Tentar descrever amiúdes um momento tão profundo como este chega a ser quase impossível, não só pelo ambiente de silêncio que me envolve, mas também por vãos pensamentos que procuram me assaltar neste instante, o qual não parece ter fim porque a alma anseia desejosa e naturalmente para Deus, calando-se cada vez que a comunhão se torna maior e mais intensa, onde os brados de aleluia e glória a Deus dão inevitavelmente lugar ao gemido da alma que beira ao silêncio para uma promoção verdadeira de paz espiritual. Com isso, o clima de oração e escuta da Palavra de Deus é tão forte que não se dilui frente às distrações e preocupações circunstanciais do presente.
Encontro-me, certamente, num lugar de oração, mais precisamente num templo, bombardeado pelos ideais e por problemas cujo sentido não vejo. A realidade da convivência social é, por vezes, massacrante, dolorosa, porém desafiante, encorajadora. Entendo que desse conflito existencial brota uma real, e não menos convicta, necessidade de vitória porque algo muito maior subsiste neste cerco explorador de consciências. Não poucas vezes, a proximidade da família, dos amigos, dos irmãos de caminhada me parece ser a saída ou a resposta para uma série de problemas. No entanto, há uma grande diferença entre parecer e ser, uma vez que quando se está perto está longe e, quando longe, perto está. Não são duas realidades que se equivalem, do mesmo peso é claro, mas a necessidade de ser o que realmente se vive extrapola todas as contradições fora ou dentro de um momento de oração. A questão é, se quando oramos, estamos de fato longe ou pertos de Deus?
Acima de qualquer assertiva está sublinhada em minha vida ou na vida de quem quer que seja, muito embora não admita ou não venha a reconhecer, a beleza de um valor diferente de todos os outros, a amizade com Deus que se realiza num momento íntimo de oração. Eis que receber o toque de Deus em minha miséria humana é a maior responsabilidade de que homem algum jamais poderia hesitar em receber sobre a terra. Responsabilidade que não se esgota em simples palavras ou ações, mas que se eleva e transcende na experiência do amor a Deus, na pessoa de Cristo. Jamais me esquecerei dos momentos especiais de oração que travei com Deus, pois eles são experiências riquíssimas de superação das minhas dúvidas e debilidades como também de crescimento a uma situação de pertença ao Criador, Redentor, Consolador e Consumador da História da Salvação.
Penetrar na sublimidade da vida de Cristo ressuscitado, vencedor da morte, eis o meu maior desejo e meu maior Bem, muito embora tenha limitações, decorrentes das condições de um ser criado e passivo de pecado. Amando a Cristo, entrego-me ao Pai no poder de seu Espírito, a Ele Glória pelos séculos dos séculos, Amém!!! Acompanhado da união doxológica é que ponho a termo essa reflexão de intimidade para com meu querido Deus, verdadeiro e único, fiel e pessoal.
Jackislandy Meira de Medeiros Silva, Professor e filósofo.
Encontro-me, certamente, num lugar de oração, mais precisamente num templo, bombardeado pelos ideais e por problemas cujo sentido não vejo. A realidade da convivência social é, por vezes, massacrante, dolorosa, porém desafiante, encorajadora. Entendo que desse conflito existencial brota uma real, e não menos convicta, necessidade de vitória porque algo muito maior subsiste neste cerco explorador de consciências. Não poucas vezes, a proximidade da família, dos amigos, dos irmãos de caminhada me parece ser a saída ou a resposta para uma série de problemas. No entanto, há uma grande diferença entre parecer e ser, uma vez que quando se está perto está longe e, quando longe, perto está. Não são duas realidades que se equivalem, do mesmo peso é claro, mas a necessidade de ser o que realmente se vive extrapola todas as contradições fora ou dentro de um momento de oração. A questão é, se quando oramos, estamos de fato longe ou pertos de Deus?
Acima de qualquer assertiva está sublinhada em minha vida ou na vida de quem quer que seja, muito embora não admita ou não venha a reconhecer, a beleza de um valor diferente de todos os outros, a amizade com Deus que se realiza num momento íntimo de oração. Eis que receber o toque de Deus em minha miséria humana é a maior responsabilidade de que homem algum jamais poderia hesitar em receber sobre a terra. Responsabilidade que não se esgota em simples palavras ou ações, mas que se eleva e transcende na experiência do amor a Deus, na pessoa de Cristo. Jamais me esquecerei dos momentos especiais de oração que travei com Deus, pois eles são experiências riquíssimas de superação das minhas dúvidas e debilidades como também de crescimento a uma situação de pertença ao Criador, Redentor, Consolador e Consumador da História da Salvação.
Penetrar na sublimidade da vida de Cristo ressuscitado, vencedor da morte, eis o meu maior desejo e meu maior Bem, muito embora tenha limitações, decorrentes das condições de um ser criado e passivo de pecado. Amando a Cristo, entrego-me ao Pai no poder de seu Espírito, a Ele Glória pelos séculos dos séculos, Amém!!! Acompanhado da união doxológica é que ponho a termo essa reflexão de intimidade para com meu querido Deus, verdadeiro e único, fiel e pessoal.
Jackislandy Meira de Medeiros Silva, Professor e filósofo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário