quarta-feira, 7 de julho de 2010

Quarta-feira, 07 de julho de 2010. 27º dia da Copa...


Uma semifinal de encher os olhos, hoje em Durban, na África do Sul.

Que espetáculo de futebol! Com pouquíssimas faltas, um jogo absolutamente limpo entre Espanha e Alemanha. Resultado final, 1 a 0 para a Espanha, confirmando a tese de que o futebol é relativo, muitíssimo dependente das circunstâncias de um determinado jogo.

Vejam só: Cada jogo é um jogo, e cada jogo com a sua história. Isso não é óbvio. De um jogo para outro, mudam-se os juízes, o campo, o sistema tático, o estádio, os jogadores se machucam, são expulsos, ficam suspensos, a motivação geralmente varia de jogo para jogo, enfim... As circunstâncias e situações influem diretamente uma partida de futebol, de modo que não se pode prever definitivamente o resultado de um jogo pelos jogos anteriores. Ou seja, seleção alguma, time algum ganha jogo por antecipação. Isso não existe no mundo do futebol, é o que costumeiramente fazemos nos jogos, cantamos vitória antes do tempo.

Quando começa uma partida ou quando dois times entram em campo, tudo o mais entra com eles; preocupações; motivação; desmotivação; fatores extra-campo... Não nos enganemos quanto a isso. Os jogadores são humanos. Não são deuses, tampouco super-homens. Mas, acima de tudo, um aspecto que deve entrar em campo é diferencial, o talento do jogador.

Nem os resultados passados da Alemanha, tampouco suas vitórias incontestáveis entraram em campo hoje. Mas quem entrou em campo mesmo para fazer a diferença e vencer hoje foi a Espanha. Admirada pelo precioso toque de bola, muitas vezes abusivo e desnecessário, a Espanha saiu de campo vencedora com um gol de Puyol, volante da “fúria” imprimiu, juntamente com David Villa, Xave Alonso, Iniesta, Pedro, Torres, uma pressão jamais vista sobre a Alemanha nesta Copa.

Simplesmente extraordinário o futebol envolvente que a Espanha conseguiu refletir em campo em cima da grande Alemanha, a qual sentiu-se pequena na roda da Espanha. De fato, a Espanha colocou o timaço da Alemanha na roda. Enquanto a Espanha jogava, a Alemanha corria atrás da bola. Desculpem-me, mas o placar de 1 a 0 não traduziu a superioridade da Espanha. Nesse caso, era preciso ver para crer. Quem diria que um time que deu de 4 a 0 na Argentina poderia sair de campo cansada de tanto correr atrás da bola sem lograr êxito algum.

Só não sabemos se a Espanha vai repetir esse feito na decisão de Domingo que vem sobre a Holanda. Todo cuidado é pouco, pois a Alemanha não conseguiu repetir o mesmo show de futebol das quartas de final sobre a Argentina, de 4 a 0, decepcionando a maior parte dos apostadores.

O futebol é assim... Cada jogo é um jogo, e assim por diante. O resto é apenas chute. Bons chutes, minha gente, para a decisão que vem aí. Holanda ou Espanha?


Professor Jackislandy Meira de Medeiros Silva

www.umasreflexoes.blogspot.com

www.chegadootempo.blogspot.com

www.twitter.com/filoflorania

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Quarta-feira, 07 de julho de 2010. 27º dia da Copa...


Uma semifinal de encher os olhos, hoje em Durban, na África do Sul.

Que espetáculo de futebol! Com pouquíssimas faltas, um jogo absolutamente limpo entre Espanha e Alemanha. Resultado final, 1 a 0 para a Espanha, confirmando a tese de que o futebol é relativo, muitíssimo dependente das circunstâncias de um determinado jogo.

Vejam só: Cada jogo é um jogo, e cada jogo com a sua história. Isso não é óbvio. De um jogo para outro, mudam-se os juízes, o campo, o sistema tático, o estádio, os jogadores se machucam, são expulsos, ficam suspensos, a motivação geralmente varia de jogo para jogo, enfim... As circunstâncias e situações influem diretamente uma partida de futebol, de modo que não se pode prever definitivamente o resultado de um jogo pelos jogos anteriores. Ou seja, seleção alguma, time algum ganha jogo por antecipação. Isso não existe no mundo do futebol, é o que costumeiramente fazemos nos jogos, cantamos vitória antes do tempo.

Quando começa uma partida ou quando dois times entram em campo, tudo o mais entra com eles; preocupações; motivação; desmotivação; fatores extra-campo... Não nos enganemos quanto a isso. Os jogadores são humanos. Não são deuses, tampouco super-homens. Mas, acima de tudo, um aspecto que deve entrar em campo é diferencial, o talento do jogador.

Nem os resultados passados da Alemanha, tampouco suas vitórias incontestáveis entraram em campo hoje. Mas quem entrou em campo mesmo para fazer a diferença e vencer hoje foi a Espanha. Admirada pelo precioso toque de bola, muitas vezes abusivo e desnecessário, a Espanha saiu de campo vencedora com um gol de Puyol, volante da “fúria” imprimiu, juntamente com David Villa, Xave Alonso, Iniesta, Pedro, Torres, uma pressão jamais vista sobre a Alemanha nesta Copa.

Simplesmente extraordinário o futebol envolvente que a Espanha conseguiu refletir em campo em cima da grande Alemanha, a qual sentiu-se pequena na roda da Espanha. De fato, a Espanha colocou o timaço da Alemanha na roda. Enquanto a Espanha jogava, a Alemanha corria atrás da bola. Desculpem-me, mas o placar de 1 a 0 não traduziu a superioridade da Espanha. Nesse caso, era preciso ver para crer. Quem diria que um time que deu de 4 a 0 na Argentina poderia sair de campo cansada de tanto correr atrás da bola sem lograr êxito algum.

Só não sabemos se a Espanha vai repetir esse feito na decisão de Domingo que vem sobre a Holanda. Todo cuidado é pouco, pois a Alemanha não conseguiu repetir o mesmo show de futebol das quartas de final sobre a Argentina, de 4 a 0, decepcionando a maior parte dos apostadores.

O futebol é assim... Cada jogo é um jogo, e assim por diante. O resto é apenas chute. Bons chutes, minha gente, para a decisão que vem aí. Holanda ou Espanha?


Professor Jackislandy Meira de Medeiros Silva

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