quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A libertação do pecado


Nós falamos da condição humana não para insistir somente no aspecto da fragilidade humana: corpo; psique; espiritual. No entanto, tocamos na comoção humana para vencermos, como Cristo, o mal, a morte, o pecado.
A ternura de Deus e a vitória sobre o mal.
A fragilidade humana: sinal de Deus que reconstrói a vida.
A vida de Cristo é uma oferta de graça. É ela que determina uma novidade na vida da pessoa. Principalmente, quando nos acontece uma experiência de graça.
Existe uma contradição: entre o ser; e o dever ser. A filosofia contemporânea elabora uma dialética sobre esses dois problemas.
Deixamos pra lá as contradições e nos apegamos às coisas. O niilismo, a negação do valor das coisas. A Reconciliação com Deus é a superação da divisão nas estruturas conflitivas que se encontram principalmente no coração do homem. Os exemplos são evangélicos: Mateus e Zaqueu. Um dia vocês serão salvos. Os primeiros que são tocados por Cristo são amados: “Vinde e vede”. Rm 7.14-25 – DIVIDIDOS. A divisão não é de origem dialética hegeliana e marxista, mas de origem ontológica, a partir dos conflitos internos do ser humano, sublinhado pelo apóstolo Paulo. Superar a divisão e vencer quando não se vê alguém dividido ou quando não se está dividido parece tarefa fácil. Agora, superar a divisão dentro da realidade e encontrar uma unidade pra ela é já uma tarefa honrosa. Pois se vence pela presença da Pessoa de Cristo, pelo encontro com a pessoa de Cristo. Cristo supera a dialética entre judeus e gregos; entre a lei e a Filosofia através da reconciliação com a Pessoa de Cristo.
A partir de Cl 1.20 em paralelo com Ef 2.12-18, é apresentada a comunhão com Deus de tipo pessoal de cósmica.
Em 2Cor 5.17-20, a pessoa que vive a unidade em si é uma pessoa nova. Tudo isso vem de Deus. O resgate do homem com seu redentor e salvador é obra de Deus através de Cristo, de uma pessoa, e não de uma dialética.
Tudo aquilo que é divisão é superado. O encontro dos apóstolos com o Senhor. Que experiência! Porque se toca a carne, a humanidade é bendita, santa de Cristo que agora está à direita do Pai. O resgate do fiel por Cristo é dado por uma pessoa, e não por um discurso. A volta do ser humano quebrantado para Deus é via Cristo pessoal. Portanto, é Deus quem reconcilia por Cristo.
É o olhar de Cristo que toca um coração dividido, contrito, quebrantado. É o reconhecimento da pessoa de Cristo que supera toda e qualquer divisão. Um fato marcante disso, é a famosa cena do filho pródigo no Evangelho que chora de dor ao lembrar do Pai. Isso não o move ainda. A dor ainda não é suficiente para fazê-lo sair do lugar. Mas na casa de meu Pai há tanta comida! O que move o caminho é a presença amorosa do Pai. É uma sinergia entre Deus e o homem, entre o movente e o movido, entre a Graça e a contrição, entre Cristo e o quebrantado que liberta integralmente o ser humano de todo pecado.
Toda essa experiência de libertação, de reconduzir o cristão perdido pelo pecado até Deus, é marcada pelo nosso SIM ao apelo salvador de Cristo em aceitá-lo verdadeiramente. É, em última instância, o SIM do crente a Cristo que o faz uma nova criatura, onde o abandono passa a dar lugar a uma presença real e atuante de Cristo. Nosso SIM pronunciado a Ele já foi dado mais de uma vez, “Pedro, Tu me amas?” Sim, nós o amamos.




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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A libertação do pecado


Nós falamos da condição humana não para insistir somente no aspecto da fragilidade humana: corpo; psique; espiritual. No entanto, tocamos na comoção humana para vencermos, como Cristo, o mal, a morte, o pecado.
A ternura de Deus e a vitória sobre o mal.
A fragilidade humana: sinal de Deus que reconstrói a vida.
A vida de Cristo é uma oferta de graça. É ela que determina uma novidade na vida da pessoa. Principalmente, quando nos acontece uma experiência de graça.
Existe uma contradição: entre o ser; e o dever ser. A filosofia contemporânea elabora uma dialética sobre esses dois problemas.
Deixamos pra lá as contradições e nos apegamos às coisas. O niilismo, a negação do valor das coisas. A Reconciliação com Deus é a superação da divisão nas estruturas conflitivas que se encontram principalmente no coração do homem. Os exemplos são evangélicos: Mateus e Zaqueu. Um dia vocês serão salvos. Os primeiros que são tocados por Cristo são amados: “Vinde e vede”. Rm 7.14-25 – DIVIDIDOS. A divisão não é de origem dialética hegeliana e marxista, mas de origem ontológica, a partir dos conflitos internos do ser humano, sublinhado pelo apóstolo Paulo. Superar a divisão e vencer quando não se vê alguém dividido ou quando não se está dividido parece tarefa fácil. Agora, superar a divisão dentro da realidade e encontrar uma unidade pra ela é já uma tarefa honrosa. Pois se vence pela presença da Pessoa de Cristo, pelo encontro com a pessoa de Cristo. Cristo supera a dialética entre judeus e gregos; entre a lei e a Filosofia através da reconciliação com a Pessoa de Cristo.
A partir de Cl 1.20 em paralelo com Ef 2.12-18, é apresentada a comunhão com Deus de tipo pessoal de cósmica.
Em 2Cor 5.17-20, a pessoa que vive a unidade em si é uma pessoa nova. Tudo isso vem de Deus. O resgate do homem com seu redentor e salvador é obra de Deus através de Cristo, de uma pessoa, e não de uma dialética.
Tudo aquilo que é divisão é superado. O encontro dos apóstolos com o Senhor. Que experiência! Porque se toca a carne, a humanidade é bendita, santa de Cristo que agora está à direita do Pai. O resgate do fiel por Cristo é dado por uma pessoa, e não por um discurso. A volta do ser humano quebrantado para Deus é via Cristo pessoal. Portanto, é Deus quem reconcilia por Cristo.
É o olhar de Cristo que toca um coração dividido, contrito, quebrantado. É o reconhecimento da pessoa de Cristo que supera toda e qualquer divisão. Um fato marcante disso, é a famosa cena do filho pródigo no Evangelho que chora de dor ao lembrar do Pai. Isso não o move ainda. A dor ainda não é suficiente para fazê-lo sair do lugar. Mas na casa de meu Pai há tanta comida! O que move o caminho é a presença amorosa do Pai. É uma sinergia entre Deus e o homem, entre o movente e o movido, entre a Graça e a contrição, entre Cristo e o quebrantado que liberta integralmente o ser humano de todo pecado.
Toda essa experiência de libertação, de reconduzir o cristão perdido pelo pecado até Deus, é marcada pelo nosso SIM ao apelo salvador de Cristo em aceitá-lo verdadeiramente. É, em última instância, o SIM do crente a Cristo que o faz uma nova criatura, onde o abandono passa a dar lugar a uma presença real e atuante de Cristo. Nosso SIM pronunciado a Ele já foi dado mais de uma vez, “Pedro, Tu me amas?” Sim, nós o amamos.




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