quinta-feira, 17 de junho de 2010

Quarta-feira, 16 de junho de 2010. 6º dia da copa...


Futebol é movimentação, compactação, triangulação com passes rápidos e chegada. Tem que ter chegada tanto na frente quanto atrás. Esse é o perfil do futebol moderno. E, das seleções européias, a que mais demonstra esse perfil é a Espanha, devido ao jeito técnico, rápido e ofensivo de jogar. Resta saber se a Copa da África do Sul será presenteada com o futebol tão badalado da Espanha pelas bolsas de apostas da Europa.

Logo cedo, enquanto aguardamos a estreia da última favorita da Copa, um jogo prende a nossa atenção, Chile 1 x 0 Honduras. O Chile teve grandes chances de alargar o placar e ampliar seu saldo de gols, mas não aproveitou a fraca Honduras. De todas as latinas, a seleção chilena foi a única que soltou seus volantes e botou o time pra frente, aguerrido e muito ofensivo, não deixava a seleção hondurenha respirar. Um dos poucos jogos que conseguiu concentrar alguém na frente da TV pelo futebol irresponsável, desinteressado e ousado, com excessos de riscos, foi o jogo do Chile. Sob um esquema tático invejável, encantou a todos pela liberdade em buscar o gol a todo instante da partida.

Sem querer trair a modéstia, mas já traindo, os latinos estão com a bola toda! Argentina vem ganhando. Brasil também. Paraguai empatando, mas convencendo. Chile estreou muito bem, fechando e coroando a rodada para os latinos. Outra latina abre a nova rodada desta Copa e sapeca três gols na anfitriã África do Sul que perdeu por 3 a 0. Este placar causou um desconforto geral para o mais entusiasta torcedor africano que não solta, por um segundo sequer, a sua vuvuzela. Com esta ampla derrota da África do Sul de Parreira para os uruguaios, o que se teme na terra da Copa é que se diminuam os sons das vuvuzelas, uma vez que são os termômetros do som da alegria, emitido tão carinhosamente nos estádios.

O sexto dia desta copa, meus caros, pra surpresa nossa, marcou o fim da primeira rodada e o início de outra com um fato dramático, trágico e cômico, como diriam os poetas gregos. Quem apostou, dançou. Quer uma dica? Lá vai... A surpresa tem cor. É preta e branca. É muito comum nos safáris da África. É animal que chuta com as quatro pernas. É quadrúpede. É a primeira ZEBRA passeando pelos campos desta Copa.

Pior, deu zebra e afetou as bolsas de apostas da Europa. Espanha 0 x 1 Suíça. Quem diria!?

Nesta Copa, estamos vendo até agora um futebol de baixíssimo nível. Estamos vendo o futebol de resultados desafiar o futebol jogado, pra frente, ousado. Uma coisa é certa, o futebol não sobrevive só de manual, mas de prática. É preciso jogar. Ninguém ganha por antecipação. Nem Espanha, nem Brasil, nem Itália, nem Alemanha, nem Argentina e nenhuma favorita. É bom cuidarem e começarem a jogar futebol, senão a zebra pega. Ainda mais na África, onde é a sua casa mais comum.


Professor Jackislandy Meira de Medeiros Silva

www.umasreflexoes.blogspot.com

www.chegadootempo.blogspot.com

www.twitter.com/filoflorania

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Futebol é movimentação, compactação, triangulação com passes rápidos e chegada. Tem que ter chegada tanto na frente quanto atrás. Esse é o perfil do futebol moderno. E, das seleções européias, a que mais demonstra esse perfil é a Espanha, devido ao jeito técnico, rápido e ofensivo de jogar. Resta saber se a Copa da África do Sul será presenteada com o futebol tão badalado da Espanha pelas bolsas de apostas da Europa.

Logo cedo, enquanto aguardamos a estreia da última favorita da Copa, um jogo prende a nossa atenção, Chile 1 x 0 Honduras. O Chile teve grandes chances de alargar o placar e ampliar seu saldo de gols, mas não aproveitou a fraca Honduras. De todas as latinas, a seleção chilena foi a única que soltou seus volantes e botou o time pra frente, aguerrido e muito ofensivo, não deixava a seleção hondurenha respirar. Um dos poucos jogos que conseguiu concentrar alguém na frente da TV pelo futebol irresponsável, desinteressado e ousado, com excessos de riscos, foi o jogo do Chile. Sob um esquema tático invejável, encantou a todos pela liberdade em buscar o gol a todo instante da partida.

Sem querer trair a modéstia, mas já traindo, os latinos estão com a bola toda! Argentina vem ganhando. Brasil também. Paraguai empatando, mas convencendo. Chile estreou muito bem, fechando e coroando a rodada para os latinos. Outra latina abre a nova rodada desta Copa e sapeca três gols na anfitriã África do Sul que perdeu por 3 a 0. Este placar causou um desconforto geral para o mais entusiasta torcedor africano que não solta, por um segundo sequer, a sua vuvuzela. Com esta ampla derrota da África do Sul de Parreira para os uruguaios, o que se teme na terra da Copa é que se diminuam os sons das vuvuzelas, uma vez que são os termômetros do som da alegria, emitido tão carinhosamente nos estádios.

O sexto dia desta copa, meus caros, pra surpresa nossa, marcou o fim da primeira rodada e o início de outra com um fato dramático, trágico e cômico, como diriam os poetas gregos. Quem apostou, dançou. Quer uma dica? Lá vai... A surpresa tem cor. É preta e branca. É muito comum nos safáris da África. É animal que chuta com as quatro pernas. É quadrúpede. É a primeira ZEBRA passeando pelos campos desta Copa.

Pior, deu zebra e afetou as bolsas de apostas da Europa. Espanha 0 x 1 Suíça. Quem diria!?

Nesta Copa, estamos vendo até agora um futebol de baixíssimo nível. Estamos vendo o futebol de resultados desafiar o futebol jogado, pra frente, ousado. Uma coisa é certa, o futebol não sobrevive só de manual, mas de prática. É preciso jogar. Ninguém ganha por antecipação. Nem Espanha, nem Brasil, nem Itália, nem Alemanha, nem Argentina e nenhuma favorita. É bom cuidarem e começarem a jogar futebol, senão a zebra pega. Ainda mais na África, onde é a sua casa mais comum.


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