Até o ano de sua morte, o maior arquiteto do Brasil ainda estudava. Morto na quarta-feira (5), aos 104 anos
, Oscar Niemeyer
já tinha passado dos 90 quando começou a participar de encontros
semanais nos quais aprendia sobre filosofia, astronomia, história e
literatura com o físico e doutor em cosmologia Luiz Alberto Oliveira.
“Eu era o chamado professor”, disse Oliveira, em entrevista ao
iG
. “Mas nunca houve dúvida de que o mestre era ele.”
Os encontros no escritório do arquiteto no Rio de Janeiro
começaram em 2000, depois de Oliveira e Niemeyer terem sido
apresentados por um amigo em comum. Sempre às terças-feiras, os dois se
reuniam por cerca de duas horas, às vezes mais, para discussões das
quais também participavam a mulher do arquiteto, Vera Lúcia Cabreira,
sobrinhos, netos, bisnetos e amigos. “Todo mundo dava opinião”,
relembrou o professor.
Veja:
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Geralmente os encontros começavam com discussões sobre as
notícias do dia, nas quais, segundo Oliveira, Niemeyer se mostrava
muito bem informado sobre política e economia. Depois, o professor
explorava temas ligados a campos tão diferentes quanto literatura e
neurociência, que no fim da reunião eram debatidos por todos os
presentes.
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