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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Rousseau em a profissão de fé do vigário de Sabóia II...

É um homem de pura interioridade pessoal que se transparece, principalmente, na Profissão de Fé do Vigário de Sabóia, o quarto livro de toda estrutura do Emílio que, ao todo, são cinco. O Primeiro trata da idade da natureza, nutrição do “infante”(0 a 2 anos). O segundo fala da idade da natureza, formação básica do “menino”(2 a 12 anos). O terceiro expõe a idade da força, adolescente(12 a 15 anos). O quarto apresenta a idade das paixões quando jovem(15 a 20 anos). E o quinto marca a idade da sabedoria quando jovem adulto(20 a 25 anos).

A dificuldade do ser humano em se manter fiel às suas convicções, às suas perspectivas, às suas propostas, às suas leis e, sobretudo, às doutrinas da Religião positiva está, cada vez mais, tornando-se um desafio melancólico e desesperançoso. E este é o mundo atual. Mas é gratificante ver que este mesmo ser se esforça, trabalha e se sacrifica para ser feliz, com dignidade e responsabilidade.

Sei, assim com Rousseau, das falsas verdades mundanas e trapaceiras da sociedade humana e sei também que ela é corrompida. No entanto, é preciso restabelecê-la dentro de nossas possibilidades finitas, em busca do bem comum e de vida melhor para todos, com escola, assistência médica, moradia, emprego, vestimentas, comida e, acima de tudo, formação humano-religiosa e cultural. Em nossos dias, apesar de toda maldade, intolerância e insignificância, há alguma coisa boa. O quê, por exemplo? A nossa capacidade de conhecer o comportamento do outro e de poder relacionar-se com ele. É esse contato humano, “tête à Tetê”, que importa e sem ele não podemos viver nunca com dignidade, capazes de espalhar amor benevolente e alegria interior, fruto do coração humano, para todos sem distinção.

Não devemos ficar à parte das dificuldades, exigências e necessidades da sociedade, suas instituições e órgãos como um todo, vivendo no individualismo, no sectarismo, no pragmatismo, no secularismo e nem no materialismo, mas no compromisso responsável e acolhedor de ajuda mútua ao próximo, frente a todos os desafios que nos cercam. E, portanto, ser corajoso! Ser confiante! São vozes suplicantes num mundo desigual e intolerante.

Jackislandy Meira de M. Silva, Professor e Filósofo.

Não deixem de conferir suas páginas na internet:

www.umasreflexoes.blogspot.com

www.chegadootempo.blogspot.com

www.twitter.com/filoflorania

www.floraniajacksil.ning.com


Rousseau em a profissão de fé do vigário de Sabóia I...


O seu desdenho pela natureza e o jeito discreto, minucioso, mas contagiante de enxergar a moral, faz-se resplandecer no coração sublime e ao mesmo tempo carnal de todo homem, que tem como finalidade preparatória para a felicidade plena, esta vida, esta existência. Assim é conhecido Jean-Jacques Rousseau, cujo pensamento fez sacudir a França, principalmente na fase iluminista de sua história. Há uma obra dele intitulada como “Emile ou de l’Education” donde se transcorre um diálogo entre Rousseau e o vigário de Sabóia. Rousseau apresenta-se quase como um simples ouvinte, dando total atenção, contribuindo, se possível, com a verdadeira profissão de fé do Vigário saboiano. Sim! Esse é o texto que tomarei como comentário de minha reflexão crítica, A PROFISSÃO DE FÉ DO VIGÁRIO SABOIANO.

Dotado de um espírito sentimental, emocional e aventureiro durante o período de sua vida, que se inicia em 1712 ao termo de 1778, Rousseau adquiriu proximidades com a natureza, devido, principalmente, ter vivido quase toda a juventude em Montmorency, que era um lugarejo, segundo ele podia recordar, como o lugar mais belo e feliz de sua vida. Lá, ele se identificou com a natureza virgem, doce e, convidando-lhe a se emocionar, a se interiorizar, como se estivesse num retiro silencioso, calmo e tocante. Daí, surgem idéias profundas e inquietantes em sua consciência que o faz proporcionar muitas publicações, dentre elas, as mais importantes são: em 1761, A nova Eloisa; em 1762, O contrato social; em 1763, O Emílio, cujo quarto livro contém a famosa Profissão de Fé do Vigário Saboiano. Mais tarde, para completar este conjunto de obras significantes, escreve As Confissões em data ainda desconhecida para nós.

Disso tudo, notifica-se que suas obras são conhecidas e definidas, ou melhor, seu pensamento se torna conhecido e apreciado por Kant que define Rousseau como o “Newton da moral”, e pelo poeta Heine como “a Cabeça Revolucionária da qual Robespierre nada mais foi do que a mão executora”. Como queira ser interpretado, isso não importa muito, mas, sem dúvida, Rousseau foi mais um protagonista da história, cujos escritos lhe revelam ou lhe proporcionam profundeza no iluminismo e no romantismo, expressam ímpetos inovadores e reações conservadoras, o desejo e, ao mesmo tempo, o temor de uma revolução radical, a nostalgia da vida primitiva e o medo de que, por causa de lutas insensatas, se possa recair naquela barbárie. Também, em suas obras, estão presentes seu fascínio pela experiência cotidiana após ser educado, e sua persuasão pelos instintos, pelas paixões e pelo sentimentalismo.

Jackislandy Meira de M. Silva, Professor e Filósofo.

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Rousseau em a profissão de fé do vigário de Sabóia II...

É um homem de pura interioridade pessoal que se transparece, principalmente, na Profissão de Fé do Vigário de Sabóia, o quarto livro de toda estrutura do Emílio que, ao todo, são cinco. O Primeiro trata da idade da natureza, nutrição do “infante”(0 a 2 anos). O segundo fala da idade da natureza, formação básica do “menino”(2 a 12 anos). O terceiro expõe a idade da força, adolescente(12 a 15 anos). O quarto apresenta a idade das paixões quando jovem(15 a 20 anos). E o quinto marca a idade da sabedoria quando jovem adulto(20 a 25 anos).

A dificuldade do ser humano em se manter fiel às suas convicções, às suas perspectivas, às suas propostas, às suas leis e, sobretudo, às doutrinas da Religião positiva está, cada vez mais, tornando-se um desafio melancólico e desesperançoso. E este é o mundo atual. Mas é gratificante ver que este mesmo ser se esforça, trabalha e se sacrifica para ser feliz, com dignidade e responsabilidade.

Sei, assim com Rousseau, das falsas verdades mundanas e trapaceiras da sociedade humana e sei também que ela é corrompida. No entanto, é preciso restabelecê-la dentro de nossas possibilidades finitas, em busca do bem comum e de vida melhor para todos, com escola, assistência médica, moradia, emprego, vestimentas, comida e, acima de tudo, formação humano-religiosa e cultural. Em nossos dias, apesar de toda maldade, intolerância e insignificância, há alguma coisa boa. O quê, por exemplo? A nossa capacidade de conhecer o comportamento do outro e de poder relacionar-se com ele. É esse contato humano, “tête à Tetê”, que importa e sem ele não podemos viver nunca com dignidade, capazes de espalhar amor benevolente e alegria interior, fruto do coração humano, para todos sem distinção.

Não devemos ficar à parte das dificuldades, exigências e necessidades da sociedade, suas instituições e órgãos como um todo, vivendo no individualismo, no sectarismo, no pragmatismo, no secularismo e nem no materialismo, mas no compromisso responsável e acolhedor de ajuda mútua ao próximo, frente a todos os desafios que nos cercam. E, portanto, ser corajoso! Ser confiante! São vozes suplicantes num mundo desigual e intolerante.

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O seu desdenho pela natureza e o jeito discreto, minucioso, mas contagiante de enxergar a moral, faz-se resplandecer no coração sublime e ao mesmo tempo carnal de todo homem, que tem como finalidade preparatória para a felicidade plena, esta vida, esta existência. Assim é conhecido Jean-Jacques Rousseau, cujo pensamento fez sacudir a França, principalmente na fase iluminista de sua história. Há uma obra dele intitulada como “Emile ou de l’Education” donde se transcorre um diálogo entre Rousseau e o vigário de Sabóia. Rousseau apresenta-se quase como um simples ouvinte, dando total atenção, contribuindo, se possível, com a verdadeira profissão de fé do Vigário saboiano. Sim! Esse é o texto que tomarei como comentário de minha reflexão crítica, A PROFISSÃO DE FÉ DO VIGÁRIO SABOIANO.

Dotado de um espírito sentimental, emocional e aventureiro durante o período de sua vida, que se inicia em 1712 ao termo de 1778, Rousseau adquiriu proximidades com a natureza, devido, principalmente, ter vivido quase toda a juventude em Montmorency, que era um lugarejo, segundo ele podia recordar, como o lugar mais belo e feliz de sua vida. Lá, ele se identificou com a natureza virgem, doce e, convidando-lhe a se emocionar, a se interiorizar, como se estivesse num retiro silencioso, calmo e tocante. Daí, surgem idéias profundas e inquietantes em sua consciência que o faz proporcionar muitas publicações, dentre elas, as mais importantes são: em 1761, A nova Eloisa; em 1762, O contrato social; em 1763, O Emílio, cujo quarto livro contém a famosa Profissão de Fé do Vigário Saboiano. Mais tarde, para completar este conjunto de obras significantes, escreve As Confissões em data ainda desconhecida para nós.

Disso tudo, notifica-se que suas obras são conhecidas e definidas, ou melhor, seu pensamento se torna conhecido e apreciado por Kant que define Rousseau como o “Newton da moral”, e pelo poeta Heine como “a Cabeça Revolucionária da qual Robespierre nada mais foi do que a mão executora”. Como queira ser interpretado, isso não importa muito, mas, sem dúvida, Rousseau foi mais um protagonista da história, cujos escritos lhe revelam ou lhe proporcionam profundeza no iluminismo e no romantismo, expressam ímpetos inovadores e reações conservadoras, o desejo e, ao mesmo tempo, o temor de uma revolução radical, a nostalgia da vida primitiva e o medo de que, por causa de lutas insensatas, se possa recair naquela barbárie. Também, em suas obras, estão presentes seu fascínio pela experiência cotidiana após ser educado, e sua persuasão pelos instintos, pelas paixões e pelo sentimentalismo.

Jackislandy Meira de M. Silva, Professor e Filósofo.

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