Um filme fabuloso. Enche os nossos olhos de admiração, pena ou ainda bem que só assisti agora, nesses dias. Há toda uma filosofia oriental por dentro das cenas e dos diálogos de seus personagens. Como dominar os quatro elementos da natureza? Ar, Água, Terra e Fogo. As nações estão divididas e seus dominadores escondidos para não serem descobertos e maltratados pelos dominadores do Fogo. No entanto, todos procuram o Avatar. Alguém que, pela tradição, possui o dom de aprender a dominar os quatro elementos. Só o Avatar consegue essa façanha, dominar os quatro elementos com equidade e justiça, a fim de promover a ordem e a paz. A busca pelo Avatar significa sabedoria.
Bem, se alguém estiver à procura de um filme bastante curioso e interessante pelo modo como as pessoas se preocupam com o equilíbrio da natureza, é só ir à uma locadora e escolher este filme e curtir uma bela programação para este final de semana.
Quem tem alguma noção de Filosofia ocidental, ao ver o filme, se lembrará imediatamente da "phýsis", se quisermos aqui fazer um paralelo com a cultura filosófica ocidental, partindo da Grécia, onde os primeiros filósofos se maravilhavam com a manifestação da Água(Tales de Mileto), do Ar(Anaxímenes), do Fogo(Heráclito) e da Terra para explicar racionalmente o princípio ordenador de todas as coisas. Os pré-socráticos eram inquietos por buscarem a "Arché", um princípio que os fizessem entender a mudança, o movimento das coisas ou a própria "phýsis", natureza. Quem assim o desejar, poderá assistir ao filme "O último mestre do Ar" nessa ótica.
Prof. Jackislandy Meira
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