O Brasil manteve o 85º lugar no ranking
do Índice de Desenvolvimento Humano preparado pelo Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento, posto apresentado desde 2007. O índice
obtido foi de 0,730, em uma escala que vai de 0 a 1. Com essa nota, o
País permanece no grupo de Desenvolvimento Humano Alto.
Apesar da estagnação refletida no
ranking, integrantes do PNUD capricharam nos elogios feitos ao
desempenho do País nas últimas décadas. “O País mudou o padrão histórico
em muito pouco tempo e é reconhecido por isso”, afirmou o coordenador
residente do sistema ONU no Brasil, Jorge Chediek.
O IDH é calculado com base em
indicadores de renda, educação e longevidade, ou seja, saúde. Os dados
revisados para 2011 atribuem ao Brasil o índice 0,728. A Noruega,
primeira colocada no ranking, chegou a 0,955.
O PNUD reconheceu que utiliza em seu
trabalho dados menos atualizados que os do governo brasileiro – motivo
de críticas oficiais no passado. Se os dados mais recentes tivessem sido
utilizados, o IDH seria mais alto: 0,754.
O Brasil aparece 137 vezes nos textos,
gráficos e tabelas do relatório – um recorde desde a primeira avaliação
do PNUD, feita em 1990. Uma das razões desse destaque é o próprio
enfoque do trabalho, centrado no crescimento econômico dos países em
desenvolvimento e nas consequências sociais do fenômeno. O título do
relatório é “A ascensão do Sul – progresso humano em um mundo diverso”.
Entre 1990 e 2012, praticamente todos os
países tiveram melhoras em seu IDH. Mas o Brasil aparece em um grupo de
40 nações que, no período, apresentaram desempenho “significativamente
superior” ao previsto, dada sua condição em 1990. Na mesma categoria
estão China, Índia, Coreia do Sul, Turquia e México, entre outros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário