Certamente, todo bom aluno de filosofia ou de teologia já deve ter deparado com as cinco vias ou caminhos que levam a admitir a existência de Deus, por um mestre do séc. XII, alta Idade Média, Tomás de Aquino, o qual se apropria da metafísica aristotélica para fundamentar a existência divina.
Num primeiro momento deste método, chamado de cinco vias da existência de Deus, tomaremos a realidade de todo o nosso ser, do mundo e dos fatos. Depois, no segundo momento, tomaremos por base a experiência, as causas desta realidade e dos fatos, dos efeitos. Este é o momento da Filosofia, do porquê, daquela inquirição que desde a idade infantil nos rodeia e nos persegue, de modo algum, nos satisfaz porque perguntamos pela existência. Os seres que existem não possuem essa existência por força de sua própria natureza. Dizer o contrário disso significa que este ser não tem o porquê de sua existência. Todo ser que não tem a razão de seu existir, quer dizer que existe outro que o faz existir. De repente, nós nos damos conta de toda a realidade, dos entes, dos seres, dos fatos, do mundo e vemos que estes seres não são causadores, não têm a razão de seu existir e por isso não existiam antes e deixarão de existir porque estes seres não têm essência própria, não têm a causa própria.
Chegamos, com isso, ao terceiro momento, onde partimos do ser contingente para o ser necessário. Quando observamos e, por isso, admitimos a existência do movimento ao Motor imóvel, por conseguinte a passagem das causas segundas para a causa primeira, tocamos num ponto crítico das provas da existência de Deus, a causalidade. De certa forma, os cientistas ou alguns deles não reconhecem a importância do princípio de causalidade. E eles perguntam, onde está Deus? Se nós o sentíssemos, o tocássemos, o víssemos, falássemos com ele. Para os intelectuais, as causas só servem a partir da própria existência, a partir do homem, das coisas(o que importa para eles é a causa já na existência, já nos efeitos, portanto, o princípio da causalidade é um tanto contraditório e ingênuo).
Porém, a terceira via se trata de um caminho, um argumento para a existência de Deus, o mais metafísico de todos eles. O ser contingente exige o ser necessário. O universo inteiro é um conjunto de seres contingentes. Ora, dentro deste universo inteiro existe um só que não o é, e também, um ser incriado e não mutável.
Portanto, todos os seres que compõem o universo são contingentes, ou seja, podem ser ou não-ser, podem existir ou não existir. Enquanto eles existem podem mudar seu modo de ser. Este não é determinado no existir, depende de sua racionalidade ao existir e ao ser contingente. Não depende do homem e de sua racionalidade a bondade, mas a racionalidade. Ele não tem em si o que é necessário e suficiente para poder existir. Logo, existe uma causa ou deve existir uma causa que os façam existir. Onde tem sua própria necessidade e suficiência na razão de ser, de existir.
Além do universo de seres contingentes, deve também existir um ser, um único ser que tem sua própria razão de existir e a razão de outros seres existirem, originarem-se. Só a inteligência ordena os meios ao fim. O ser inteligente é aquele que ordena os meios para o fim. É preciso conhecer o meio, o fim e a relação do meio para com o fim.
No mais, a finalidade não pode ser admitida sem que haja uma inteligência. Aqui está o ponto, é simplíssimo esse argumento como se estar diante de um relógio, de uma estátua, de um computador. É o homem que está realizando, construindo, descobrindo estes meios, esta ordem para se chegar a um fim. No entanto, não foi o homem quem criou a ordem geral, não foi o homem quem ordenou o mundo. Por conseguinte, a inteligência ordenadora do mundo é de um ser diferente deste mundo e que gerou tudo e a todos, que criou o universo com tudo o que há nele. Esse ser é Deus.
“O Deus eterno(...) passou diante de mim, eu não contemplei o seu rosto(...). Estudei aqui e acolá essa sua passagem...”(Tomás de Aquino).
A astronomia cada vez mais encontra resquício da existência de Deus.
A quinta via foi encimada, de modo muito sutil, uma vez que indica a ordem do cosmo ao Supremo ordenador que é Deus. Estupefato, foram estas as palavras de Keppler: “Dou-te graças por fazer-me e contemplar as obras de suas mãos...”
Acabamos de ver um pouco o que nos diz os argumentos sobre as cinco vias de Tomás de Aquino acerca da existência de Deus. Com elas, o homem sente um desejo natural de felicidade que nenhum bem finito e material pode saciar esse desejo. Há somente alguém que nos pode saciar plenamente em sua infinitude, misericórdia e bondade que é Deus. Deus existe!!!
Concluímos... Existe. Existe.
A lei moral se impõe à nossa conduta porque o homem é capaz de perceber que a lei de fazer o bem em evitar o mal não foi criada por ele mesmo, e sim apenas descoberta. Isso nos impressiona longamente, pois sentimos realmente a necessidade de um legislador supremo que criou a arte de amar ordenadamente. Esse autor é DEUS.
Num primeiro momento deste método, chamado de cinco vias da existência de Deus, tomaremos a realidade de todo o nosso ser, do mundo e dos fatos. Depois, no segundo momento, tomaremos por base a experiência, as causas desta realidade e dos fatos, dos efeitos. Este é o momento da Filosofia, do porquê, daquela inquirição que desde a idade infantil nos rodeia e nos persegue, de modo algum, nos satisfaz porque perguntamos pela existência. Os seres que existem não possuem essa existência por força de sua própria natureza. Dizer o contrário disso significa que este ser não tem o porquê de sua existência. Todo ser que não tem a razão de seu existir, quer dizer que existe outro que o faz existir. De repente, nós nos damos conta de toda a realidade, dos entes, dos seres, dos fatos, do mundo e vemos que estes seres não são causadores, não têm a razão de seu existir e por isso não existiam antes e deixarão de existir porque estes seres não têm essência própria, não têm a causa própria.
Chegamos, com isso, ao terceiro momento, onde partimos do ser contingente para o ser necessário. Quando observamos e, por isso, admitimos a existência do movimento ao Motor imóvel, por conseguinte a passagem das causas segundas para a causa primeira, tocamos num ponto crítico das provas da existência de Deus, a causalidade. De certa forma, os cientistas ou alguns deles não reconhecem a importância do princípio de causalidade. E eles perguntam, onde está Deus? Se nós o sentíssemos, o tocássemos, o víssemos, falássemos com ele. Para os intelectuais, as causas só servem a partir da própria existência, a partir do homem, das coisas(o que importa para eles é a causa já na existência, já nos efeitos, portanto, o princípio da causalidade é um tanto contraditório e ingênuo).
Porém, a terceira via se trata de um caminho, um argumento para a existência de Deus, o mais metafísico de todos eles. O ser contingente exige o ser necessário. O universo inteiro é um conjunto de seres contingentes. Ora, dentro deste universo inteiro existe um só que não o é, e também, um ser incriado e não mutável.
Portanto, todos os seres que compõem o universo são contingentes, ou seja, podem ser ou não-ser, podem existir ou não existir. Enquanto eles existem podem mudar seu modo de ser. Este não é determinado no existir, depende de sua racionalidade ao existir e ao ser contingente. Não depende do homem e de sua racionalidade a bondade, mas a racionalidade. Ele não tem em si o que é necessário e suficiente para poder existir. Logo, existe uma causa ou deve existir uma causa que os façam existir. Onde tem sua própria necessidade e suficiência na razão de ser, de existir.
Além do universo de seres contingentes, deve também existir um ser, um único ser que tem sua própria razão de existir e a razão de outros seres existirem, originarem-se. Só a inteligência ordena os meios ao fim. O ser inteligente é aquele que ordena os meios para o fim. É preciso conhecer o meio, o fim e a relação do meio para com o fim.
No mais, a finalidade não pode ser admitida sem que haja uma inteligência. Aqui está o ponto, é simplíssimo esse argumento como se estar diante de um relógio, de uma estátua, de um computador. É o homem que está realizando, construindo, descobrindo estes meios, esta ordem para se chegar a um fim. No entanto, não foi o homem quem criou a ordem geral, não foi o homem quem ordenou o mundo. Por conseguinte, a inteligência ordenadora do mundo é de um ser diferente deste mundo e que gerou tudo e a todos, que criou o universo com tudo o que há nele. Esse ser é Deus.
“O Deus eterno(...) passou diante de mim, eu não contemplei o seu rosto(...). Estudei aqui e acolá essa sua passagem...”(Tomás de Aquino).
A astronomia cada vez mais encontra resquício da existência de Deus.
A quinta via foi encimada, de modo muito sutil, uma vez que indica a ordem do cosmo ao Supremo ordenador que é Deus. Estupefato, foram estas as palavras de Keppler: “Dou-te graças por fazer-me e contemplar as obras de suas mãos...”
Acabamos de ver um pouco o que nos diz os argumentos sobre as cinco vias de Tomás de Aquino acerca da existência de Deus. Com elas, o homem sente um desejo natural de felicidade que nenhum bem finito e material pode saciar esse desejo. Há somente alguém que nos pode saciar plenamente em sua infinitude, misericórdia e bondade que é Deus. Deus existe!!!
Concluímos... Existe. Existe.
A lei moral se impõe à nossa conduta porque o homem é capaz de perceber que a lei de fazer o bem em evitar o mal não foi criada por ele mesmo, e sim apenas descoberta. Isso nos impressiona longamente, pois sentimos realmente a necessidade de um legislador supremo que criou a arte de amar ordenadamente. Esse autor é DEUS.
Jackislandy Meira de M. Silva,
Professor e Filósofo.
Confiram: www.umasreflexoes.blogspot.com
www.chegadootempo.blogspot.com
Professor e Filósofo.
Confiram: www.umasreflexoes.blogspot.com
www.chegadootempo.blogspot.com
2 comentários:
Prezado Irmão em Cristo Jesus,
Sou da cidade de Araruama - Rj, gostaria de saber como podemos fazer para lhe contactar atraves de mail ou telefone, para podermos ver da viabilidade de lhe trazer a essa cidade.
Atenciosamente,
Rafael de Moura Figueiredo
Prezado Irmao em Cristo Jesus,
Envie ao amado irmão uma mensagem, solicitando um mail para contato, e aproveitando o ensejo lhe envio meu mail, caso o irmão possa nos contactar, segue abaixo os links.
rafanitadv@yahoo.com.br
Secretaria Municipal de Politica Social Trabalho e Habitação
Tel: (22) 2665-5642
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