quarta-feira, 7 de julho de 2010

Terça-feira, 06 de julho de 2010. 26º dia da Copa...


Durante o primeiro jogo das semifinais entre Holanda e Uruguai, estive pensando como é que a nossa grandiosa seleção brasileira pode vacilar diante do acanhado futebol holandês que, a meu ver, até agora, mesmo viva para as finais da copa, não faz por merecer aonde chegou.

Mas, como no futebol jogado, imprevisível e inusitado não há vencedores antes do jogo, é inevitável uma dedicação e uma aplicação tática e técnica que insira todos os jogadores, craques ou não, na dinâmica surpreendente de uma partida de futebol no contexto de uma complexa copa do mundo.

Voltando ao jogo de hoje, não me admira muito a maneira da Holanda jogar, muito embora demonstre resultado em campo. Uruguai, de Forlan e companhia limitada, veio a fim de ganhar o jogo, mas, ainda no primeiro tempo, um chute do lateral esquerdo da Holanda vai ao encontro da forquilha do gol, lá mesmo onde a coruja dorme, no corrente liguajear do futebol. No entanto, apesar de apresentar um futebol aquém ao da Holanda, a seleção uruguaia apresenta um futebol de raça, lutador com poder de reação em campo ao ponto de Forlan pegar a “jabulani’ na intermediária do gol adversário e arriscar de longe, de modo certeiro e incrivelmente maravilhoso para surpresa do goleiro da Holanda que não teve como defender a sinuosa “jabulani”. Infelizmente, o goleiro é enganado pela primeira curva da “jabulani” e a encontra guardada dentro do gol. Valeu Forlan. Somente um craque com poder de decisão para empatar uma partida dessa importância.

O jogo decola no segundo tempo e a Holanda não baixa a guarda para o Uruguai que continua bem armada em campo, roubando algumas bolas dos volantes holandeses. Van Bommel, Van Persie, Robben e Snaijder formam um meio campo e um ataque poderosíssimo para inquietação da zaga uruguaia. A seleção uruguaia, desfalcada do zagueiro Lugano e do centroavante Suarez, sofre para se defender da Holanda e para atacá-la ao mesmo tempo, uma vez que seu futebol, nos últimos jogos, estava bastante dependente desses jogadores.

Pelo jogo em campo, o que se previa aconteceu, mais um gol da Holanda dos pés geniais de Snaijder, só que desta vez em situação de impedimento. Em seguida, sem qualquer sinal de reação, o Uruguai toma outro gol numa bobeira de sua zaga para felicidade de Robben que finaliza muito bem de cabeça no canto direito do goleiro uruguaio ao pé da trave, sem chances defensivas. O placar de 1 a 1 se estica elasticamente no segundo tempo para 3 a 1. Se já estava difícil para a seleção uruguaia, ainda mais agora com tamanho placar.

Todavia, como diriam os viciados em futebol, “copa do mundo é copa do mundo” não se brinca. Tendo perdido inúmeras chances de gol, a Holanda subestimou a seleção uruguaia que no finalzinho do jogo surpreendeu mais uma vez marcando o belíssimo gol na entrada da área holandesa. A partir daí os acréscimos concedidos pelo juiz da partida são dramáticos, uma vez que o segundo gol do Uruguai acendeu nos jogadores uma chama de esperança na tentativa de levar a partida para a prorrogação e até mesmo para os pênaltis, mas já era tarde demais. O tempo não foi suficiente. Se a partida dura mais cinco minutinhos, certamente o resultado poderia ser outro.

De qualquer modo, parabéns Uruguai pelo futebol aguerrido e corajoso em campo diante da favorita Holanda. Vimos a “celeste” uruguaia representar honrosamente o seu povo, a sua nação e o seu continente em campo. E espere o resultado do jogo Alemanha e Espanha para lutar dignamente por um terceiro lugar, melhor resultado para uma seleção sul-americana na copa da África do Sul.


Professor Jackislandy Meira de Medeiros Silva

www.umasreflexoes.blogspot.com

www.chegadootempo.blogspot.com

www.twitter.com/filoflorania

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Terça-feira, 06 de julho de 2010. 26º dia da Copa...


Durante o primeiro jogo das semifinais entre Holanda e Uruguai, estive pensando como é que a nossa grandiosa seleção brasileira pode vacilar diante do acanhado futebol holandês que, a meu ver, até agora, mesmo viva para as finais da copa, não faz por merecer aonde chegou.

Mas, como no futebol jogado, imprevisível e inusitado não há vencedores antes do jogo, é inevitável uma dedicação e uma aplicação tática e técnica que insira todos os jogadores, craques ou não, na dinâmica surpreendente de uma partida de futebol no contexto de uma complexa copa do mundo.

Voltando ao jogo de hoje, não me admira muito a maneira da Holanda jogar, muito embora demonstre resultado em campo. Uruguai, de Forlan e companhia limitada, veio a fim de ganhar o jogo, mas, ainda no primeiro tempo, um chute do lateral esquerdo da Holanda vai ao encontro da forquilha do gol, lá mesmo onde a coruja dorme, no corrente liguajear do futebol. No entanto, apesar de apresentar um futebol aquém ao da Holanda, a seleção uruguaia apresenta um futebol de raça, lutador com poder de reação em campo ao ponto de Forlan pegar a “jabulani’ na intermediária do gol adversário e arriscar de longe, de modo certeiro e incrivelmente maravilhoso para surpresa do goleiro da Holanda que não teve como defender a sinuosa “jabulani”. Infelizmente, o goleiro é enganado pela primeira curva da “jabulani” e a encontra guardada dentro do gol. Valeu Forlan. Somente um craque com poder de decisão para empatar uma partida dessa importância.

O jogo decola no segundo tempo e a Holanda não baixa a guarda para o Uruguai que continua bem armada em campo, roubando algumas bolas dos volantes holandeses. Van Bommel, Van Persie, Robben e Snaijder formam um meio campo e um ataque poderosíssimo para inquietação da zaga uruguaia. A seleção uruguaia, desfalcada do zagueiro Lugano e do centroavante Suarez, sofre para se defender da Holanda e para atacá-la ao mesmo tempo, uma vez que seu futebol, nos últimos jogos, estava bastante dependente desses jogadores.

Pelo jogo em campo, o que se previa aconteceu, mais um gol da Holanda dos pés geniais de Snaijder, só que desta vez em situação de impedimento. Em seguida, sem qualquer sinal de reação, o Uruguai toma outro gol numa bobeira de sua zaga para felicidade de Robben que finaliza muito bem de cabeça no canto direito do goleiro uruguaio ao pé da trave, sem chances defensivas. O placar de 1 a 1 se estica elasticamente no segundo tempo para 3 a 1. Se já estava difícil para a seleção uruguaia, ainda mais agora com tamanho placar.

Todavia, como diriam os viciados em futebol, “copa do mundo é copa do mundo” não se brinca. Tendo perdido inúmeras chances de gol, a Holanda subestimou a seleção uruguaia que no finalzinho do jogo surpreendeu mais uma vez marcando o belíssimo gol na entrada da área holandesa. A partir daí os acréscimos concedidos pelo juiz da partida são dramáticos, uma vez que o segundo gol do Uruguai acendeu nos jogadores uma chama de esperança na tentativa de levar a partida para a prorrogação e até mesmo para os pênaltis, mas já era tarde demais. O tempo não foi suficiente. Se a partida dura mais cinco minutinhos, certamente o resultado poderia ser outro.

De qualquer modo, parabéns Uruguai pelo futebol aguerrido e corajoso em campo diante da favorita Holanda. Vimos a “celeste” uruguaia representar honrosamente o seu povo, a sua nação e o seu continente em campo. E espere o resultado do jogo Alemanha e Espanha para lutar dignamente por um terceiro lugar, melhor resultado para uma seleção sul-americana na copa da África do Sul.


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