Em nota
oficial, a presidenta da República, Dilma Rousseff, citou que frase do
arquiteto, para quem “a gente tem que sonhar, senão as coisas não
acontecem”. De acordo com Dilma, “poucos sonharam tão intensamente e
fizeram tantas coisas acontecer como ele”. Para a presidenta, “sua
história não cabe nas pranchetas. Niemeyer foi um revolucionário, o
mentor de uma nova arquitetura, bonita, lógica e, como ele mesmo
definia, inventiva”.
Dilma elogiou sua defesa de “uma sociedade igualitária” e
disse que, apesar de se autodeclarar pessimista, era “um símbolo da
esperança”. “O Brasil perdeu hoje um dos seus gênios. É dia de chorar
sua morte. É dia de saudar sua vida", afirmou a presidenta.
A ministra da Cultura, Marta Suplicy, divulgou nota da
França, onde está em missão oficial, em que diz que "o Brasil acaba de
perder um dos seus grandes. A genialidade de seus traços, a generosidade
de sua alma e a firmeza de suas convicções fazem de Oscar Niemeyer um
exemplo para a humanidade".
"Meu coração chora ao se despedir de um gigante na arte,
poesia e coragem. Um homem que viveu na plenitude cada minuto de sua
vida, com lado e posição e busca da beleza, da harmonia e justiça. A
cidade de São Paulo deve a ele o seu mais bonito parque: o Ibirapuera.
E, o mundo, a sua grandeza."
Para Sérgio Cabral (PMDB), governador do Estado de origem
do arquiteto, "Oscar Niemeyer foi o maior arquiteto do Brasil. Um gênio
da arquitetura mundial. Doce no trato, firme nas suas convicções e
amado pelo povo brasileiro", declarou Cabral em nota.
O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), também decretou luto oficial por três dias.
Geraldo Alckmin (PSDB), governador de São Paulo, afirmou
em nota que "o Brasil perdeu o mestre que projetou o país no mundo, um
gênio que desenhou as linhas do modernismo brasileiro".
Para Eduardo Campos (PSB), governador de Pernambuco,
Niemeyer foi “um dos grandes gênios criadores” do Brasil para o mundo.
“Sua obra dá testemunho inequívoco da criatividade, elegância e força do
povo brasileiro. Niemeyer viveu uma vida muito intensa, caracterizada,
inclusive, por uma militância política muito comprometida".
O senador Aécio Neves emitiu em comunicado: "Perdemos um
dos mais importantes brasileiros de nossa história. Não há outras
palavras para defini-lo: Niemeyer era simplesmente genial, talento puro,
ousadia e inquietude e também inspiração permanente. No seu trabalho
encontramos uma densa brasilidade, expressa pelo movimento, pelas curvas
e a fortíssima presença do inédito, do inusitado em contraponto aos
padrões e ao óbvio."
O arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta,
descreveu o comunista como “um homem de convicções claras, que serviu ao
seu país com os dons que tinha”, que “deixou marcas na arquitetura
mundial” e “colocou seu gênio criativo a serviço do belo, também na
construção de templos”.
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