terça-feira, 29 de julho de 2008

A política por todos e todos pela política.



Este título plagiado da clássica expressão dos três mosqueteiros “Um por todos e todos por um” mais representa a coletividade e o interesse pelo bem comum do que a própria política ora em evidência devido às eleições municipais em todo o Brasil. Tal expressão cabe perfeitamente no contexto político que se apresenta, na medida em que sobrevive da participação e do engajamento de todos. A sociedade civil organizada e mobilizada caracteriza a política.
A política é e sempre será um bem de todos, muito embora que os banqueiros, empresários, alguns políticos e as classes mais privilegiadas pelo sistema econômico tentem privatizá-la de algum modo. A política, sobretudo em tempo eleitoral, é uma arma ideológica importantíssima para colocarmos em exposição àqueles que se escondem por trás e por dentro da máquina administrativa, não atendendo as exigências mais prementes de nosso povo. Salvo engano aqueles que honram sua administração com idoneidade, compromisso, ética e trabalho, muito trabalho. A estes, as nossas saudações políticas...
A cada dois anos, ao passar de cada eleição, mais nos damos conta do quão difícil é a vida política, incerta e hesitante. Tudo se mistura. É uma realidade de contrastes, de conflitos. Amigos e inimigos se misturam, mas também amigos se constroem, assim como inimizades são destruídas, da mesma forma que novas relações políticas são estabelecidas. Fascinante! Na política, mesclam-se egoísmo e generosidade, exaltação e humildade, conformismo e revolta, individualismo e coletivismo, timidez e excentricidade, sede de poder e reconhecimento, tudo em virtude, em função de uma vitória, cujo poder é duramente temporal.
No entanto, todos respiramos política porque somos sujeitos a relações sociais, somos eminentemente sociais, por isso políticos. Vivemos numa cidade, rodeados de pessoas, de casas, instituições por todos os lados, negócios, comércios de produtos e de argumentos, num grande mercado do corpo a corpo, onde cada um quer mostrar a sua força apoderando-se da força do outro. Assim, meus caros, é que se afirma inevitavelmente a política independentemente do anúncio iminente de qualquer eleição.
Os interesses saltam aos olhos, o dinheiro, o poder, o emprego, um espaço, uma vida mais social... Interesses, por mais simples que sejam, fomentam a política. Mesmo que estes sejam para justificar nossas idéias e nossos valores, por mais bem intencionados que possam ser, esses interesses configuram uma atividade política. Como bem disse Karl Marx, em seu “Manifesto Comunista”, deixem um pouco de pensar o mundo e passemos agora a transformá-lo. Portanto, a política, bem de todos, por todos e para todos, modela o caráter social, crítico e verdadeiro do indivíduo.

Jackislandy Meira de M. Silva, professor e filósofo.

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terça-feira, 29 de julho de 2008

A política por todos e todos pela política.



Este título plagiado da clássica expressão dos três mosqueteiros “Um por todos e todos por um” mais representa a coletividade e o interesse pelo bem comum do que a própria política ora em evidência devido às eleições municipais em todo o Brasil. Tal expressão cabe perfeitamente no contexto político que se apresenta, na medida em que sobrevive da participação e do engajamento de todos. A sociedade civil organizada e mobilizada caracteriza a política.
A política é e sempre será um bem de todos, muito embora que os banqueiros, empresários, alguns políticos e as classes mais privilegiadas pelo sistema econômico tentem privatizá-la de algum modo. A política, sobretudo em tempo eleitoral, é uma arma ideológica importantíssima para colocarmos em exposição àqueles que se escondem por trás e por dentro da máquina administrativa, não atendendo as exigências mais prementes de nosso povo. Salvo engano aqueles que honram sua administração com idoneidade, compromisso, ética e trabalho, muito trabalho. A estes, as nossas saudações políticas...
A cada dois anos, ao passar de cada eleição, mais nos damos conta do quão difícil é a vida política, incerta e hesitante. Tudo se mistura. É uma realidade de contrastes, de conflitos. Amigos e inimigos se misturam, mas também amigos se constroem, assim como inimizades são destruídas, da mesma forma que novas relações políticas são estabelecidas. Fascinante! Na política, mesclam-se egoísmo e generosidade, exaltação e humildade, conformismo e revolta, individualismo e coletivismo, timidez e excentricidade, sede de poder e reconhecimento, tudo em virtude, em função de uma vitória, cujo poder é duramente temporal.
No entanto, todos respiramos política porque somos sujeitos a relações sociais, somos eminentemente sociais, por isso políticos. Vivemos numa cidade, rodeados de pessoas, de casas, instituições por todos os lados, negócios, comércios de produtos e de argumentos, num grande mercado do corpo a corpo, onde cada um quer mostrar a sua força apoderando-se da força do outro. Assim, meus caros, é que se afirma inevitavelmente a política independentemente do anúncio iminente de qualquer eleição.
Os interesses saltam aos olhos, o dinheiro, o poder, o emprego, um espaço, uma vida mais social... Interesses, por mais simples que sejam, fomentam a política. Mesmo que estes sejam para justificar nossas idéias e nossos valores, por mais bem intencionados que possam ser, esses interesses configuram uma atividade política. Como bem disse Karl Marx, em seu “Manifesto Comunista”, deixem um pouco de pensar o mundo e passemos agora a transformá-lo. Portanto, a política, bem de todos, por todos e para todos, modela o caráter social, crítico e verdadeiro do indivíduo.

Jackislandy Meira de M. Silva, professor e filósofo.

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