(Imagem: De Chirino, Canto damore)
Do outro
lado da porta um homem deixa cair sua corrupção. Em vão elevará
esta noite uma prece ao seu curioso deus, que é três, dois, um, e
se dirá que é imortal. Agora ouve a profecia de sua morte e sabe
que é um animal sentado.
És, irmão,
esse homem. Agradeçamos os vermes e o esquecimento.
Jorge Luís Borges
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