MAMÃE... Assim que nascemos experimentamos já o sabor dessa palavra tão meiga e tão valorosa, mamãe. É como se o filho recém-nascido quisesse chamar pela mãe de modo urgente e a chamasse não só uma, mas duas vezes, mãe, mãe, quer dizer, mamãe. Ocorrendo nos momentos de choro, de dor ou de necessidade acaba se tornando frequente a tão doce, não menos necessária, expressão, mamãe. Oriunda do latim, “mater, matris”, mãe é a que alimenta o filho; ama. Por escolha divina, são mulheres, mas poderiam ser homens, e Deus teria muito bem invertido os papéis. É a que produz, a que causa, a fonte, a origem. No sentido de maternidade, o fato de ser mãe põe a mulher num lugar de honra e veneração, pois é dona de uma singular, não menos fraternal, afeição maternal. “Matrem esse aliquo” – “ter um filho de alguém, de outrem” – é o maravilhoso dom da fertilidade associado pelos antigos à palavra terra – “terra mater” – que tudo produz ou “mater magna” – grande deusa; Cíbele. O magnífico é notarmos que “mater” tem a mesma idéia que “pater” também do latim, envolvendo respeito e dignidade, por isso a ligação feita acima à idéia de uma deusa, veneração. Isso quer dizer que na realidade, na vida, os dois papéis poderiam também se equivaler ou, ao menos, se corresponder. O fato é que nem sempre essa correspondência acontece, acarretando para a mamãe um acúmulo infinito de responsabilidades, tendo assim que se desdobrar para fazer as vezes do pai, portanto, duas vezes mãe, mamãe. No dia de hoje, em homenagem às mães, por que não chamamos, ao invés de duas, por mil vezes mãe? MAMAMAMAMAMAMAMAMAMA.........MAMÃE!
Jackislandy Meira, Filósofo e Teólogo.
Jackislandy Meira, Filósofo e Teólogo.
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