sexta-feira, 24 de abril de 2009

O último homem no prólogo de "Assim Falava Zaratustra".



“Vede que sou um arauto do raio e uma pesada gota que cai da nuvem. Mas esse raio se chama super-homem”. Nietzsche anuncia um além do homem que, mesmo tentando descrevê-lo no prólogo desta obra, não sabemos de fato quem é este homem ou este além do homem, porque ele é muito mais do podemos pensar sobre ele, é algo que a nossa razão não dá conta.
No entanto, essa obra escrita no final do século XIX, entre 1882 a 1886, mostraria marcadamente um período muito intenso de toda atividade literária de Nietzsche, uma vez que fora escrita em paralelo com outra grande obra de sua autoria, “A Gaia Ciência”. Logo após a criação dessas duas pérolas da Filosofia, surge uma outra que é contemporânea, não menos importante, “Para Além do Bem e do Mal”.
Certamente, “Assim falava Zaratustra” não é uma de suas obras das mais fáceis, haja vista o tom do autor carregado de metáforas, variados personagens e bastante profético.
Zaratustra atinge a todos com seu discurso, embora saiba que não estão nem aí pra ele, pois fala diretamente à Cultura, da qual temos grande orgulho, porque é o que nos diferencia dos pastores de cabras. Mesmo assim, insiste em falar. Seu desejo é anunciar. Falar de quê? Anunciar o quê? De algo desprezível, isto é, do último homem.
“Chegou o tempo para que o homem se fixe em um objetivo. Chegou o tempo para que o homem semeie o germe de sua mais elevada esperança. Para isso, seu solo é ainda bastante rico. Mas um dia pobre e árido será esse terreno e nele já não poderá germinar nenhuma grande árvore. Ai! Aproxima-se o tempo em que o homem já não lançará por sobre o homem a flecha de seu desejo e em que a corda de seu arco terá desaprendido a vibrar. Isso vos digo: é preciso ter ainda um caos dentro de si para gerar uma estrela que dança. Isso vos digo: tendes ainda um caos dentro de vós. Ai! Aproxima-se o tempo em que o homem jaó não conseguirá gerar estrela alguma. Aproxima-se o tempo do mais desprezível dos homens, daquele que já não pode se desprezar a si mesmo”(Nietzsche, Assim falava Zaratustra, pág. 21).
Até aqui já seria suficiente para julgar as palavras de Nietzsche acerca do possível homem que a humanidade iria vislumbrar. Que a humanidade iria gerar. Um homem além de seu tempo, mas muito mais desprezível do que antes. Há mais de um século distante de nós, Nietzsche fora capaz de se aperceber imbuído de um vigor fora do comum que o apoderou de si mesmo para intuir um além do homem que não conhece, independente, mas que não é o homem, disso ele tem certeza. Este além do homem não o homem. É algo a que ele aspira, que deseja ardentemente. Zaratustra continua incansável seu discurso:
“Olhai! Vou mostrar-lhes o último homem. Que é o amor? Que é a criação? O que é um desejo ardente? O que é uma estrela? Isso pergunta o último homem e pisca os olhos”(ibidem, pág. 22). Nietzsche coloca na boca de seu personagem, Zaratustra, ironia e verdades que nos chocam ainda hoje. O mundo passa constantemente pela escassez de homens criadores, amorosos, cheios de desejos, que procure uma estrela, enfim... Poetas, filósofos, artistas, professores, políticos, religiosos, padres, pastores... Onde estão vocês? É, de fato, um cala boca em todos aqueles que se denominam donos de uma cultura neoliberal, cuja finalidade é só o lucro, em que a base da economia é o dinheiro, a moeda. A crise econômica chegou a um colapso, a estágios mais do que urgentes devido ao interesse do homem em manipular seu dinheiro apenas para sua sobrevivência sem precisar trabalhar. Ganhar dinheiro com dinheiro, sem trabalhar. Esta é a dura realidade imposta por um modelo econômico neoliberal que se encontra em crise, em declínio. Mais uma fase do capitalismo chegando ao seu fim. Que homens queremos ser? A voz de Zaratustra soa em nossos ouvidos ainda hoje. É mais atual do que nunca!
Com toda sagacidade de Nietzsche, Zaratustra ainda tocou num grave problema de nosso tempo sem viver nesse tempo, saúde e doenças. A cultura da saúde idolatrou a cultura da beleza. Fazer exercícios físicos e duras dietas tornou-se obsessão para milhares de pessoas em todo o mundo. A prioridade deixou de ser a saúde para se tornar uma busca incontrolável pelo corpo esbelto. Quem é magro é belo. Quem é gordo é feio. Valores que mudaram a curto prazo. Somos escravos dessa cultura, modelos únicos que são seguidos por modismos sem nenhum tipo de reflexão, de crítica, de gosto, de respeito aos valores individuais. Apenas se aceita e se vive assim. Mas voltemos a Nietzsche. Socorra-nos, por favor.
“A terra se tornará então pequena, e sobre ela andará aos saltos o último homem, que torna tudo pequeno. Sua espécie é indestrutível como a do pulgão. O último homem será o que viver mais tempo. Descobrimos a felicidade – dizem os últimos homens e piscam os olhos. Abandonaram as regiões onde a vida era dura porque precisam de calor. Ainda amam o vizinho e se encostam nele porque uma pessoa necessita calor. Doença e desconfiança são, a seus olhos, pecado. Anda-se com toda a cautela. Insensato aquele que ainda tropeça nas pedras e nos homens! Vez por outra, algum veneno. É algo que proporciona agradáveis sonhos. E, no fim, muito veneno para morrer agradavelmente. Trabalha-se ainda porque o trabalho distrai. Mas toma-se cuidados para que a distração não se transforme em cansaço. Já não se sente necessidade de ser pobre ou rico. São duas coisas demasiado penosas. Quem quererá ainda governar? Quem quererá ainda obedecer? São duas coisas por demais penosas. Nenhum pastor e só um rebanho! Todos querem a mesma coisa, todos são iguais. Aquele que pensar de modo diverso, que encaminhe voluntariamente seus passos para o manicômio. Em outros tempos, todos eram loucos, dizem os mais perspicazes e piscam os olhos. Somos sábios e sabemos tudo o que se passou antigamente. Dessa maneira temos do que zombar sem cessar. Subsistirão ainda querelas, mas a reconciliação vem depressa, com receio de estragar a digestão. Não vai faltar um pouco de prazer durante o dia e outro tanto durante a noite. Mas reverenciar-se-á a saúde. Descobrimos a felicidade, dizem os últimos homens e piscam os olhos”(ibidem).


Cf.: NIETZSCHE, F. W. Assim Falava Zaratustra. São Paulo: Escala.

Jackislandy Meira de M. Silva,
Professor e Filósofo.
Confiram:
www.umasreflexoes.blogspot.com
www.chegadootempo.blogspot.com

sábado, 18 de abril de 2009

SEU DESÍGNIO IRÁ LEVÁ-LO ONDE VOCÊ É CELEBRADO, EM VEZ DE TOLERADO.

(a foto é uma apresentação teatral dos alunos da Escola Aprígio Soares, ano passado em Florânia, sob uma forte expectativa de mudança de vida, cheios de sonhos e entusiasmadas com seus desígnios).


A expressão acima, muito bem dita e ensinada por um dos maiores conferencistas dos EUA, Dr. Mike Murdock, mostra afirmativamente que nós precisamos proteger o dom de Deus que há em nós, não dando nenhum espaço para a discriminação, para a rejeição ou para a baixa-estima. Estava dizendo a pouco para uma pessoa muito especial que temos, todos nós sem exceção, algo muito precioso dentro de nós que precisamos descobrir e zelar por isso. Esse "isso" é o seu desígnio para o qual você foi criado. Jesus disse aos seus discípulos que alguém, em algum lugar, em algum momento, irá celebrá-lo, valorizá-lo:


"E, em qualquer cidade ou aldeia em que entrardes, procurai saber quem nela seja digno e hospedai-vos aí até que vos retireis. E, quando entrardes nalguma casa, saudai-a; e, se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; mas, se não for digna, torne para voz a vossa paz. E, se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó dos vossos pés"(Mateus 10.11-14).


A intimidade deve ser ganha. Jesus recebia diferentes demonstrações de amor. João, o amado, deitava a cabeça em seu ombro. Pedro, Tiago e João eram seus três principais confidentes. Os 12 discipulos viajavam com Ele. Além disso, havia outros ajudadores de seu ministério e as multidões. A busca pelo Mestre determinava o acesso que Jesus dava aos outros.


Não existe fim para as dúvidas que o inimigo coloca em sua mente sobre a sua vida e o seu desígnio. É bom avaliar seus esforços, analisar sua produtividade e esforçar-se para viver no mais alto nível espiritual.


Jesus disse aos discipulos para avaliarem a casa a ser visitada. Examine as pessoas com quem você estará. Pergunte a si mesmo: "Essas pessoas valem os dons que Deus me concedeu? Elas são capazes de celebrar-me como um tesouro?


Qualifique o solo ao seu redor antes de plantar a semente de sua vida. Lembre-se: seu desígnio irá levá-lo onde você é celebrado, em vez de tolerado. O que conta aqui é o fato de sermos valorizados e celebrados aonde formos, mas nunca tolerados. Não se esqueça dessas palavras de sabedoria.






Adaptado por Jackislandy Meira de M. Silva, do Livro: "O Desígnio, O Sonho e O Destino" de Mike Murdock, Rio de Janeiro: Ed. Gospel. 2009.


sexta-feira, 17 de abril de 2009

Concursados de Florânia protestam contra atitude do prefeito


Prefeito de Florânia reabre Processo Administrativo contra Funcionários Concursados.Este seu argumento ou falácia, Sr. Prefeito, de dizer que tudo está na Lei não funciona para as mentes sãs e de espírito atilado. Isso só revela seu escravo legalismo desenfreado, sem ética, sem espírito e sem autonomia na concorrência para o bem e para a prática da justiça.
Com artimanhas maquiavélicas de oportunismo pensa enganosamente que vai longe a fazer injustiças às claras contra o povo e a praticar crime de perseguição política em nosso meio. Estás enganado, embaraçado e desumano, insensível às necessidades alheias. Alguns o chamam de mal, isso é um elogio. És um despreparado! Florânia assiste de camarote a um show de despreparo do atual gestor.
Na medida em que se pretendeu advogar como Prefeito – e não a gerir como Prefeito - , o atual “Prefeito advogado”, digo, “Advogado Prefeito” fracassa em sua empresa de administrar uma cidade tão rica culturalmente, cuja imagem anda comprometida aqui e lá fora por causa de seus desmandos. É o que qualquer um, de fato como de direito, pode constatar:
“Um caos administrativamente” que dispensa qualquer análise política, por mais rasteira que seja, a seu respeito. Com isso, ao invés de estar planejando ou projetando como administrar estruturalmente sua cidade, sobram-lhe tempo e dinheiro suficientes para REABRIR UM PROCESSO ADMINISTRATIVO (alegando averiguar a regularidade da nomeação dos servidores, tendo em consideração a efetiva existência, ou não, de vagas legalmente criadas para os cargos atualmente ocupados) contra funcionários que só querem trabalhar sossegadamente sem nenhum aborrecimento ou constrangimento. E novamente, o presente ato do Sr. Prefeito encontra-se eivado de contradições. Um olhar atento encontra gritantes contradições.
Seu legalismo mata, “como a traça ou a ferrugem”, consome ou corrói, porque justifica suas más ações no direito, mas não se serve dele para promover o bem e a dignidade humanas. Enquanto a palavra de ordem da atual administração devia ser “RECONHECIMENTO”, o que se percebe é o “DESCONHECIMENTO” dos direitos trabalhistas.
Já que optou por ser político, deveria, ao menos, zelar pelo erário público, aplicando com mais transparência nosso dinheiro, do que propalar por aí a enfadonha ideia de que “só faz assim”, ou “só faz isso” ou “só acontece aquilo” porque a lei permite. A lei deve libertar o homem e não escravizá-lo. Do contrário, deveria ter ficado como advogado, esforçando-se para trabalhar o mais eficazmente possível como defensor, isso sim, dos interesses do povo e da legislação brasileira. Infelizmente, veio a ser Prefeito, aqui está o ponto; para servir ao povo quando o fere de modo gritante; diminuir as injustiças quando multiplica ofensas e constrangimentos entre os mais simples do povo; para ser ético e responsável no cargo que ora ocupa quando prefere o contrário, agredir a ética de pessoas de bem que só querem trabalhar legalmente no cargo a que foram nomeadas, enquanto dezenas ou até centenas de pessoas são contratadas ilegalmente, de modo escuso, para prestar serviços à Prefeitura de Florânia. Um absurdo!


ASSINA: Funcionários concursados de Florânia que assumem legalmente seus cargos.
Fonte: www.robsonpiresxerife.com

quinta-feira, 16 de abril de 2009

É tempo de conquistar.

Os céus são os céus do SENHOR; mas a terra, deu-a ele aos filhos dos homens. (Salmo 115.16)
A partir do que está escrito no Salmo 115.16, é fácil concluir que Deus deu a terra para ser conquistada pelo homem, independente da sua fé. Contudo, é preciso ir ao encontro daquilo que se almeja no âmbito material e espiritual. Mas há uma promessa específica para o povo de Deus em Deuteronômio 28.13: E o SENHOR te porá por cabeça e não por cauda; e só estarás em cima e não debaixo, quando obedeceres aos mandamentos do SENHOR, teu Deus, que hoje te ordeno, para os guardar e fazer. Dentre tantos elementos que podem ser apresentados, destaco seis fundamentais para que você seja um vitorioso: 1)fazer escolhas certas, com base na razão e na Palavra de Deus; 2)ser uma pessoa ativa e produtiva; 3)não desperdiçar os recursos (tempo, bens e talentos);4)ter disciplina e respeitar regras, princípios e autoridades; 5)ter ambição e projetos. 6)Ter alvos espirituaisA pessoa que deseja conquistar seus sonhos, primeiro, precisa aprender a fazer escolhas certas na vida. O livre-arbítrio e a consciência nos tornam diferentes dos animais e semelhantes a Deus. O ser humano é livre para decidir o que almeja. Quando o faz, suas ações são dirigidas para o seu alvo e para as prioridades que estabeleceu. No entanto, para definir seus objetivos, deve usar a inteligência (a capacidade de aprender, apreender e compreender) e a sabedoria (a capacidade de discernir as coisas, distinguindo o que é mais importante, com prudência, sensatez).
Não permita que suas escolhas sejam feitas com base apenas em emoções, na intuição ou na opinião dos outros. Estes elementos até podem influenciar sua decisão, porém são subsídios secundários. É a Palavra de Deus que deve orientar suas escolhas. Ela é a verdade e a fonte da sabedoria (Pv 3.13-18).
Em segundo lugar, se você quer conquistar seus objetivos, preste atenção ao que é dito em Gênesis 2.15: Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar. O Altíssimo colocou o homem na terra para produzir e gerar bem-estar, pois não suporta a improdutividade. Ele chama o servo que não quis ser produtivo de negligente e mau (Mateus 25.26). Com isso, aprendemos que ninguém conquista nada se não for produtivo.
Em terceiro lugar, Deus colocou o homem na terra para lavrar, cuidar, zelar, e não para desperdiçar. O Senhor detesta o desperdício. Em Tiago 4.3, está escrito: Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites. Em Isaías 55.2, o povo é exortado porque gastava o dinheiro com aquilo que não era pão; consumia o produto do seu trabalho com algo que não tinha valor e não alimentava nem o corpo nem a alma. Tem gente que só compra besteira. Não pode ver uma liquidação, que corre para comprar o que não precisa. Como é que você quer conquistar algo maior se desperdiça tudo com bobagens?Em quarto lugar, quem deseja conquistar seus sonhos, precisa ter disciplina, obedecer às regras, aos princípios e às autoridades. Para se comprar um apartamento, é necessário ter o dinheiro da entrada e arcar com prestações que caibam dentro do orçamento. Isto é uma regra, um princípio que não deve ser quebrado.Ser submisso às autoridades é outro elemento fundamental. O ser humano precisa aprender a obedecer. Não adianta querer fazer o que se quer, desrespeitar o chefe, sublevar a ordem imposta e tentar dar-lhe uma rasteira para ocupar posições maiores.Em quinto lugar, tenha ambição, desejo de conquistar algo superior. Isto será uma força motivadora para você agir na vida. Almeje comprar um imóvel e não mais viver de aluguel; almeje ser um profissional de sucesso, uma pessoa melhor. Mas lembre-se de que, para galgar patamares superiores, você precisa ser liberal.Contudo, ao ambicionar algo melhor e uma posição superior, cuidado com quatro coisas destrutivas que impedem o homem de alcançar seus objetivos: a ganância (desejar algo a qualquer preço, não se importando se é ilícito e se prejudicará seu próximo), a cobiça (a ambição desmedida por riquezas e o desejo desenfreado de atender à sua natureza), a inveja (o desgosto e pesar pelo sucesso do outro) e o egoísmo (o amor e a consideração excessiva por si mesmo, a ponto de desprezar o interesse dos outros).
Qual o remédio para esses males? É amar a Deus e a seu próximo como a si mesmo; é ser liberal, bondoso e altruísta!Em Provérbios 19.17 (ARA), é dito: Ser bondoso com os pobres é emprestar ao SENHOR, e ele nos devolve o bem que fazemos. Em Provérbios 3.9,10, há uma grande promessa: Honra ao SENHOR com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão os teus celeiros abundantemente, e trasbordarão de mosto os teus lagares. Priorizar a Deus e ser bondoso e liberal, abençoando outros com nossos bens materiais, livra-nos da ganância!
Além disso, a vida não se resume apenas às conquistas materiais; existem as conquistas espirituais. E a pessoa inteligente considera essas duas dimensões.
Sendo assim, estabeleça objetivos materiais, mas não se esqueça de ter alvos espirituais. Deseje conhecer Deus e aprofundar sua comunhão com Ele. Para alcançar este propósito, ore e consagre-se. O Senhor quer manifestar-se e tem coisas tremendas, que você não sabe, para revelar-lhe. Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós (Tiago 4.8a).
Também é necessário buscar conhecimento maior da Bíblia. Nunca vi tantos crentes rasos no conhecimento divino. Errais, não conhecendo as Escrituras (Mateus 22.49). Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios (1 Timóteo 4.1).
Há um bombardeio na mídia para desmerecer a Bíblia, como se ela fosse um livro de mentiras. Há uma pressão nas escolas para ensinar que o universo é obra do acaso, uma questão de evolução. Há artimanhas de todo tipo para deturpar a Palavra. É tempo de conhecer o Deus que você serve. Só assim poderá dizer como Paulo, em 2 Timóteo 1.12: Eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia.
O que você está fazendo para este Deus que tudo faz, que salva, liberta, transforma, abençoa e dá vida? Não fique apenas preocupado com a corrida pela sobrevivência. Use seu tempo, seu talento e seus recursos na obra do Senhor também. Seja mais agradável e relacione-se melhor com as pessoas.
É tempo de conquistar vidas para Cristo, e você é o maior instrumento para isto! Quantas pessoas você leva à igreja durante o ano? Este é um tempo de uma nova unção de Deus sobre a sua vida, de um novo patamar espiritual! O Altíssimo quer levá-lo a uma nova estação e derramar um óleo fresco sobre a sua cabeça. O Senhor quer levantá-lo com poder e autoridade. Ele quer usá-lo! Saia, então, da mesmice e da mediocridade.
Que a mão de Deus esteja sobre você! Que as janelas dos céus sejam abertas! Que coisas novas aconteçam na sua vida! Aquilo que o ouvido não ouviu, que o olho não viu e que não chegou ao nosso coração é o que Ele tem preparado para você.
Pastor Silas Malafaia

NOVA TABELA DE REMUNERAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO


Aí estão as promoções para Janeiro de 2010. Confira, são nossas conquistas com a greve da Educação. Mais lutas virão para a real implementação do Piso Nacional em nosso Estado do RN.



Fonte: www.grevedaeducacao.zip.net

quarta-feira, 15 de abril de 2009

SIMPLESMENTE SENSACIONAL !!!



As primeiras páginas dos jornais de hoje em todo o mundo.

Cada bolinha laranja nos mapas dos continentes são jornais de cidades daquele estado ou País;

- Você clica, e todos os dias tem a 1ª página de cada jornal.
Nessa capa, terá link (Site), se quiser se aprofundar...
Ao posicionar sobre a bolinha desejada, ao lado aparece a 1ªpágina dos jornais.
Clicando sobre a bolinha, você tem a página em tamanhomaior, para facilitar a sua visualização.
Alguns (maiores) do Brasil. Bom proveito!!!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

As cinco vias da existência de Deus.


Certamente, todo bom aluno de filosofia ou de teologia já deve ter deparado com as cinco vias ou caminhos que levam a admitir a existência de Deus, por um mestre do séc. XII, alta Idade Média, Tomás de Aquino, o qual se apropria da metafísica aristotélica para fundamentar a existência divina.
Num primeiro momento deste método, chamado de cinco vias da existência de Deus, tomaremos a realidade de todo o nosso ser, do mundo e dos fatos. Depois, no segundo momento, tomaremos por base a experiência, as causas desta realidade e dos fatos, dos efeitos. Este é o momento da Filosofia, do porquê, daquela inquirição que desde a idade infantil nos rodeia e nos persegue, de modo algum, nos satisfaz porque perguntamos pela existência. Os seres que existem não possuem essa existência por força de sua própria natureza. Dizer o contrário disso significa que este ser não tem o porquê de sua existência. Todo ser que não tem a razão de seu existir, quer dizer que existe outro que o faz existir. De repente, nós nos damos conta de toda a realidade, dos entes, dos seres, dos fatos, do mundo e vemos que estes seres não são causadores, não têm a razão de seu existir e por isso não existiam antes e deixarão de existir porque estes seres não têm essência própria, não têm a causa própria.
Chegamos, com isso, ao terceiro momento, onde partimos do ser contingente para o ser necessário. Quando observamos e, por isso, admitimos a existência do movimento ao Motor imóvel, por conseguinte a passagem das causas segundas para a causa primeira, tocamos num ponto crítico das provas da existência de Deus, a causalidade. De certa forma, os cientistas ou alguns deles não reconhecem a importância do princípio de causalidade. E eles perguntam, onde está Deus? Se nós o sentíssemos, o tocássemos, o víssemos, falássemos com ele. Para os intelectuais, as causas só servem a partir da própria existência, a partir do homem, das coisas(o que importa para eles é a causa já na existência, já nos efeitos, portanto, o princípio da causalidade é um tanto contraditório e ingênuo).
Porém, a terceira via se trata de um caminho, um argumento para a existência de Deus, o mais metafísico de todos eles. O ser contingente exige o ser necessário. O universo inteiro é um conjunto de seres contingentes. Ora, dentro deste universo inteiro existe um só que não o é, e também, um ser incriado e não mutável.
Portanto, todos os seres que compõem o universo são contingentes, ou seja, podem ser ou não-ser, podem existir ou não existir. Enquanto eles existem podem mudar seu modo de ser. Este não é determinado no existir, depende de sua racionalidade ao existir e ao ser contingente. Não depende do homem e de sua racionalidade a bondade, mas a racionalidade. Ele não tem em si o que é necessário e suficiente para poder existir. Logo, existe uma causa ou deve existir uma causa que os façam existir. Onde tem sua própria necessidade e suficiência na razão de ser, de existir.
Além do universo de seres contingentes, deve também existir um ser, um único ser que tem sua própria razão de existir e a razão de outros seres existirem, originarem-se. Só a inteligência ordena os meios ao fim. O ser inteligente é aquele que ordena os meios para o fim. É preciso conhecer o meio, o fim e a relação do meio para com o fim.
No mais, a finalidade não pode ser admitida sem que haja uma inteligência. Aqui está o ponto, é simplíssimo esse argumento como se estar diante de um relógio, de uma estátua, de um computador. É o homem que está realizando, construindo, descobrindo estes meios, esta ordem para se chegar a um fim. No entanto, não foi o homem quem criou a ordem geral, não foi o homem quem ordenou o mundo. Por conseguinte, a inteligência ordenadora do mundo é de um ser diferente deste mundo e que gerou tudo e a todos, que criou o universo com tudo o que há nele. Esse ser é Deus.
“O Deus eterno(...) passou diante de mim, eu não contemplei o seu rosto(...). Estudei aqui e acolá essa sua passagem...”(Tomás de Aquino).
A astronomia cada vez mais encontra resquício da existência de Deus.
A quinta via foi encimada, de modo muito sutil, uma vez que indica a ordem do cosmo ao Supremo ordenador que é Deus. Estupefato, foram estas as palavras de Keppler: “Dou-te graças por fazer-me e contemplar as obras de suas mãos...”
Acabamos de ver um pouco o que nos diz os argumentos sobre as cinco vias de Tomás de Aquino acerca da existência de Deus. Com elas, o homem sente um desejo natural de felicidade que nenhum bem finito e material pode saciar esse desejo. Há somente alguém que nos pode saciar plenamente em sua infinitude, misericórdia e bondade que é Deus. Deus existe!!!
Concluímos... Existe. Existe.
A lei moral se impõe à nossa conduta porque o homem é capaz de perceber que a lei de fazer o bem em evitar o mal não foi criada por ele mesmo, e sim apenas descoberta. Isso nos impressiona longamente, pois sentimos realmente a necessidade de um legislador supremo que criou a arte de amar ordenadamente. Esse autor é DEUS.



Jackislandy Meira de M. Silva,
Professor e Filósofo.
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sexta-feira, 3 de abril de 2009

Uma declaração filosófica de amor...

Uma declaração filosófica de amor
Uma declaração filosófica de amor?
Poderia ser, por exemplo, a seguinte:
Há o amor segundo Platão: 'Eu te amo, tu me fazes fal­ta, eu te quero.'
Há o amor segundo Aristóteles ou Spinoza: 'Eu te amo: és a causa da minha alegria, e isso me regozija.'
Há o amor segundo Simone Weil ou Jankélévitch: 'Eu te amo como a mim mesmo, que não sou nada, ou quase nada, eu te amo como Deus nos ama... Eu te amo como qualquer um: ponho minha força a serviço da tua fra­queza, minha pouca força a serviço da tua imensa fraqueza...'
Eros, philia, agapé: o amor que toma, que só sabe gozar ou sofrer, possuir ou perder; o amor que se regozija e com­partilha, que quer bem a quem nos faz bem; enfim, o amor que aceita e protege, que dá e se entrega, que nem precisa mais ser amado...
Eu te amo de todas essas maneiras: eu te tomo avida­mente, eu compartilho alegremente tua vida, tua cama, teu amor, eu me dou e me abandono suavemente... Obrigado por ser o que és, obrigado por existir e por me ajudar a existir!"

André Comte-Sponville

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sexta-feira, 24 de abril de 2009

O último homem no prólogo de "Assim Falava Zaratustra".



“Vede que sou um arauto do raio e uma pesada gota que cai da nuvem. Mas esse raio se chama super-homem”. Nietzsche anuncia um além do homem que, mesmo tentando descrevê-lo no prólogo desta obra, não sabemos de fato quem é este homem ou este além do homem, porque ele é muito mais do podemos pensar sobre ele, é algo que a nossa razão não dá conta.
No entanto, essa obra escrita no final do século XIX, entre 1882 a 1886, mostraria marcadamente um período muito intenso de toda atividade literária de Nietzsche, uma vez que fora escrita em paralelo com outra grande obra de sua autoria, “A Gaia Ciência”. Logo após a criação dessas duas pérolas da Filosofia, surge uma outra que é contemporânea, não menos importante, “Para Além do Bem e do Mal”.
Certamente, “Assim falava Zaratustra” não é uma de suas obras das mais fáceis, haja vista o tom do autor carregado de metáforas, variados personagens e bastante profético.
Zaratustra atinge a todos com seu discurso, embora saiba que não estão nem aí pra ele, pois fala diretamente à Cultura, da qual temos grande orgulho, porque é o que nos diferencia dos pastores de cabras. Mesmo assim, insiste em falar. Seu desejo é anunciar. Falar de quê? Anunciar o quê? De algo desprezível, isto é, do último homem.
“Chegou o tempo para que o homem se fixe em um objetivo. Chegou o tempo para que o homem semeie o germe de sua mais elevada esperança. Para isso, seu solo é ainda bastante rico. Mas um dia pobre e árido será esse terreno e nele já não poderá germinar nenhuma grande árvore. Ai! Aproxima-se o tempo em que o homem já não lançará por sobre o homem a flecha de seu desejo e em que a corda de seu arco terá desaprendido a vibrar. Isso vos digo: é preciso ter ainda um caos dentro de si para gerar uma estrela que dança. Isso vos digo: tendes ainda um caos dentro de vós. Ai! Aproxima-se o tempo em que o homem jaó não conseguirá gerar estrela alguma. Aproxima-se o tempo do mais desprezível dos homens, daquele que já não pode se desprezar a si mesmo”(Nietzsche, Assim falava Zaratustra, pág. 21).
Até aqui já seria suficiente para julgar as palavras de Nietzsche acerca do possível homem que a humanidade iria vislumbrar. Que a humanidade iria gerar. Um homem além de seu tempo, mas muito mais desprezível do que antes. Há mais de um século distante de nós, Nietzsche fora capaz de se aperceber imbuído de um vigor fora do comum que o apoderou de si mesmo para intuir um além do homem que não conhece, independente, mas que não é o homem, disso ele tem certeza. Este além do homem não o homem. É algo a que ele aspira, que deseja ardentemente. Zaratustra continua incansável seu discurso:
“Olhai! Vou mostrar-lhes o último homem. Que é o amor? Que é a criação? O que é um desejo ardente? O que é uma estrela? Isso pergunta o último homem e pisca os olhos”(ibidem, pág. 22). Nietzsche coloca na boca de seu personagem, Zaratustra, ironia e verdades que nos chocam ainda hoje. O mundo passa constantemente pela escassez de homens criadores, amorosos, cheios de desejos, que procure uma estrela, enfim... Poetas, filósofos, artistas, professores, políticos, religiosos, padres, pastores... Onde estão vocês? É, de fato, um cala boca em todos aqueles que se denominam donos de uma cultura neoliberal, cuja finalidade é só o lucro, em que a base da economia é o dinheiro, a moeda. A crise econômica chegou a um colapso, a estágios mais do que urgentes devido ao interesse do homem em manipular seu dinheiro apenas para sua sobrevivência sem precisar trabalhar. Ganhar dinheiro com dinheiro, sem trabalhar. Esta é a dura realidade imposta por um modelo econômico neoliberal que se encontra em crise, em declínio. Mais uma fase do capitalismo chegando ao seu fim. Que homens queremos ser? A voz de Zaratustra soa em nossos ouvidos ainda hoje. É mais atual do que nunca!
Com toda sagacidade de Nietzsche, Zaratustra ainda tocou num grave problema de nosso tempo sem viver nesse tempo, saúde e doenças. A cultura da saúde idolatrou a cultura da beleza. Fazer exercícios físicos e duras dietas tornou-se obsessão para milhares de pessoas em todo o mundo. A prioridade deixou de ser a saúde para se tornar uma busca incontrolável pelo corpo esbelto. Quem é magro é belo. Quem é gordo é feio. Valores que mudaram a curto prazo. Somos escravos dessa cultura, modelos únicos que são seguidos por modismos sem nenhum tipo de reflexão, de crítica, de gosto, de respeito aos valores individuais. Apenas se aceita e se vive assim. Mas voltemos a Nietzsche. Socorra-nos, por favor.
“A terra se tornará então pequena, e sobre ela andará aos saltos o último homem, que torna tudo pequeno. Sua espécie é indestrutível como a do pulgão. O último homem será o que viver mais tempo. Descobrimos a felicidade – dizem os últimos homens e piscam os olhos. Abandonaram as regiões onde a vida era dura porque precisam de calor. Ainda amam o vizinho e se encostam nele porque uma pessoa necessita calor. Doença e desconfiança são, a seus olhos, pecado. Anda-se com toda a cautela. Insensato aquele que ainda tropeça nas pedras e nos homens! Vez por outra, algum veneno. É algo que proporciona agradáveis sonhos. E, no fim, muito veneno para morrer agradavelmente. Trabalha-se ainda porque o trabalho distrai. Mas toma-se cuidados para que a distração não se transforme em cansaço. Já não se sente necessidade de ser pobre ou rico. São duas coisas demasiado penosas. Quem quererá ainda governar? Quem quererá ainda obedecer? São duas coisas por demais penosas. Nenhum pastor e só um rebanho! Todos querem a mesma coisa, todos são iguais. Aquele que pensar de modo diverso, que encaminhe voluntariamente seus passos para o manicômio. Em outros tempos, todos eram loucos, dizem os mais perspicazes e piscam os olhos. Somos sábios e sabemos tudo o que se passou antigamente. Dessa maneira temos do que zombar sem cessar. Subsistirão ainda querelas, mas a reconciliação vem depressa, com receio de estragar a digestão. Não vai faltar um pouco de prazer durante o dia e outro tanto durante a noite. Mas reverenciar-se-á a saúde. Descobrimos a felicidade, dizem os últimos homens e piscam os olhos”(ibidem).


Cf.: NIETZSCHE, F. W. Assim Falava Zaratustra. São Paulo: Escala.

Jackislandy Meira de M. Silva,
Professor e Filósofo.
Confiram:
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sábado, 18 de abril de 2009

SEU DESÍGNIO IRÁ LEVÁ-LO ONDE VOCÊ É CELEBRADO, EM VEZ DE TOLERADO.

(a foto é uma apresentação teatral dos alunos da Escola Aprígio Soares, ano passado em Florânia, sob uma forte expectativa de mudança de vida, cheios de sonhos e entusiasmadas com seus desígnios).


A expressão acima, muito bem dita e ensinada por um dos maiores conferencistas dos EUA, Dr. Mike Murdock, mostra afirmativamente que nós precisamos proteger o dom de Deus que há em nós, não dando nenhum espaço para a discriminação, para a rejeição ou para a baixa-estima. Estava dizendo a pouco para uma pessoa muito especial que temos, todos nós sem exceção, algo muito precioso dentro de nós que precisamos descobrir e zelar por isso. Esse "isso" é o seu desígnio para o qual você foi criado. Jesus disse aos seus discípulos que alguém, em algum lugar, em algum momento, irá celebrá-lo, valorizá-lo:


"E, em qualquer cidade ou aldeia em que entrardes, procurai saber quem nela seja digno e hospedai-vos aí até que vos retireis. E, quando entrardes nalguma casa, saudai-a; e, se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; mas, se não for digna, torne para voz a vossa paz. E, se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó dos vossos pés"(Mateus 10.11-14).


A intimidade deve ser ganha. Jesus recebia diferentes demonstrações de amor. João, o amado, deitava a cabeça em seu ombro. Pedro, Tiago e João eram seus três principais confidentes. Os 12 discipulos viajavam com Ele. Além disso, havia outros ajudadores de seu ministério e as multidões. A busca pelo Mestre determinava o acesso que Jesus dava aos outros.


Não existe fim para as dúvidas que o inimigo coloca em sua mente sobre a sua vida e o seu desígnio. É bom avaliar seus esforços, analisar sua produtividade e esforçar-se para viver no mais alto nível espiritual.


Jesus disse aos discipulos para avaliarem a casa a ser visitada. Examine as pessoas com quem você estará. Pergunte a si mesmo: "Essas pessoas valem os dons que Deus me concedeu? Elas são capazes de celebrar-me como um tesouro?


Qualifique o solo ao seu redor antes de plantar a semente de sua vida. Lembre-se: seu desígnio irá levá-lo onde você é celebrado, em vez de tolerado. O que conta aqui é o fato de sermos valorizados e celebrados aonde formos, mas nunca tolerados. Não se esqueça dessas palavras de sabedoria.






Adaptado por Jackislandy Meira de M. Silva, do Livro: "O Desígnio, O Sonho e O Destino" de Mike Murdock, Rio de Janeiro: Ed. Gospel. 2009.


sexta-feira, 17 de abril de 2009

Concursados de Florânia protestam contra atitude do prefeito


Prefeito de Florânia reabre Processo Administrativo contra Funcionários Concursados.Este seu argumento ou falácia, Sr. Prefeito, de dizer que tudo está na Lei não funciona para as mentes sãs e de espírito atilado. Isso só revela seu escravo legalismo desenfreado, sem ética, sem espírito e sem autonomia na concorrência para o bem e para a prática da justiça.
Com artimanhas maquiavélicas de oportunismo pensa enganosamente que vai longe a fazer injustiças às claras contra o povo e a praticar crime de perseguição política em nosso meio. Estás enganado, embaraçado e desumano, insensível às necessidades alheias. Alguns o chamam de mal, isso é um elogio. És um despreparado! Florânia assiste de camarote a um show de despreparo do atual gestor.
Na medida em que se pretendeu advogar como Prefeito – e não a gerir como Prefeito - , o atual “Prefeito advogado”, digo, “Advogado Prefeito” fracassa em sua empresa de administrar uma cidade tão rica culturalmente, cuja imagem anda comprometida aqui e lá fora por causa de seus desmandos. É o que qualquer um, de fato como de direito, pode constatar:
“Um caos administrativamente” que dispensa qualquer análise política, por mais rasteira que seja, a seu respeito. Com isso, ao invés de estar planejando ou projetando como administrar estruturalmente sua cidade, sobram-lhe tempo e dinheiro suficientes para REABRIR UM PROCESSO ADMINISTRATIVO (alegando averiguar a regularidade da nomeação dos servidores, tendo em consideração a efetiva existência, ou não, de vagas legalmente criadas para os cargos atualmente ocupados) contra funcionários que só querem trabalhar sossegadamente sem nenhum aborrecimento ou constrangimento. E novamente, o presente ato do Sr. Prefeito encontra-se eivado de contradições. Um olhar atento encontra gritantes contradições.
Seu legalismo mata, “como a traça ou a ferrugem”, consome ou corrói, porque justifica suas más ações no direito, mas não se serve dele para promover o bem e a dignidade humanas. Enquanto a palavra de ordem da atual administração devia ser “RECONHECIMENTO”, o que se percebe é o “DESCONHECIMENTO” dos direitos trabalhistas.
Já que optou por ser político, deveria, ao menos, zelar pelo erário público, aplicando com mais transparência nosso dinheiro, do que propalar por aí a enfadonha ideia de que “só faz assim”, ou “só faz isso” ou “só acontece aquilo” porque a lei permite. A lei deve libertar o homem e não escravizá-lo. Do contrário, deveria ter ficado como advogado, esforçando-se para trabalhar o mais eficazmente possível como defensor, isso sim, dos interesses do povo e da legislação brasileira. Infelizmente, veio a ser Prefeito, aqui está o ponto; para servir ao povo quando o fere de modo gritante; diminuir as injustiças quando multiplica ofensas e constrangimentos entre os mais simples do povo; para ser ético e responsável no cargo que ora ocupa quando prefere o contrário, agredir a ética de pessoas de bem que só querem trabalhar legalmente no cargo a que foram nomeadas, enquanto dezenas ou até centenas de pessoas são contratadas ilegalmente, de modo escuso, para prestar serviços à Prefeitura de Florânia. Um absurdo!


ASSINA: Funcionários concursados de Florânia que assumem legalmente seus cargos.
Fonte: www.robsonpiresxerife.com

quinta-feira, 16 de abril de 2009

É tempo de conquistar.

Os céus são os céus do SENHOR; mas a terra, deu-a ele aos filhos dos homens. (Salmo 115.16)
A partir do que está escrito no Salmo 115.16, é fácil concluir que Deus deu a terra para ser conquistada pelo homem, independente da sua fé. Contudo, é preciso ir ao encontro daquilo que se almeja no âmbito material e espiritual. Mas há uma promessa específica para o povo de Deus em Deuteronômio 28.13: E o SENHOR te porá por cabeça e não por cauda; e só estarás em cima e não debaixo, quando obedeceres aos mandamentos do SENHOR, teu Deus, que hoje te ordeno, para os guardar e fazer. Dentre tantos elementos que podem ser apresentados, destaco seis fundamentais para que você seja um vitorioso: 1)fazer escolhas certas, com base na razão e na Palavra de Deus; 2)ser uma pessoa ativa e produtiva; 3)não desperdiçar os recursos (tempo, bens e talentos);4)ter disciplina e respeitar regras, princípios e autoridades; 5)ter ambição e projetos. 6)Ter alvos espirituaisA pessoa que deseja conquistar seus sonhos, primeiro, precisa aprender a fazer escolhas certas na vida. O livre-arbítrio e a consciência nos tornam diferentes dos animais e semelhantes a Deus. O ser humano é livre para decidir o que almeja. Quando o faz, suas ações são dirigidas para o seu alvo e para as prioridades que estabeleceu. No entanto, para definir seus objetivos, deve usar a inteligência (a capacidade de aprender, apreender e compreender) e a sabedoria (a capacidade de discernir as coisas, distinguindo o que é mais importante, com prudência, sensatez).
Não permita que suas escolhas sejam feitas com base apenas em emoções, na intuição ou na opinião dos outros. Estes elementos até podem influenciar sua decisão, porém são subsídios secundários. É a Palavra de Deus que deve orientar suas escolhas. Ela é a verdade e a fonte da sabedoria (Pv 3.13-18).
Em segundo lugar, se você quer conquistar seus objetivos, preste atenção ao que é dito em Gênesis 2.15: Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar. O Altíssimo colocou o homem na terra para produzir e gerar bem-estar, pois não suporta a improdutividade. Ele chama o servo que não quis ser produtivo de negligente e mau (Mateus 25.26). Com isso, aprendemos que ninguém conquista nada se não for produtivo.
Em terceiro lugar, Deus colocou o homem na terra para lavrar, cuidar, zelar, e não para desperdiçar. O Senhor detesta o desperdício. Em Tiago 4.3, está escrito: Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites. Em Isaías 55.2, o povo é exortado porque gastava o dinheiro com aquilo que não era pão; consumia o produto do seu trabalho com algo que não tinha valor e não alimentava nem o corpo nem a alma. Tem gente que só compra besteira. Não pode ver uma liquidação, que corre para comprar o que não precisa. Como é que você quer conquistar algo maior se desperdiça tudo com bobagens?Em quarto lugar, quem deseja conquistar seus sonhos, precisa ter disciplina, obedecer às regras, aos princípios e às autoridades. Para se comprar um apartamento, é necessário ter o dinheiro da entrada e arcar com prestações que caibam dentro do orçamento. Isto é uma regra, um princípio que não deve ser quebrado.Ser submisso às autoridades é outro elemento fundamental. O ser humano precisa aprender a obedecer. Não adianta querer fazer o que se quer, desrespeitar o chefe, sublevar a ordem imposta e tentar dar-lhe uma rasteira para ocupar posições maiores.Em quinto lugar, tenha ambição, desejo de conquistar algo superior. Isto será uma força motivadora para você agir na vida. Almeje comprar um imóvel e não mais viver de aluguel; almeje ser um profissional de sucesso, uma pessoa melhor. Mas lembre-se de que, para galgar patamares superiores, você precisa ser liberal.Contudo, ao ambicionar algo melhor e uma posição superior, cuidado com quatro coisas destrutivas que impedem o homem de alcançar seus objetivos: a ganância (desejar algo a qualquer preço, não se importando se é ilícito e se prejudicará seu próximo), a cobiça (a ambição desmedida por riquezas e o desejo desenfreado de atender à sua natureza), a inveja (o desgosto e pesar pelo sucesso do outro) e o egoísmo (o amor e a consideração excessiva por si mesmo, a ponto de desprezar o interesse dos outros).
Qual o remédio para esses males? É amar a Deus e a seu próximo como a si mesmo; é ser liberal, bondoso e altruísta!Em Provérbios 19.17 (ARA), é dito: Ser bondoso com os pobres é emprestar ao SENHOR, e ele nos devolve o bem que fazemos. Em Provérbios 3.9,10, há uma grande promessa: Honra ao SENHOR com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão os teus celeiros abundantemente, e trasbordarão de mosto os teus lagares. Priorizar a Deus e ser bondoso e liberal, abençoando outros com nossos bens materiais, livra-nos da ganância!
Além disso, a vida não se resume apenas às conquistas materiais; existem as conquistas espirituais. E a pessoa inteligente considera essas duas dimensões.
Sendo assim, estabeleça objetivos materiais, mas não se esqueça de ter alvos espirituais. Deseje conhecer Deus e aprofundar sua comunhão com Ele. Para alcançar este propósito, ore e consagre-se. O Senhor quer manifestar-se e tem coisas tremendas, que você não sabe, para revelar-lhe. Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós (Tiago 4.8a).
Também é necessário buscar conhecimento maior da Bíblia. Nunca vi tantos crentes rasos no conhecimento divino. Errais, não conhecendo as Escrituras (Mateus 22.49). Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios (1 Timóteo 4.1).
Há um bombardeio na mídia para desmerecer a Bíblia, como se ela fosse um livro de mentiras. Há uma pressão nas escolas para ensinar que o universo é obra do acaso, uma questão de evolução. Há artimanhas de todo tipo para deturpar a Palavra. É tempo de conhecer o Deus que você serve. Só assim poderá dizer como Paulo, em 2 Timóteo 1.12: Eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia.
O que você está fazendo para este Deus que tudo faz, que salva, liberta, transforma, abençoa e dá vida? Não fique apenas preocupado com a corrida pela sobrevivência. Use seu tempo, seu talento e seus recursos na obra do Senhor também. Seja mais agradável e relacione-se melhor com as pessoas.
É tempo de conquistar vidas para Cristo, e você é o maior instrumento para isto! Quantas pessoas você leva à igreja durante o ano? Este é um tempo de uma nova unção de Deus sobre a sua vida, de um novo patamar espiritual! O Altíssimo quer levá-lo a uma nova estação e derramar um óleo fresco sobre a sua cabeça. O Senhor quer levantá-lo com poder e autoridade. Ele quer usá-lo! Saia, então, da mesmice e da mediocridade.
Que a mão de Deus esteja sobre você! Que as janelas dos céus sejam abertas! Que coisas novas aconteçam na sua vida! Aquilo que o ouvido não ouviu, que o olho não viu e que não chegou ao nosso coração é o que Ele tem preparado para você.
Pastor Silas Malafaia

NOVA TABELA DE REMUNERAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO


Aí estão as promoções para Janeiro de 2010. Confira, são nossas conquistas com a greve da Educação. Mais lutas virão para a real implementação do Piso Nacional em nosso Estado do RN.



Fonte: www.grevedaeducacao.zip.net

quarta-feira, 15 de abril de 2009

SIMPLESMENTE SENSACIONAL !!!



As primeiras páginas dos jornais de hoje em todo o mundo.

Cada bolinha laranja nos mapas dos continentes são jornais de cidades daquele estado ou País;

- Você clica, e todos os dias tem a 1ª página de cada jornal.
Nessa capa, terá link (Site), se quiser se aprofundar...
Ao posicionar sobre a bolinha desejada, ao lado aparece a 1ªpágina dos jornais.
Clicando sobre a bolinha, você tem a página em tamanhomaior, para facilitar a sua visualização.
Alguns (maiores) do Brasil. Bom proveito!!!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

As cinco vias da existência de Deus.


Certamente, todo bom aluno de filosofia ou de teologia já deve ter deparado com as cinco vias ou caminhos que levam a admitir a existência de Deus, por um mestre do séc. XII, alta Idade Média, Tomás de Aquino, o qual se apropria da metafísica aristotélica para fundamentar a existência divina.
Num primeiro momento deste método, chamado de cinco vias da existência de Deus, tomaremos a realidade de todo o nosso ser, do mundo e dos fatos. Depois, no segundo momento, tomaremos por base a experiência, as causas desta realidade e dos fatos, dos efeitos. Este é o momento da Filosofia, do porquê, daquela inquirição que desde a idade infantil nos rodeia e nos persegue, de modo algum, nos satisfaz porque perguntamos pela existência. Os seres que existem não possuem essa existência por força de sua própria natureza. Dizer o contrário disso significa que este ser não tem o porquê de sua existência. Todo ser que não tem a razão de seu existir, quer dizer que existe outro que o faz existir. De repente, nós nos damos conta de toda a realidade, dos entes, dos seres, dos fatos, do mundo e vemos que estes seres não são causadores, não têm a razão de seu existir e por isso não existiam antes e deixarão de existir porque estes seres não têm essência própria, não têm a causa própria.
Chegamos, com isso, ao terceiro momento, onde partimos do ser contingente para o ser necessário. Quando observamos e, por isso, admitimos a existência do movimento ao Motor imóvel, por conseguinte a passagem das causas segundas para a causa primeira, tocamos num ponto crítico das provas da existência de Deus, a causalidade. De certa forma, os cientistas ou alguns deles não reconhecem a importância do princípio de causalidade. E eles perguntam, onde está Deus? Se nós o sentíssemos, o tocássemos, o víssemos, falássemos com ele. Para os intelectuais, as causas só servem a partir da própria existência, a partir do homem, das coisas(o que importa para eles é a causa já na existência, já nos efeitos, portanto, o princípio da causalidade é um tanto contraditório e ingênuo).
Porém, a terceira via se trata de um caminho, um argumento para a existência de Deus, o mais metafísico de todos eles. O ser contingente exige o ser necessário. O universo inteiro é um conjunto de seres contingentes. Ora, dentro deste universo inteiro existe um só que não o é, e também, um ser incriado e não mutável.
Portanto, todos os seres que compõem o universo são contingentes, ou seja, podem ser ou não-ser, podem existir ou não existir. Enquanto eles existem podem mudar seu modo de ser. Este não é determinado no existir, depende de sua racionalidade ao existir e ao ser contingente. Não depende do homem e de sua racionalidade a bondade, mas a racionalidade. Ele não tem em si o que é necessário e suficiente para poder existir. Logo, existe uma causa ou deve existir uma causa que os façam existir. Onde tem sua própria necessidade e suficiência na razão de ser, de existir.
Além do universo de seres contingentes, deve também existir um ser, um único ser que tem sua própria razão de existir e a razão de outros seres existirem, originarem-se. Só a inteligência ordena os meios ao fim. O ser inteligente é aquele que ordena os meios para o fim. É preciso conhecer o meio, o fim e a relação do meio para com o fim.
No mais, a finalidade não pode ser admitida sem que haja uma inteligência. Aqui está o ponto, é simplíssimo esse argumento como se estar diante de um relógio, de uma estátua, de um computador. É o homem que está realizando, construindo, descobrindo estes meios, esta ordem para se chegar a um fim. No entanto, não foi o homem quem criou a ordem geral, não foi o homem quem ordenou o mundo. Por conseguinte, a inteligência ordenadora do mundo é de um ser diferente deste mundo e que gerou tudo e a todos, que criou o universo com tudo o que há nele. Esse ser é Deus.
“O Deus eterno(...) passou diante de mim, eu não contemplei o seu rosto(...). Estudei aqui e acolá essa sua passagem...”(Tomás de Aquino).
A astronomia cada vez mais encontra resquício da existência de Deus.
A quinta via foi encimada, de modo muito sutil, uma vez que indica a ordem do cosmo ao Supremo ordenador que é Deus. Estupefato, foram estas as palavras de Keppler: “Dou-te graças por fazer-me e contemplar as obras de suas mãos...”
Acabamos de ver um pouco o que nos diz os argumentos sobre as cinco vias de Tomás de Aquino acerca da existência de Deus. Com elas, o homem sente um desejo natural de felicidade que nenhum bem finito e material pode saciar esse desejo. Há somente alguém que nos pode saciar plenamente em sua infinitude, misericórdia e bondade que é Deus. Deus existe!!!
Concluímos... Existe. Existe.
A lei moral se impõe à nossa conduta porque o homem é capaz de perceber que a lei de fazer o bem em evitar o mal não foi criada por ele mesmo, e sim apenas descoberta. Isso nos impressiona longamente, pois sentimos realmente a necessidade de um legislador supremo que criou a arte de amar ordenadamente. Esse autor é DEUS.



Jackislandy Meira de M. Silva,
Professor e Filósofo.
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sexta-feira, 3 de abril de 2009

Uma declaração filosófica de amor...

Uma declaração filosófica de amor
Uma declaração filosófica de amor?
Poderia ser, por exemplo, a seguinte:
Há o amor segundo Platão: 'Eu te amo, tu me fazes fal­ta, eu te quero.'
Há o amor segundo Aristóteles ou Spinoza: 'Eu te amo: és a causa da minha alegria, e isso me regozija.'
Há o amor segundo Simone Weil ou Jankélévitch: 'Eu te amo como a mim mesmo, que não sou nada, ou quase nada, eu te amo como Deus nos ama... Eu te amo como qualquer um: ponho minha força a serviço da tua fra­queza, minha pouca força a serviço da tua imensa fraqueza...'
Eros, philia, agapé: o amor que toma, que só sabe gozar ou sofrer, possuir ou perder; o amor que se regozija e com­partilha, que quer bem a quem nos faz bem; enfim, o amor que aceita e protege, que dá e se entrega, que nem precisa mais ser amado...
Eu te amo de todas essas maneiras: eu te tomo avida­mente, eu compartilho alegremente tua vida, tua cama, teu amor, eu me dou e me abandono suavemente... Obrigado por ser o que és, obrigado por existir e por me ajudar a existir!"

André Comte-Sponville

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