Kant, já conhecido por nós aqui no blog, fora matéria de discussões em temas passados, filosoficamente, traz para toda a modernidade e atualidade uma reflexão elaborada na fenomenologia – “Corrente filosófica fundada por E. Husserl, visando estabelecer um método de fundamentação da ciência e de constituição da Filosofia como ciência rigorosa. O projeto fenomenológico se define como uma volta às coisas mesmas, isto é, aos fenômenos, aquilo que aparece à consciência, que se dá como seu objeto intencional”(JAPIASSÚ e MARCONDES. Dicionário Básico de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. 1996. p.102) – afirmando que é impossível chegarmos a um conhecimento racional e concreto da coisa em si, mas somente daquilo que nos aparece. Com isso, Kant se impulsiona rumo ao aspecto das aparências, do como as coisas, suas realidades se mostram para nós e de como as percebemos realmente. Para ele, assim como a Física, a Metafísica e a Matemática têm seus estudos específicos e particulares, a Religião não terá esse privilégio, essa particularidade na rigidez da análise.
Porém, a Religião não passa despercebida e assume um papel totalmente moral e prático, é o dever identificado, como se fossem deveres religiosos, isto é, é a virtude moral quer fossem deveres religiosos. Deus existe na medida em que vivo sem condicionamentos ou com menos condicionamentos de acordo com minhas possibilidades éticas. A existência de Deus, para Kant, assume uma conecção entre minhas virtudes morais, comportamentais e minha própria felicidade, pois a felicidade começa no momento existencial e fenomênico em que o homem se utiliza de sua liberdade consciente e vital. Portanto, a Religião para ele seria essa conecção entre Deus e o eu interno e consciente em aderir determinada prática moral.
Um especialista em religiões, Mircea Eliade, competente na área, em seu livro “O Sagrado e o Profano”, vai de encontro a Kant afirmando que a Religião não deve assumir somente seu lado interno e moral, mas também ritual com detalhes sacramentais, litúrgicos, cúlticos para demonstrar existencialmente este sentimento religioso. É óbvio que isso não deve ser feito aleatoriamente ou rotineiramente, mas sempre buscando os sentidos primitivos de tempo e do próprio lugar onde se realiza tal rito, tal costume. As nossas expressões rituais não devem ter um sentido de promoção profissional e nem tampouco o de “status”, mas de crescimento espiritual e de comunhão ardente com Deus.
Kant tem uma cabeça pensante bastante ventilada pela busca de explicações filosóficas dos fenômenos no em torno de si. Leva isso a cabo. Sem dúvida contribuiu para uma tomada de posição acerca do aspecto religioso em diversas culturas ou em vários grupos, tidos como religiosos.
Mircea Eliade é um autor que se apropriou muitíssimo bem de todas as manifestações religiosas, de crenças multiformes, cheias de valores diferentes, porém respeitados e cultuados pelos povos tradicionais e atuais. Ele faz um apanhado histórico sobre as culturas religiosas e as traz para o comportamento fenomenológico das civilizações atuais ou consideradas como tais.
Jackislandy Meira de Medeiros Silva.
www.umasreflexoes.blogspot.com e
www.chegadootempo.blogspot
Porém, a Religião não passa despercebida e assume um papel totalmente moral e prático, é o dever identificado, como se fossem deveres religiosos, isto é, é a virtude moral quer fossem deveres religiosos. Deus existe na medida em que vivo sem condicionamentos ou com menos condicionamentos de acordo com minhas possibilidades éticas. A existência de Deus, para Kant, assume uma conecção entre minhas virtudes morais, comportamentais e minha própria felicidade, pois a felicidade começa no momento existencial e fenomênico em que o homem se utiliza de sua liberdade consciente e vital. Portanto, a Religião para ele seria essa conecção entre Deus e o eu interno e consciente em aderir determinada prática moral.
Um especialista em religiões, Mircea Eliade, competente na área, em seu livro “O Sagrado e o Profano”, vai de encontro a Kant afirmando que a Religião não deve assumir somente seu lado interno e moral, mas também ritual com detalhes sacramentais, litúrgicos, cúlticos para demonstrar existencialmente este sentimento religioso. É óbvio que isso não deve ser feito aleatoriamente ou rotineiramente, mas sempre buscando os sentidos primitivos de tempo e do próprio lugar onde se realiza tal rito, tal costume. As nossas expressões rituais não devem ter um sentido de promoção profissional e nem tampouco o de “status”, mas de crescimento espiritual e de comunhão ardente com Deus.
Kant tem uma cabeça pensante bastante ventilada pela busca de explicações filosóficas dos fenômenos no em torno de si. Leva isso a cabo. Sem dúvida contribuiu para uma tomada de posição acerca do aspecto religioso em diversas culturas ou em vários grupos, tidos como religiosos.
Mircea Eliade é um autor que se apropriou muitíssimo bem de todas as manifestações religiosas, de crenças multiformes, cheias de valores diferentes, porém respeitados e cultuados pelos povos tradicionais e atuais. Ele faz um apanhado histórico sobre as culturas religiosas e as traz para o comportamento fenomenológico das civilizações atuais ou consideradas como tais.
Jackislandy Meira de Medeiros Silva.
www.umasreflexoes.blogspot.com e
www.chegadootempo.blogspot
Um comentário:
olá bom dia, querido achei seu blog na rede sem querer dei uma espiada, e gostei por isso resolvi segui-lo.
desde já ae tambem esta o meu, sou filosofo formado pela rede salesiano de ensino do estado do espirito santo- vitoria, sou bacharel em teologia, eu sou apaixonado pelo método critico liberal do qual sou seguidor, sou evangelico da assembleia de Deus, porém tenho um modo de pensar diferente. Sou apaixonado e seguidor de alguns teologos da linha critica porem o que mais, desperta a minha atençao, é Rudolf bulttmann do qual ele pra mim é o cara...tenho uns materias la no meu blog interessante desde já esta convidado a participar do mesmo seja ben vindo. abraço fica na paz. boa semana pra vc e toda a familia.
Postar um comentário