quinta-feira, 1 de julho de 2010

Quarta-feira, 30 de junho de 2010. 20º dia da Copa...


Um dia sem jogos para analisar. É um pouco da sensação que teremos quando a Copa terminar. Os dias passam rápidos, assim como os acontecimentos da Copa e em volta dela. Elano não vai jogar pelo Brasil contra a Holanda. Felipe Melo é dúvida e a cabeça do treinador Dunga está a mil por hora ao saber que o pai se encontra com sérios problemas de saúde. As enchentes em Pernambuco e em Alagoas deixam centenas de desabrigados, pairando sobre o país uma atmosfera de solidariedade. A sociedade brasileira se mexe em campanhas de apoio aos desabrigados com roupas, material de higiene, comida e abrigo. O cenário político para as corridas eleitorais no Brasil esquenta com representantes do Governo Lula de um lado e a oposição tucana do outro, liderada por José Serra, bastante preocupada com as pesquisas de opinião pública. Esta é a atmosfera em volta da copa que não abala a concentração dos jogadores, totalmente ligados no hexa. (foto: Agência Estado. Cena da destruição em União dos Palmares, Alagoas, uma das cidades mais afetadas pelas chuvas no Estado)

Findamos o mês de junho com boas lembranças de vitórias da seleção brasileira no mundo da Copa. Não sabemos ao certo se o mês de julho nos reserva tantas vitórias quanto o mês que já era. O que ainda não é, não cabe a nós definir. Este é o sentido da existência na medida em que nos lança para o já e o ainda não. Todos nos consideram campeões. Sim, somos pentacampeões, mas ainda não hexacampeões, portando é preciso que nos lancemos no mistério da existência, a fim de que os sonhos, os desejos possam ou não acontecer. Temos que conviver com o agora, a dura ansiedade do presente, entre a gloriosa vitória sobre Chile e a possível vitória sobre a Holanda, sexta-feira, dia 02 de julho. Como é dura a existência, simplesmente, porque nos lançamos a todo instante na vida da possibilidade ou no jogo das possibilidades.

Uma das coisas que mais me admira na seleção brasileira é o seu poder letal. Dentre tantas seleções, a brasileira é letal. Ela não perdoa, isto é, ela não perde as oportunidades. Posta-se bem na defesa e dá o bote no ataque para fazer os gols com muita propriedade no momento certo da partida. É por isso que muitos a temem. É uma seleção perigosa e magistral na hora de fazer os gols, e os faz, por isso que é letal.

Os adversários que se cuidem... Lúcio, Juan, Júlio césar, Maicon, Michel Bastos, Kaká, Felipe Melo, Gilberto Silva, Robinho, Luís Fabiano, enfim, todos se lançarão, se jogarão em campo em busca da vitória, custe o que custar. É vencer ou vencer. É a exigência da existência para um jogador de futebol. Embora sem ter a certeza da vitória, nada o impede de se jogar em campo por quase 200 milhões de habitantes, sem contar os africanos que vão torcer por todos eles. Só faltam dois jogos para o “gran finale”.


Professor Jackislandy Meira de Medeiros Silva

www.umasreflexoes.blogspot.com

www.chegadootempo.blogspot.com

www.twitter.com/filoflorania

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Quarta-feira, 30 de junho de 2010. 20º dia da Copa...


Um dia sem jogos para analisar. É um pouco da sensação que teremos quando a Copa terminar. Os dias passam rápidos, assim como os acontecimentos da Copa e em volta dela. Elano não vai jogar pelo Brasil contra a Holanda. Felipe Melo é dúvida e a cabeça do treinador Dunga está a mil por hora ao saber que o pai se encontra com sérios problemas de saúde. As enchentes em Pernambuco e em Alagoas deixam centenas de desabrigados, pairando sobre o país uma atmosfera de solidariedade. A sociedade brasileira se mexe em campanhas de apoio aos desabrigados com roupas, material de higiene, comida e abrigo. O cenário político para as corridas eleitorais no Brasil esquenta com representantes do Governo Lula de um lado e a oposição tucana do outro, liderada por José Serra, bastante preocupada com as pesquisas de opinião pública. Esta é a atmosfera em volta da copa que não abala a concentração dos jogadores, totalmente ligados no hexa. (foto: Agência Estado. Cena da destruição em União dos Palmares, Alagoas, uma das cidades mais afetadas pelas chuvas no Estado)

Findamos o mês de junho com boas lembranças de vitórias da seleção brasileira no mundo da Copa. Não sabemos ao certo se o mês de julho nos reserva tantas vitórias quanto o mês que já era. O que ainda não é, não cabe a nós definir. Este é o sentido da existência na medida em que nos lança para o já e o ainda não. Todos nos consideram campeões. Sim, somos pentacampeões, mas ainda não hexacampeões, portando é preciso que nos lancemos no mistério da existência, a fim de que os sonhos, os desejos possam ou não acontecer. Temos que conviver com o agora, a dura ansiedade do presente, entre a gloriosa vitória sobre Chile e a possível vitória sobre a Holanda, sexta-feira, dia 02 de julho. Como é dura a existência, simplesmente, porque nos lançamos a todo instante na vida da possibilidade ou no jogo das possibilidades.

Uma das coisas que mais me admira na seleção brasileira é o seu poder letal. Dentre tantas seleções, a brasileira é letal. Ela não perdoa, isto é, ela não perde as oportunidades. Posta-se bem na defesa e dá o bote no ataque para fazer os gols com muita propriedade no momento certo da partida. É por isso que muitos a temem. É uma seleção perigosa e magistral na hora de fazer os gols, e os faz, por isso que é letal.

Os adversários que se cuidem... Lúcio, Juan, Júlio césar, Maicon, Michel Bastos, Kaká, Felipe Melo, Gilberto Silva, Robinho, Luís Fabiano, enfim, todos se lançarão, se jogarão em campo em busca da vitória, custe o que custar. É vencer ou vencer. É a exigência da existência para um jogador de futebol. Embora sem ter a certeza da vitória, nada o impede de se jogar em campo por quase 200 milhões de habitantes, sem contar os africanos que vão torcer por todos eles. Só faltam dois jogos para o “gran finale”.


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