domingo, 6 de setembro de 2009

Um possível 7(sete) de setembro...


O 7(sete) que já foi 4(quatro) e agora é 8(oito). Matematicamente não é como tomar o seis por meia dúzia, mas como inverter ou trocar os valores. Aqui, de fato, a ordem dos fatores altera sim o produto. É como se o valor dado ao número 7(sete) não existisse, porque se optou antes pelo quatro e depois pelo 8(oito). Minha gente, onde está o 7(sete)? Procura-se o 7(sete) de setembro assustadoramente. Onde ele está? Como diz a letra da marchinha, de um antigo frevinho: “O gato comeu, o gato comeu e ninguém viu, o gato fugiu, o gato fugiu...”
A situação cultural na cidade de Florânia está do jeitinho que se disse acima; perde-se tudo, até o 7(sete) de setembro. E há os que se perdem junto com ele. Comenta-se assim não por acaso ou por despropósito, mas por justiça e por honestidade. Não foi justo como organizaram primeiro o quatro de setembro quando fizeram uma reunião sem decidir os detalhes e, como se não bastasse, “determinaram” sem critério algum os temas que iriam ser trabalhados por cada Escola, depois o horário de saída, marcado negativamente para as 15h em que o sol exerce um forte calor, considerando um bom número de crianças expostas a toda sorte de doenças, haja vista o surto mundial de gripe “influenza H1N1”, próprias desse período. A “determinação” do horário não foi feliz. Mas, tem que ser como e quando eles quiserem. Da mesma forma, o itinerário(trajeto ou percurso) foi outra novela, uma verdadeira loucura, tendo que se estender pelas ruas onde moram os políticos da atual administração em sacrifício de pobres crianças, submetidas a um longo percurso debaixo de um sol escaldante. Quanta intolerância! Quanta insensibilidade!
E quando o evento já estava caminhando para sua realização, de repente surgiu uma inesperada notícia para as escolas, a de que o Sr. Prefeito não poderia estar presente no possível dia 4(quatro) de setembro para o desfile, tendo que adiar sem razão o evento. Tal justificativa para a causa do adiamento caiu como uma bomba nas escolas, uma vez que todas já estavam se preparando com entusiasmo para o dia 4(quatro) de setembro. Isso não só entristeceu o 4(quatro), mas também a todos, inclusive pais de alunos, alunos, direção de escolas e professores das escolas públicas e privadas. Alguém ficou muito alegre, com o adiamento cheio de desconfiança, por boa parte da população, em relação à data da marcha do dia da Proclamação da nossa “independência”. Quem se alegrou afinal foi o dia 7(sete) de setembro que, todo animadinho, já se ajeitava para ser escolhido. Quando maliciosamente ou, no mínimo, equivocados optaram pelo 8(oito) sem razão alguma, excluindo propositalmente a sensibilidade, a importância, a tradição, a simbologia, a perfeição do dia 7 de setembro em que se comemora nas várias partes do Brasil, o dia da nossa “independência”. Diga-se de passagem, uma “independência” meio que forjada, pois não havia “independência” coisa nenhuma. Tudo é tão romântico, às vezes a história é assim mesmo. “A tradição romântica consagrou D. Pedro I como o grande arquiteto de nossa emancipação. Na verdade, para além de sua contribuição individual, ele foi o representante de forças políticas e econômicas que, para continuar a se expandir, precisavam libertar-se do domínio português”(Cf. PILETTI, Nelson. Toda a História. São Paulo: Ática. 2001. p. 269). No entanto, assim se fez e a história caminhou a passos largos ao ponto de ainda hoje se cogitar dessa possível independência.
Todavia, voltemos não mais ao quatro, quase ao sete, mas ao oito. A história não termina. Por incrível que pareça, ainda fizeram o favor de mandar uma relação já “determinada” de cima pra baixo para as escolas com a ordem de sequência de cada uma delas sem saberem o critério de estarem naquela injusta ordem. Até agora não se sabe, por coincidência ou não, o que estimulou a secretaria de educação de nosso município a estabelecer tudo sem combinar, sem dialogar, sem consultar e sem entrar em nenhum consenso com escola alguma para a realização da Marcha prol 4(quatro) de setembro, já triste e frustrado, o possível 7(sete), desiludido e envergonhado, mas o realizado 8(oito), feliz e desconfiado.
É, minha gente, assim como o 4(quatro) de setembro continua frustrado, o 7(sete) de setembro envergonhado e o 8(oito) de setembro desconfiado, da mesma forma estão muitos, muitos daqueles que dão a vida por uma educação pública participativa, democrática e solidária neste município, pois os valores são voltados para interesses escusos, ocultos e particulares em detrimento do coletivo, desprezando transparência e zelo na administração pública, sobretudo no que se refere às prioridades orientadas para o bem-estar da população e dos que fazem e refazem a Educação e a Cultura.
Falando sério, como até agora ainda não encontraram o 7(sete) de setembro(perdido por aí como muitos), que tal retomar a idade da Proclamação da nossa Independência? Para aqueles que esqueceram o dia, façam o favor de lembrarem os anos. De 1822 para cá, são 187 anos de “Independência”.


Jackislandy Meira de Medeiros Silva, Professor e Filósofo.
www.twitter.com/filoflorania
www.umasreflexoes.blogspot.com
www.chegadootempo.blogspot.com
www.floraniajacksil.ning.com


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domingo, 6 de setembro de 2009

Um possível 7(sete) de setembro...


O 7(sete) que já foi 4(quatro) e agora é 8(oito). Matematicamente não é como tomar o seis por meia dúzia, mas como inverter ou trocar os valores. Aqui, de fato, a ordem dos fatores altera sim o produto. É como se o valor dado ao número 7(sete) não existisse, porque se optou antes pelo quatro e depois pelo 8(oito). Minha gente, onde está o 7(sete)? Procura-se o 7(sete) de setembro assustadoramente. Onde ele está? Como diz a letra da marchinha, de um antigo frevinho: “O gato comeu, o gato comeu e ninguém viu, o gato fugiu, o gato fugiu...”
A situação cultural na cidade de Florânia está do jeitinho que se disse acima; perde-se tudo, até o 7(sete) de setembro. E há os que se perdem junto com ele. Comenta-se assim não por acaso ou por despropósito, mas por justiça e por honestidade. Não foi justo como organizaram primeiro o quatro de setembro quando fizeram uma reunião sem decidir os detalhes e, como se não bastasse, “determinaram” sem critério algum os temas que iriam ser trabalhados por cada Escola, depois o horário de saída, marcado negativamente para as 15h em que o sol exerce um forte calor, considerando um bom número de crianças expostas a toda sorte de doenças, haja vista o surto mundial de gripe “influenza H1N1”, próprias desse período. A “determinação” do horário não foi feliz. Mas, tem que ser como e quando eles quiserem. Da mesma forma, o itinerário(trajeto ou percurso) foi outra novela, uma verdadeira loucura, tendo que se estender pelas ruas onde moram os políticos da atual administração em sacrifício de pobres crianças, submetidas a um longo percurso debaixo de um sol escaldante. Quanta intolerância! Quanta insensibilidade!
E quando o evento já estava caminhando para sua realização, de repente surgiu uma inesperada notícia para as escolas, a de que o Sr. Prefeito não poderia estar presente no possível dia 4(quatro) de setembro para o desfile, tendo que adiar sem razão o evento. Tal justificativa para a causa do adiamento caiu como uma bomba nas escolas, uma vez que todas já estavam se preparando com entusiasmo para o dia 4(quatro) de setembro. Isso não só entristeceu o 4(quatro), mas também a todos, inclusive pais de alunos, alunos, direção de escolas e professores das escolas públicas e privadas. Alguém ficou muito alegre, com o adiamento cheio de desconfiança, por boa parte da população, em relação à data da marcha do dia da Proclamação da nossa “independência”. Quem se alegrou afinal foi o dia 7(sete) de setembro que, todo animadinho, já se ajeitava para ser escolhido. Quando maliciosamente ou, no mínimo, equivocados optaram pelo 8(oito) sem razão alguma, excluindo propositalmente a sensibilidade, a importância, a tradição, a simbologia, a perfeição do dia 7 de setembro em que se comemora nas várias partes do Brasil, o dia da nossa “independência”. Diga-se de passagem, uma “independência” meio que forjada, pois não havia “independência” coisa nenhuma. Tudo é tão romântico, às vezes a história é assim mesmo. “A tradição romântica consagrou D. Pedro I como o grande arquiteto de nossa emancipação. Na verdade, para além de sua contribuição individual, ele foi o representante de forças políticas e econômicas que, para continuar a se expandir, precisavam libertar-se do domínio português”(Cf. PILETTI, Nelson. Toda a História. São Paulo: Ática. 2001. p. 269). No entanto, assim se fez e a história caminhou a passos largos ao ponto de ainda hoje se cogitar dessa possível independência.
Todavia, voltemos não mais ao quatro, quase ao sete, mas ao oito. A história não termina. Por incrível que pareça, ainda fizeram o favor de mandar uma relação já “determinada” de cima pra baixo para as escolas com a ordem de sequência de cada uma delas sem saberem o critério de estarem naquela injusta ordem. Até agora não se sabe, por coincidência ou não, o que estimulou a secretaria de educação de nosso município a estabelecer tudo sem combinar, sem dialogar, sem consultar e sem entrar em nenhum consenso com escola alguma para a realização da Marcha prol 4(quatro) de setembro, já triste e frustrado, o possível 7(sete), desiludido e envergonhado, mas o realizado 8(oito), feliz e desconfiado.
É, minha gente, assim como o 4(quatro) de setembro continua frustrado, o 7(sete) de setembro envergonhado e o 8(oito) de setembro desconfiado, da mesma forma estão muitos, muitos daqueles que dão a vida por uma educação pública participativa, democrática e solidária neste município, pois os valores são voltados para interesses escusos, ocultos e particulares em detrimento do coletivo, desprezando transparência e zelo na administração pública, sobretudo no que se refere às prioridades orientadas para o bem-estar da população e dos que fazem e refazem a Educação e a Cultura.
Falando sério, como até agora ainda não encontraram o 7(sete) de setembro(perdido por aí como muitos), que tal retomar a idade da Proclamação da nossa Independência? Para aqueles que esqueceram o dia, façam o favor de lembrarem os anos. De 1822 para cá, são 187 anos de “Independência”.


Jackislandy Meira de Medeiros Silva, Professor e Filósofo.
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