quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Aos 119 anos de Florânia, só se fala em crise econômica quando o assunto é transparência pública.


Há quase um mês, comemorávamos a emancipação política de nossa pacata, acolhedora, não menos inquietante e interessante cidade, Florânia. Localizada na faixa que liga cidades da Serra de Santana no Seridó, Rio Grande do Norte, mostra-se próspera na cultura humana, religiosa e popular de seus habitantes, mas convive com um sério retrocesso econômico, principalmente no que diz respeito à geração de emprego e renda. É uma cidade que ainda sobrevive ao vigor de uma pouca atividade pecuária da sua zona rural.
Deveras, é preciso lembrar, aos 119 anos de Emancipação política de Florânia, que nossa cidade não é mais uma vila, tampouco um povoado.
Nossa cidade não pode, não deve, não merece ser tratada como tal. Hoje, temos um universo de pouco menos 9 mil habitantes que precisa de esperança e de um digno alimento interior, a expectativa de vida.
É preciso injetar em Florânia doses de auto-estima e de felicidade em seus moradores para uma convivência pacífica e saudável. Mas com uma administração como a que está aí é muito difícil obter ganhos nessa direção.
A atual administração, beirando um ano de atividade pública, não mostrou ainda a que veio. Está muito travada porque só pensa no econômico. Só se fala em crise econômica quando o assunto é transparência pública, quando o assunto é prestação de contas e lisura administrativa.
Tem que se definir uma coisa: o fator econômico é conseqüência de uma administração pautada na coerência e na transparência com o dinheiro dos OUTROS, DE TODOS. O DINHEIRO PÚBLICO É DA NOSSA CONTA, SIM.
Por outro lado, não sabemos por que a maior parte dos Prefeitos de nossa região, inclusive o da cidade de Florânia, quando o assunto é administrar, o negócio é dinheiro. Não se administra só dinheiro não, Sr. Prefeito, administram-se ações, administram-se idéias...
Cadê a criatividade ao administrar? Administram-se, sobretudo, empreendimentos, sonhos, expectativas, esperanças, enfim...
No alto desses 119 anos de Emancipação, estamos sentindo falta do que é realmente administrar uma cidade do porte e das potencialidades de Florânia.
A administração tem o dever de enxergar o potencial de nossa querida Florânia!!!
Florânia não tem o direito de viver como se estivesse no passado. Esta cidade tem que avançar. É uma exigência da sociedade como um todo e dos novos tempos.

Silmara Rejanny Nobre de Azevedo Meira,
Pedagoga.
Confiram os blogs:
WWW.umasreflexoes.blogspot.com
WWW.chegadootempo.blogspot.com
WWW.floraniajacksil.ning.com

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Aos 119 anos de Florânia, só se fala em crise econômica quando o assunto é transparência pública.


Há quase um mês, comemorávamos a emancipação política de nossa pacata, acolhedora, não menos inquietante e interessante cidade, Florânia. Localizada na faixa que liga cidades da Serra de Santana no Seridó, Rio Grande do Norte, mostra-se próspera na cultura humana, religiosa e popular de seus habitantes, mas convive com um sério retrocesso econômico, principalmente no que diz respeito à geração de emprego e renda. É uma cidade que ainda sobrevive ao vigor de uma pouca atividade pecuária da sua zona rural.
Deveras, é preciso lembrar, aos 119 anos de Emancipação política de Florânia, que nossa cidade não é mais uma vila, tampouco um povoado.
Nossa cidade não pode, não deve, não merece ser tratada como tal. Hoje, temos um universo de pouco menos 9 mil habitantes que precisa de esperança e de um digno alimento interior, a expectativa de vida.
É preciso injetar em Florânia doses de auto-estima e de felicidade em seus moradores para uma convivência pacífica e saudável. Mas com uma administração como a que está aí é muito difícil obter ganhos nessa direção.
A atual administração, beirando um ano de atividade pública, não mostrou ainda a que veio. Está muito travada porque só pensa no econômico. Só se fala em crise econômica quando o assunto é transparência pública, quando o assunto é prestação de contas e lisura administrativa.
Tem que se definir uma coisa: o fator econômico é conseqüência de uma administração pautada na coerência e na transparência com o dinheiro dos OUTROS, DE TODOS. O DINHEIRO PÚBLICO É DA NOSSA CONTA, SIM.
Por outro lado, não sabemos por que a maior parte dos Prefeitos de nossa região, inclusive o da cidade de Florânia, quando o assunto é administrar, o negócio é dinheiro. Não se administra só dinheiro não, Sr. Prefeito, administram-se ações, administram-se idéias...
Cadê a criatividade ao administrar? Administram-se, sobretudo, empreendimentos, sonhos, expectativas, esperanças, enfim...
No alto desses 119 anos de Emancipação, estamos sentindo falta do que é realmente administrar uma cidade do porte e das potencialidades de Florânia.
A administração tem o dever de enxergar o potencial de nossa querida Florânia!!!
Florânia não tem o direito de viver como se estivesse no passado. Esta cidade tem que avançar. É uma exigência da sociedade como um todo e dos novos tempos.

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