José Saramago deixou uma enorme herança literária como patrimônio da humanidade. Escritor português, sempre esteve a frente de seu tempo com sua militância social e comunista. De ideias firmes e radicado em meio a uma cultura conservadora, revolucionou o pensamento modernos com seus escritos polêmicos, sobretudo, na "O evangelho segundo Jesus Cristo". Pra lembrar algumas palavras suas, de modo contundente, leiam:
"O homem mais sábio que conheci em toda a minha vida não sabia ler nem escrever", disse ao receber o Prêmio Nobel, em 1998, citando o avô, analfabeto.
Em entrevista ao jornal "O Globo", em 2009, na época do lançamento de seu último livro, "Caim":
"No fundo, o problema não é um Deus que não existe, mas a religião que o proclama. Denuncio as religiões, todas as religiões, por nocivas à Humanidade. São palavras duras, mas há que dizê-las." "Para mim, a Bíblia é um livro. Importante, sem dúvida, mas um livro."
"Penso que não merecemos a vida, penso que as religiões foram e continuam a ser instrumentos de domínio e morte."
Em entrevista ao "Globo" em julho de 2009:"Nada há que seja verdadeiramente livre nem suficientemente democrático. Não tenhamos ilusões, a internet não veio para salvar o mundo."
"Creio que me fizeram todas as perguntas possíveis. Eu próprio, se fosse jornalista, não saberia o que perguntar-me."
Em entrevista ao "El País", no ano passado:"A morte é a inventora de Deus."
"Deus, o diabo, o bom, o ruim, tudo está na nossa cabeça, não no céu ou no inferno, que também inventamos. Não percebemos que, tendo inventado Deus, imediatamente nos escravizamos a ele." "Há quem me nega o direito de falar de Deus, porque não creio. E eu digo que tenho todo o direito do mundo. Quero falar de Deus porque é um problema que afeta toda a humanidade."
Em entrevista à BBC, em junho de 2009:
leia mais: saramago era conhecido por opiniões polêmicas e língua afiada
"Eu sou um comunista hormonal, meu corpo contém hormônios que fazem crescer minha barba e outros que me tornam um comunista. Mudar, para quê? Eu ficaria envergonhado, eu não quero me tornar outra pessoa."
Em entrevista a Edney Silvestre em 2007:
(assista a trecho da reportagem)
"Se eu pudesse repetir minha infância, a repetiria exatamente como foi, com a pobreza, com o frio, pouca comida, com as moscas e os porcos, tudo aquilo." "A globalização é um totalitarismo. Totalitarismo que não precisa nem de camisas verdes, nem castanhas, nem suásticas. São os ricos que governam e os pobres vivem como podem."
"Sim, tenho o Prêmio Nobel. E quê? Não que eu achava pouco ter o Prêmio Nobel, não, não. É que no fundo, no fundo, tudo é pouco, tudo é insignificante."
"As pessoas transformam-se em máquinas de ganhar dinheiro. Ou de tentar ganhar dinheiro."
"Mas então ninguém percebe que matar em nome de Deus é fazer de Deus um assassino?" "Duvido que nos tempos mais próximos as ideias socialistas tenham qualquer oportunidade."
Entrevista à revista "Época", em 2005:
"Não consigo temer a morte". "Depois de tantas esperanças, não imaginávamos que escândalos de corrupção tomassem o governo Lula, que representava uma luz nova para um mundo cada vez mais mergulhado em interesses mesquinhos. Ele não poderia ter admitido a corrupção, e não consegue mais combatê-la."
"Lula está de pés e mãos atados e parece que não vai mais conseguir fazer as grandes medidas que prometeu no plano social. Foi uma decepção para o mundo."
"Agora vivemos o império do petróleo e do dinheiro - o resto é disfarce."
"Não sou pessimista. O mundo é que é péssimo."
Entrevista ao "O Globo" em 2003, falando sobre o Holocausto:"Vivendo sob as trevas do Holocausto e esperando ser perdoados por tudo o que fazem em nome do que eles sofreram parece-me ser abusivo. Eles não aprenderam nada com o sofrimento dos seus pais e avós."
Em 2002, quando comparou a situação nos territórios palestinos com o campo de concentração nazista de Auschwitz:
"Nós podemos comparar (a situação palestina) com o que aconteceu em Auschwitz." Frases do escritor português José Saramago - O Globo"
Em entrevista ao jornal "O Globo", em 2009, na época do lançamento de seu último livro, "Caim":
"No fundo, o problema não é um Deus que não existe, mas a religião que o proclama. Denuncio as religiões, todas as religiões, por nocivas à Humanidade. São palavras duras, mas há que dizê-las." "Para mim, a Bíblia é um livro. Importante, sem dúvida, mas um livro."
"Penso que não merecemos a vida, penso que as religiões foram e continuam a ser instrumentos de domínio e morte."
Em entrevista ao "Globo" em julho de 2009:"Nada há que seja verdadeiramente livre nem suficientemente democrático. Não tenhamos ilusões, a internet não veio para salvar o mundo."
"Creio que me fizeram todas as perguntas possíveis. Eu próprio, se fosse jornalista, não saberia o que perguntar-me."
Em entrevista ao "El País", no ano passado:"A morte é a inventora de Deus."
"Deus, o diabo, o bom, o ruim, tudo está na nossa cabeça, não no céu ou no inferno, que também inventamos. Não percebemos que, tendo inventado Deus, imediatamente nos escravizamos a ele." "Há quem me nega o direito de falar de Deus, porque não creio. E eu digo que tenho todo o direito do mundo. Quero falar de Deus porque é um problema que afeta toda a humanidade."
Em entrevista à BBC, em junho de 2009:
leia mais: saramago era conhecido por opiniões polêmicas e língua afiada
"Eu sou um comunista hormonal, meu corpo contém hormônios que fazem crescer minha barba e outros que me tornam um comunista. Mudar, para quê? Eu ficaria envergonhado, eu não quero me tornar outra pessoa."
Em entrevista a Edney Silvestre em 2007:
(assista a trecho da reportagem)
"Se eu pudesse repetir minha infância, a repetiria exatamente como foi, com a pobreza, com o frio, pouca comida, com as moscas e os porcos, tudo aquilo." "A globalização é um totalitarismo. Totalitarismo que não precisa nem de camisas verdes, nem castanhas, nem suásticas. São os ricos que governam e os pobres vivem como podem."
"Sim, tenho o Prêmio Nobel. E quê? Não que eu achava pouco ter o Prêmio Nobel, não, não. É que no fundo, no fundo, tudo é pouco, tudo é insignificante."
"As pessoas transformam-se em máquinas de ganhar dinheiro. Ou de tentar ganhar dinheiro."
"Mas então ninguém percebe que matar em nome de Deus é fazer de Deus um assassino?" "Duvido que nos tempos mais próximos as ideias socialistas tenham qualquer oportunidade."
Entrevista à revista "Época", em 2005:
"Não consigo temer a morte". "Depois de tantas esperanças, não imaginávamos que escândalos de corrupção tomassem o governo Lula, que representava uma luz nova para um mundo cada vez mais mergulhado em interesses mesquinhos. Ele não poderia ter admitido a corrupção, e não consegue mais combatê-la."
"Lula está de pés e mãos atados e parece que não vai mais conseguir fazer as grandes medidas que prometeu no plano social. Foi uma decepção para o mundo."
"Agora vivemos o império do petróleo e do dinheiro - o resto é disfarce."
"Não sou pessimista. O mundo é que é péssimo."
Entrevista ao "O Globo" em 2003, falando sobre o Holocausto:"Vivendo sob as trevas do Holocausto e esperando ser perdoados por tudo o que fazem em nome do que eles sofreram parece-me ser abusivo. Eles não aprenderam nada com o sofrimento dos seus pais e avós."
Em 2002, quando comparou a situação nos territórios palestinos com o campo de concentração nazista de Auschwitz:
"Nós podemos comparar (a situação palestina) com o que aconteceu em Auschwitz." Frases do escritor português José Saramago - O Globo"
Professor Jackislandy M. M. Silva
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