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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

UM ALERTA SOBRE DROGAS E MÁS COMPANHIAS


Caros jovens, abaixo segue a história de uma carta de alguém muito jovem que acabou perdendo a vida por causa das drogas, em consequência das más companhias. Faça uma análise na sua vida e observe com quem você tem andado. Se seus amigos não são cristãos, ou se comportam de uma maneira que desagrada a Deus, isso significa que você precisa cortar essas amizades e fazer novos amigos. Lembre-se: a igreja ainda é o lugar mais seguro para se desfrutar boas amizades(Pv 4.18).
Influenciado por seus “amigos”, começou a usar drogas. As drogas afetaram severamente a sua saúde, levando-o ao hospital. Bastante debilitado ele escreveu uma carta para o seu pai, relatando sua triste experiência. Veja um trecho da carta escrita por ele antes da sua morte.
“Sinto muito, meu pai, acho que esse diálogo é o último que tenho com o senhor...
O tóxico me matou, meu pai. Travei conhecimento com meu assassino aos 15 ou 16 anos de idade. É horrível, não pai?
Sabe como nós conhecemos isso? Por meio de um cidadão elegantemente vestido, bem elegante mesmo e bem falante, que nos apresentou ao nosso futuro assassino: o tóxico. Eu tentei, mas tentei mesmo recusar, mas o cidadão mexeu com meu brio, dizendo que eu não era homem. Não preciso dizer mais nada, não é? Ingressei no mundo do tóxico.
No começo foram as tonturas, depois as alucinações e a seguir a escuridão. Não fazia nada sem que o tóxico estivesse presente. Depois veio a falta de ar, o medo, as alucinações, e, em seguida, a euforia novamente. Sabe, pai, a gente, quando começa, acha tudo ridículo. Hoje, neste hospital, eu reconheço que Deus é o ser mais importante no mundo. Eu sei que sem a ajuda d'Ele não estaria escrevendo o que estou...
Pai, eu só tenho 19 anos e sei que não tenho a menor chance de viver; é muito tarde para mim. Para o senhor, tenho o último pedido a fazer: diga a todos os jovens que o senhor conhece e mostre-lhes esta carta. Diga-lhes que, em cada porta de escola, em cada cursinho, em cada faculdade, em qualquer lugar, há sempre um homem elegantemente vestido, bem falante, que irá mostrar-lhes o seu futuro assassino, o destruidor de suas vidas que os levará à loucura e à morte como eu.
Por favor, faça isso, meu pai, antes que seja tarde demais também para eles...
Adeus meu pai”

Depois desta carta, ele morreu. Este é um caso verídico. Aquele jovem morreu no hospital em 23 de maio, na cidade de São Paulo.

Carta transcrita por Jackislandy Meira de M. Silva da Revista da Escola Dominical de Adolescentes “Conselhos para o dia a dia”, editora CPAD.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Rebeldes, mas sem filosofia

Nei Alberto Pies 

"A rebeldia nos jovens não é um crime. Pelo contrário: é o fogo da alma que se recusa a
conformar-se, que está insatisfeito com o status quo,
que proclama querer mudar o mundo e está frustrado por não saber como"(http://www.chabad.org.br)


Controlar ou emancipar a juventude é um dos dilemas de nossos tempos. Como escreveu Moisés Mendes, em artigo Esses jovens: “O jovem com vontades é uma invenção recente da humanidade. E o jovem capaz de influenciar os outros com suas vontades é uma invenção com pouco mais de 40 anos”. (ZH 13/11/11) Ao longo dos tempos, os jovens resistem e mantém acesa a ideia de mudar o mundo. Desejam, profundamente, que ideais e mundo sejam uma nota só. Seus sonhos projetam ideias em teimosia. Eles têm consciência que precisam controlar o seu “fogo ardente”, mas desejariam que este controle fosse deles, não daqueles que representam qualquer autoridade (pais, professores, psicólogos, legisladores, juízes, polícia). Rejeitam serem pensados pelos outros.

Os jovens sempre gostaram de desafiar os adultos, embora nunca tenham dispensado o apoio sincero e franco, a escuta compreensiva e a orientação bem intencionada dos mais velhos. A novidade de agora é que se apoderaram, como antes nunca visto na história, de uma poderosa ferramenta de comunicação e interação: a internet e as redes sociais. Parece, no entanto, que sua fragilidade está no fato de que ainda não terem vislumbrado uma filosofia capaz de dar envergadura para sustentar as causas de sua rebeldia. Faltam-lhes  frases,  bordões; falta-lhes filosofia.

O inconformismo que caracteriza os jovens é a força renovadora que move o mundo, mas também algo que incomoda os já acomodados. Acomodados, despreparados ou desconhecendo a realidade do universo juvenil, muitos desqualificam a juventude, vendo-a como um incômodo ou como uma fase de passageira rebeldia. Ao invés de emancipar, desejam controlar, dominar, moralizar. A rebeldia é o sinal de que a juventude continua sadia, cumprindo com o seu papel de provocadora de mudanças. A rebeldia, aos olhos da filosofia, é atitude de quem quer ser sujeito de sua história, não seu coadjuvante. A filosofia, como o inconformismo, motiva cada um na busca de seus próprios caminhos. Se os jovens mantiverem senso de direção, terão o poder de mover mundos.

O filósofo Sócrates, na Grécia Antiga, acreditando na emancipação humana, desenvolveu a maiêutica. Concebeu o papel dos sábios a um trabalho de parteira (que ajudam a dar a luz). Ele acreditava que a verdade e o conhecimento estão com cada um e cada uma de nós, e cada indivíduo pode descobrir as razões e verdades que motivam seu viver. Não por acaso, fora considerado um incômodo para Atenas. Uma das razões de sua condenação à morte foi insuflar a juventude a pensar por sua conta.

O fato é que os jovens de hoje vivem o seu tempo a partir de suas percepções, vivências e leituras. Seremos capazes de compreendê-los em nosso momento histórico? Teremos disposição para o diálogo e a escuta, buscando entender os desejos, sonhos, medos e angústias que os movem? 

Neste mês em que comemoramos o dia mundial da Filosofia vale pensar que filosofia e rebeldia desencadeiam atitudes altivas e saudáveis, próprios daqueles que decidem pensar. Jovens e adultos, no entanto, precisam discernir que causas valem uma vida. A violência e a agressão, em forma de rebeldia, não podem ser toleradas. Mas, acima de tudo, a opção é da sociedade: apostar e empenhar-se na emancipação e inclusão da juventude ou considerá-la como constante ameaça contra a ordem social. Cada opção, com seu preço.

 Nei Alberto Pies, professor e ativista de direitos humanos

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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

UM ALERTA SOBRE DROGAS E MÁS COMPANHIAS


Caros jovens, abaixo segue a história de uma carta de alguém muito jovem que acabou perdendo a vida por causa das drogas, em consequência das más companhias. Faça uma análise na sua vida e observe com quem você tem andado. Se seus amigos não são cristãos, ou se comportam de uma maneira que desagrada a Deus, isso significa que você precisa cortar essas amizades e fazer novos amigos. Lembre-se: a igreja ainda é o lugar mais seguro para se desfrutar boas amizades(Pv 4.18).
Influenciado por seus “amigos”, começou a usar drogas. As drogas afetaram severamente a sua saúde, levando-o ao hospital. Bastante debilitado ele escreveu uma carta para o seu pai, relatando sua triste experiência. Veja um trecho da carta escrita por ele antes da sua morte.
“Sinto muito, meu pai, acho que esse diálogo é o último que tenho com o senhor...
O tóxico me matou, meu pai. Travei conhecimento com meu assassino aos 15 ou 16 anos de idade. É horrível, não pai?
Sabe como nós conhecemos isso? Por meio de um cidadão elegantemente vestido, bem elegante mesmo e bem falante, que nos apresentou ao nosso futuro assassino: o tóxico. Eu tentei, mas tentei mesmo recusar, mas o cidadão mexeu com meu brio, dizendo que eu não era homem. Não preciso dizer mais nada, não é? Ingressei no mundo do tóxico.
No começo foram as tonturas, depois as alucinações e a seguir a escuridão. Não fazia nada sem que o tóxico estivesse presente. Depois veio a falta de ar, o medo, as alucinações, e, em seguida, a euforia novamente. Sabe, pai, a gente, quando começa, acha tudo ridículo. Hoje, neste hospital, eu reconheço que Deus é o ser mais importante no mundo. Eu sei que sem a ajuda d'Ele não estaria escrevendo o que estou...
Pai, eu só tenho 19 anos e sei que não tenho a menor chance de viver; é muito tarde para mim. Para o senhor, tenho o último pedido a fazer: diga a todos os jovens que o senhor conhece e mostre-lhes esta carta. Diga-lhes que, em cada porta de escola, em cada cursinho, em cada faculdade, em qualquer lugar, há sempre um homem elegantemente vestido, bem falante, que irá mostrar-lhes o seu futuro assassino, o destruidor de suas vidas que os levará à loucura e à morte como eu.
Por favor, faça isso, meu pai, antes que seja tarde demais também para eles...
Adeus meu pai”

Depois desta carta, ele morreu. Este é um caso verídico. Aquele jovem morreu no hospital em 23 de maio, na cidade de São Paulo.

Carta transcrita por Jackislandy Meira de M. Silva da Revista da Escola Dominical de Adolescentes “Conselhos para o dia a dia”, editora CPAD.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Rebeldes, mas sem filosofia

Nei Alberto Pies 

"A rebeldia nos jovens não é um crime. Pelo contrário: é o fogo da alma que se recusa a
conformar-se, que está insatisfeito com o status quo,
que proclama querer mudar o mundo e está frustrado por não saber como"(http://www.chabad.org.br)


Controlar ou emancipar a juventude é um dos dilemas de nossos tempos. Como escreveu Moisés Mendes, em artigo Esses jovens: “O jovem com vontades é uma invenção recente da humanidade. E o jovem capaz de influenciar os outros com suas vontades é uma invenção com pouco mais de 40 anos”. (ZH 13/11/11) Ao longo dos tempos, os jovens resistem e mantém acesa a ideia de mudar o mundo. Desejam, profundamente, que ideais e mundo sejam uma nota só. Seus sonhos projetam ideias em teimosia. Eles têm consciência que precisam controlar o seu “fogo ardente”, mas desejariam que este controle fosse deles, não daqueles que representam qualquer autoridade (pais, professores, psicólogos, legisladores, juízes, polícia). Rejeitam serem pensados pelos outros.

Os jovens sempre gostaram de desafiar os adultos, embora nunca tenham dispensado o apoio sincero e franco, a escuta compreensiva e a orientação bem intencionada dos mais velhos. A novidade de agora é que se apoderaram, como antes nunca visto na história, de uma poderosa ferramenta de comunicação e interação: a internet e as redes sociais. Parece, no entanto, que sua fragilidade está no fato de que ainda não terem vislumbrado uma filosofia capaz de dar envergadura para sustentar as causas de sua rebeldia. Faltam-lhes  frases,  bordões; falta-lhes filosofia.

O inconformismo que caracteriza os jovens é a força renovadora que move o mundo, mas também algo que incomoda os já acomodados. Acomodados, despreparados ou desconhecendo a realidade do universo juvenil, muitos desqualificam a juventude, vendo-a como um incômodo ou como uma fase de passageira rebeldia. Ao invés de emancipar, desejam controlar, dominar, moralizar. A rebeldia é o sinal de que a juventude continua sadia, cumprindo com o seu papel de provocadora de mudanças. A rebeldia, aos olhos da filosofia, é atitude de quem quer ser sujeito de sua história, não seu coadjuvante. A filosofia, como o inconformismo, motiva cada um na busca de seus próprios caminhos. Se os jovens mantiverem senso de direção, terão o poder de mover mundos.

O filósofo Sócrates, na Grécia Antiga, acreditando na emancipação humana, desenvolveu a maiêutica. Concebeu o papel dos sábios a um trabalho de parteira (que ajudam a dar a luz). Ele acreditava que a verdade e o conhecimento estão com cada um e cada uma de nós, e cada indivíduo pode descobrir as razões e verdades que motivam seu viver. Não por acaso, fora considerado um incômodo para Atenas. Uma das razões de sua condenação à morte foi insuflar a juventude a pensar por sua conta.

O fato é que os jovens de hoje vivem o seu tempo a partir de suas percepções, vivências e leituras. Seremos capazes de compreendê-los em nosso momento histórico? Teremos disposição para o diálogo e a escuta, buscando entender os desejos, sonhos, medos e angústias que os movem? 

Neste mês em que comemoramos o dia mundial da Filosofia vale pensar que filosofia e rebeldia desencadeiam atitudes altivas e saudáveis, próprios daqueles que decidem pensar. Jovens e adultos, no entanto, precisam discernir que causas valem uma vida. A violência e a agressão, em forma de rebeldia, não podem ser toleradas. Mas, acima de tudo, a opção é da sociedade: apostar e empenhar-se na emancipação e inclusão da juventude ou considerá-la como constante ameaça contra a ordem social. Cada opção, com seu preço.

 Nei Alberto Pies, professor e ativista de direitos humanos

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