Levinas - 13
Levinas solicitou que se colocasse uma
faixa ao redor do livro Da Existência ao Existente com a seguinte
sentença: “onde não se trata de angústia”.
Ele deixa a angústia do nada e parte para o horror do há da existência. Ou seja, o abandono do medo da morte em direção ao demais de si mesmo. |
Levinas - 12
Levinas encontrou Sartre três vezes.
Segundo Simone de Beauvoir, Sartre teria especialmente apreciado Teoria
da Intuição na Fenomenologia de Husserl. Levinas teve grande admiração
por Sartre. O filósofo teve contato com O Ser e o Nada logo que saiu do
cativeiro.
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Levinas - 11
Antes da guerra, o filósofo solicitou a
nacionalidade francesa e a obteve. Terminou sua tese. Neste período,
casou. Levinas prestou serviço militar em Paris no Regimento de
Infantaria.
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Levinas - 10
O filósofo rapidamente foi feito
prisioneiro de guerra. Foi levado para a Alemanha, declarado judeu,
passou para o campo de prisioneiros onde trabalhava de dia na floresta. A
pé, atravessando o vilarejo diariamente para o trabalho, Levinas
descreve que o olhar das pessoas, olhar de condenação, "dizia tudo".
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Levinas - 9
Levinas conheceu Husserl já muito
velho. A mulher de Husserl estudava francês com Levinas que se dirigia à
casa do velho filósofo para este fim. De Heidegger, Levinas teve a
impressão de um autoritarismo austero. Tinha um grande respeito,
admiração, por Heidegger, mas nunca esqueceu suas relações com Hitler.
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Levinas - 8
O filósofo dizia que era difícil
dialogar pessoalmente com Husserl em uma aula, questionar Husserl.
Qualquer pergunta parecia ser respondida com uma conferência, com textos
prontos.
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Levinas - 7
Levinas chega à fenomenologia na
França, ao conhecer por intermédio de uma amiga Husserl. Ao ler As
Investigações Lógicas, o filósofo entendeu que estava diante de uma nova
possibilidade de passar de uma idéia para outra, além dos aspectos
induditos, dedutivos, intuitivos.
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Levinas - 6
Desde seus primeiros estudos na França,
a partir de 1924, Levinas nutriu uma sólida admiração pelo pensamento
de Bergson. Idéias como a do infinito em cada pessoa, a excelência do
bem, a duração, temporalidade, vários elementos impressionaram o
filósofo.
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Levinas - 5
Levinas chegou à Filosofia inicialmente
pelas leituras dos autores russos. Os textos de autores judeus também o
conduziram neste caminho. Por fim, quando sua família se muda para a
França, onde vários professores de Filosofia lhe chamam a atenção, e o
caso Dreyfus é discutido sob a ética em toda a Europa.
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Levinas - 4
Quando o tzar abdica, em 1917, Levinas
era muito mo?e não compreendia o alcance do ato. Em julho de 1920 sua
família aproveita uma oportunidade e retorna imediatamente ?itu?a, onde
as chances para uma família israelita seriam melhores.
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Levinas - 3
Desde os 6 anos de idade Lévinas teve
aulas habituais de hebraico. Quando chega ao liceu, em Kharkov, tinha 11
anos e somente havia conhecido aulas particulares até então. Era muito
raro judeus poderem cursar as melhores escolas e a família Lévinas
comemorou o fato.
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Lévinas - 2
Era comum que a geração dos pais do
fil?o iniciasse os jovens pelo hebraico. Mas tal geração compreendia que
o caminho a seguir pelos jovens deveria passar pela cultura russa, pela
línguua russa. Assim, era usual que nas famílias de origem judaica os
pais falassem russo com os filhos.
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Lévinas - 1
O filósofo afirmava ter poucas
recordações de sua infância. Lembra que o pai tinha uma livraria em
Kovno, Lituânia. Tinha cerca de 8 anos quando começou a guerra em 1914.
Havia uma forte cultura judaica na região, muitas sinagogas, diversos
lugares onde estudar.
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Fonte: www.filosofia.com.br
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