terça-feira, 8 de julho de 2008

"Lei seca" afirma a vida.


O Estado brasileiro, recentemente, sancionou Lei aprovada pela Câmara dos deputados e dos senadores – O Projeto de lei que prevê mais rigor contra o motorista que ingerir bebida alcoólica. A multa será considerada gravíssima punida com suspensão da carteira de habilitação por um ano e multa. Somente motoristas com mais de seis decigramas de álcool por litro de sangue eram punidos – que não permite indivíduo algum, alcoolizado, a dirigir veículos.
Conforme a Lei mencionada acima, qualquer pessoa pega em flagrante incorrerá em pena de um ano sem poder conduzir legalmente seu veículo, incluindo multa de mil reais. Essa medida vem trazendo muita polêmica por parte da imprensa brasileira, uma vez que a sociedade, caracterizada como secular, acha-se no direito neoliberal de reivindicar suas posturas, embora contraditórias.
De qualquer forma, é um avanço para a nossa sociedade esse tipo de atitude, absolutamente educativa, não contrariando o bom senso e sendo favorável à ética, a uma lei por dentro, do coração; do que por fora, fruto apenas das exigências institucionais. O quê não é o caso. Temos aqui um salto na qualidade de vida de nosso povo. Pelo menos a Lei brasileira está na vanguarda de uma mudança de valores, haja vista a mudança de postura cultural que ela há de promover.
É preciso entender que a medida legal discutida no momento qualifica-se pelo avanço extraordinário de nossa sociedade em promovendo as virtudes humanas (sobriedade, prudência, temperança, responsabilidade, lealdade,...) e em freando os vícios provenientes do álcool e outras drogas. Quem tem ou já teve um pai alcoólatra sabe do que estou falando. Quem sofre conflitos familiares oriundos das drogas percebe a gravidade do problema.
Não podemos mais nos dar ao luxo de vivermos entregues a toda sorte de hábitos desmedidos e exagerados que causam um risco enorme para nossa saúde porque o que somos hoje é fruto do que construímos ontem e o que seremos amanhã é resultado do que construímos hoje. Por isso, temos o direito de viver bem o presente com responsabilidade, consciência e equilíbrio.
É urgente pensarmos em pautar uma vida o mais simples possível. Começar a renunciar um pouco mais dos prazeres, dos gostos que a vida nos proporciona agora para adquirirmos reservas lucrativas em qualidade de vida depois, no futuro.
Quiçá, a Lei em vigor nos possibilite mais do que sua aplicação enquanto tal, com certo sacrifício e contra-senso, aliás, tudo nessa vida é passivo de contra-senso, fazermos uma poupança de vida para uma velhice mais saudável e abençoada!


Jackislandy Meira de M. Silva, professor e filósofo.

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"Lei seca" afirma a vida.


O Estado brasileiro, recentemente, sancionou Lei aprovada pela Câmara dos deputados e dos senadores – O Projeto de lei que prevê mais rigor contra o motorista que ingerir bebida alcoólica. A multa será considerada gravíssima punida com suspensão da carteira de habilitação por um ano e multa. Somente motoristas com mais de seis decigramas de álcool por litro de sangue eram punidos – que não permite indivíduo algum, alcoolizado, a dirigir veículos.
Conforme a Lei mencionada acima, qualquer pessoa pega em flagrante incorrerá em pena de um ano sem poder conduzir legalmente seu veículo, incluindo multa de mil reais. Essa medida vem trazendo muita polêmica por parte da imprensa brasileira, uma vez que a sociedade, caracterizada como secular, acha-se no direito neoliberal de reivindicar suas posturas, embora contraditórias.
De qualquer forma, é um avanço para a nossa sociedade esse tipo de atitude, absolutamente educativa, não contrariando o bom senso e sendo favorável à ética, a uma lei por dentro, do coração; do que por fora, fruto apenas das exigências institucionais. O quê não é o caso. Temos aqui um salto na qualidade de vida de nosso povo. Pelo menos a Lei brasileira está na vanguarda de uma mudança de valores, haja vista a mudança de postura cultural que ela há de promover.
É preciso entender que a medida legal discutida no momento qualifica-se pelo avanço extraordinário de nossa sociedade em promovendo as virtudes humanas (sobriedade, prudência, temperança, responsabilidade, lealdade,...) e em freando os vícios provenientes do álcool e outras drogas. Quem tem ou já teve um pai alcoólatra sabe do que estou falando. Quem sofre conflitos familiares oriundos das drogas percebe a gravidade do problema.
Não podemos mais nos dar ao luxo de vivermos entregues a toda sorte de hábitos desmedidos e exagerados que causam um risco enorme para nossa saúde porque o que somos hoje é fruto do que construímos ontem e o que seremos amanhã é resultado do que construímos hoje. Por isso, temos o direito de viver bem o presente com responsabilidade, consciência e equilíbrio.
É urgente pensarmos em pautar uma vida o mais simples possível. Começar a renunciar um pouco mais dos prazeres, dos gostos que a vida nos proporciona agora para adquirirmos reservas lucrativas em qualidade de vida depois, no futuro.
Quiçá, a Lei em vigor nos possibilite mais do que sua aplicação enquanto tal, com certo sacrifício e contra-senso, aliás, tudo nessa vida é passivo de contra-senso, fazermos uma poupança de vida para uma velhice mais saudável e abençoada!


Jackislandy Meira de M. Silva, professor e filósofo.

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