A bondade moral é uma característica central do ponto de vista moral. De acordo com Immanuel Kant é um compromisso com a realização do dever. A expressão “dever” implica a presença de duas forças contrárias, para não cairmos num moralismo exacerbado beirando à alienação e à insensatez. A fim de respondermos a pergunta é viável tocar nesses dois pontos que não se excluem, mas se mostram dentro de uma experiência de vida qualquer.
De um lado temos nossos desejos, sentimentos e interesses espontâneos, incluindo nossos medos, nossos ciúmes e inseguranças. Do outro lado, há o que alguém acredita que deve fazer e o tipo de pessoa que deve ser. Dever aqui, nesse ponto de vista, sugere que essas duas forças vivam em constante conflito; e, consequentemente, fazer o que se deve fazer e tentar ser o que se deve ser pode ser difícil ou doloroso, envolvendo sacrifícios de vários tipos.
O indivíduo que se compromete a manter um ponto de vista moral – o modelo ideal – é aquele que resolve se subordinar e sacrificar, se necessário, os desejos, sentimentos e interesses pessoais em nome do dever – para fazer a coisa certa ou se tornar o tipo certo de pessoa.
“Temos deveres para com nós mesmos, bem como com os outros”(Immanuel Kant).
Muitas vezes, o não reconhecimento de nossa perspectiva moral e a representação do modelo moral na forma do indivíduo “bonzinho” são atitudes que sugerem uma visão estreita da bondade moral.
Sendo assim, qual o nível de nossa consciência moral? Será que transcendemos e desafiamos nossa formação convencional?
Segundo Kant, temos deveres para com nós mesmos, bem como para com os outros, insiste o filósofo da Crítica da razão prática. Temos uma obrigação de desenvolver os talentos em nosso íntimo ao máximo que pudermos. O caminho para o autodesenvolvimento independente pode, sob determinadas circunstâncias, ser um doloroso dever moral. É preciso coragem para uma pessoa se impor e defender o próprio desenvolvimento pessoal, quando as pressões sociais e a formação insistem no serviço e na subserviência aos outros.
Por isso, todos nós também somos seres humanos, é verdade, mas não façamos desse princípio um motivo para nos esquivarmos do compromisso com o bem e com o próximo, numa relação de forças sociais que se unem para promover o amor, a justiça e a paz.
Texto adaptado por Jackislandy Meira de M. Silva, Professor e Filósofo.
Confiram os blogs.: www.umasreflexoes.blogspot.com e www.chegadootempo.blogspot.com
Com esse texto, eu os motivo a ler a obra: “Os simpsons e a Filosofia”, coletânea de Aeon J. Skoble, Mark T. Conard e William Irwin. São Paulo: Madras. 2007.
De um lado temos nossos desejos, sentimentos e interesses espontâneos, incluindo nossos medos, nossos ciúmes e inseguranças. Do outro lado, há o que alguém acredita que deve fazer e o tipo de pessoa que deve ser. Dever aqui, nesse ponto de vista, sugere que essas duas forças vivam em constante conflito; e, consequentemente, fazer o que se deve fazer e tentar ser o que se deve ser pode ser difícil ou doloroso, envolvendo sacrifícios de vários tipos.
O indivíduo que se compromete a manter um ponto de vista moral – o modelo ideal – é aquele que resolve se subordinar e sacrificar, se necessário, os desejos, sentimentos e interesses pessoais em nome do dever – para fazer a coisa certa ou se tornar o tipo certo de pessoa.
“Temos deveres para com nós mesmos, bem como com os outros”(Immanuel Kant).
Muitas vezes, o não reconhecimento de nossa perspectiva moral e a representação do modelo moral na forma do indivíduo “bonzinho” são atitudes que sugerem uma visão estreita da bondade moral.
Sendo assim, qual o nível de nossa consciência moral? Será que transcendemos e desafiamos nossa formação convencional?
Segundo Kant, temos deveres para com nós mesmos, bem como para com os outros, insiste o filósofo da Crítica da razão prática. Temos uma obrigação de desenvolver os talentos em nosso íntimo ao máximo que pudermos. O caminho para o autodesenvolvimento independente pode, sob determinadas circunstâncias, ser um doloroso dever moral. É preciso coragem para uma pessoa se impor e defender o próprio desenvolvimento pessoal, quando as pressões sociais e a formação insistem no serviço e na subserviência aos outros.
Por isso, todos nós também somos seres humanos, é verdade, mas não façamos desse princípio um motivo para nos esquivarmos do compromisso com o bem e com o próximo, numa relação de forças sociais que se unem para promover o amor, a justiça e a paz.
Texto adaptado por Jackislandy Meira de M. Silva, Professor e Filósofo.
Confiram os blogs.: www.umasreflexoes.blogspot.com e www.chegadootempo.blogspot.com
Com esse texto, eu os motivo a ler a obra: “Os simpsons e a Filosofia”, coletânea de Aeon J. Skoble, Mark T. Conard e William Irwin. São Paulo: Madras. 2007.
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