Os fascínios pela natureza, a busca de realizações profissionais, os trabalhos, os meios de comunicação de massa, as instituições multiformes, a corrupção na política, a realidade virtual... Tudo isso condiciona o homem a mudar de opinião, de valores e de finalidade existencial.
A condição humana, a meu ver, é limitada e finita. E quando muitos não tomam consciência de sua finitude, acabam por cair num vazio irreversível ou num pessimismo doentio. Isso pode gerar catástrofes e crises existenciais jamais solucionadas pela força de vontade e pela capacidade do próprio ser humano. A não ser que ele tome impulsos inovadores rumo ao infinito, ao ilimitado, ao eterno, ao absoluto que é o próprio Deus.
Toda essa faceta existencial é envolvida e mobilizada por uma relação inquietante, cheia de futilidades, repleta de artimanhas e de jogo de cintura, a política. Esta nasce de uma necessidade cortante, séria e integrante da própria sociedade humana, bastante racionalista, por vezes conflitante.
As necessidades dos seres ditos racionais e conseqüentemente suas condições possíveis de realização os fazem perceber e detectar um aparato de exigências em toda parte que implicarão na realidade circunstancial de cada um. Daí acarretam-se, para o homem político, responsabilidades conscientes em suas decisões e em seus compromissos. Às vezes, o ato consciente e firme não é efetuado, surgindo de contradições graves que vão de encontro a si mesmo e ao bem estar da própria sociedade política, quando esta não está preparada para tal atitude.
Então, estas efetivas atitudes não conscientes, por vezes destruidoras, tanto subjetiva quanto objetivamente, proporcionam expressões, preconceitos ou atributos endereçados ao próprio homem como animal laborans , “animal” somente, “bicho”, “burro”, “alienado”, “manipulado”, “dominado”, “controlado” ... Rótulos diversos e desproporcionais à altura de quem quer que seja ou até à altura de um ser que, acima de tudo, vive, constrói, comunica, ama...
É fácil imaginar ou deixar que isso pudesse acontecer numa realidade cujo objetivo é fabricar, é produzir, é concorrer, é dividir, é dessacralizar, é afastar um do outro a possibilidade de viver digna ou humanamente. É a busca exacerbada do lucro, do ter e do poder. É a espécie humana milionária, empresariada e corrupta que desvincula a vida de uma grande multidão faminta, revoltada e assalariada. É realmente uma minoria que revolta e explora tantos sedentos por direitos como: justiça, paz, solidariedade e uma história mais participante e integral, total. Onde todos tenham seu espaço, sua contribuição criativa junto à sociedade política.
Muitos não agüentam mais esperar por melhores dias, por melhores empregos, melhores escolas, melhores construções artísticas, melhores criações. E o que acontece? Eles correm contra o tempo de suas existências, onde o que vale é o ativismo, a atividade esmagadora sobre si mesmo e sobre os outros. Não se interessam mais por um trabalho que se perpetue, nem por uma vida curiosa pelo estudo, pela contemplação. Não acreditam mais em si mesmos, em suas virtudes, a autoconfiança foi esquecida, lembrando apenas e tão somente do marketing e de ideologias baratas, descartáveis e insignificantes. Alguns se detêm na perspicácia de um olhar distante e esperto perante os fatos e percepções enganosas, porém muitos desviam este olhar cauteloso e arguto, que pode trazer a felicidade, para outros olhares obscuros, rápidos e imediatos que podem trazer o mal, a violência, a guerra e a morte desnecessárias.
Jackislandy Meira de M. Silva, Professor e Filósofo.
A condição humana, a meu ver, é limitada e finita. E quando muitos não tomam consciência de sua finitude, acabam por cair num vazio irreversível ou num pessimismo doentio. Isso pode gerar catástrofes e crises existenciais jamais solucionadas pela força de vontade e pela capacidade do próprio ser humano. A não ser que ele tome impulsos inovadores rumo ao infinito, ao ilimitado, ao eterno, ao absoluto que é o próprio Deus.
Toda essa faceta existencial é envolvida e mobilizada por uma relação inquietante, cheia de futilidades, repleta de artimanhas e de jogo de cintura, a política. Esta nasce de uma necessidade cortante, séria e integrante da própria sociedade humana, bastante racionalista, por vezes conflitante.
As necessidades dos seres ditos racionais e conseqüentemente suas condições possíveis de realização os fazem perceber e detectar um aparato de exigências em toda parte que implicarão na realidade circunstancial de cada um. Daí acarretam-se, para o homem político, responsabilidades conscientes em suas decisões e em seus compromissos. Às vezes, o ato consciente e firme não é efetuado, surgindo de contradições graves que vão de encontro a si mesmo e ao bem estar da própria sociedade política, quando esta não está preparada para tal atitude.
Então, estas efetivas atitudes não conscientes, por vezes destruidoras, tanto subjetiva quanto objetivamente, proporcionam expressões, preconceitos ou atributos endereçados ao próprio homem como animal laborans , “animal” somente, “bicho”, “burro”, “alienado”, “manipulado”, “dominado”, “controlado” ... Rótulos diversos e desproporcionais à altura de quem quer que seja ou até à altura de um ser que, acima de tudo, vive, constrói, comunica, ama...
É fácil imaginar ou deixar que isso pudesse acontecer numa realidade cujo objetivo é fabricar, é produzir, é concorrer, é dividir, é dessacralizar, é afastar um do outro a possibilidade de viver digna ou humanamente. É a busca exacerbada do lucro, do ter e do poder. É a espécie humana milionária, empresariada e corrupta que desvincula a vida de uma grande multidão faminta, revoltada e assalariada. É realmente uma minoria que revolta e explora tantos sedentos por direitos como: justiça, paz, solidariedade e uma história mais participante e integral, total. Onde todos tenham seu espaço, sua contribuição criativa junto à sociedade política.
Muitos não agüentam mais esperar por melhores dias, por melhores empregos, melhores escolas, melhores construções artísticas, melhores criações. E o que acontece? Eles correm contra o tempo de suas existências, onde o que vale é o ativismo, a atividade esmagadora sobre si mesmo e sobre os outros. Não se interessam mais por um trabalho que se perpetue, nem por uma vida curiosa pelo estudo, pela contemplação. Não acreditam mais em si mesmos, em suas virtudes, a autoconfiança foi esquecida, lembrando apenas e tão somente do marketing e de ideologias baratas, descartáveis e insignificantes. Alguns se detêm na perspicácia de um olhar distante e esperto perante os fatos e percepções enganosas, porém muitos desviam este olhar cauteloso e arguto, que pode trazer a felicidade, para outros olhares obscuros, rápidos e imediatos que podem trazer o mal, a violência, a guerra e a morte desnecessárias.
Jackislandy Meira de M. Silva, Professor e Filósofo.
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