terça-feira, 17 de junho de 2014

O jogo do quase



Numa semana em que nossos zagueiros Tiago Silva e David Luiz usaram e abusaram as redes sociais para pedir à torcida que fosse ao castelão, estádio do jogo da partida Brasil x México esta tarde, e cantasse o hino abraçada, imaginávamos, pelo pedido, que a seleção viria com tudo para cima do México, apresentando um futebol seguro, criativo e objetivo. Não vimos isso.
Sobrou, de novo, emoção no hino; faltou bom futebol à seleção.
Vimos uma seleção do quase, chegando ao quase com um jogo do quase.
Não era bem isso que esperávamos contra o México, pois vínhamos de uma vitória brilhante na Copa das Confederações ano passado, onde não ficamos no quase, porém ganhamos de 2 a 0.
Vimos um jogo franco de ambos os lados. As duas seleções não temiam atacar, mas não abriam mão de se defenderem muito bem.
A seleção brasileira quase faz o gol em duas oportunidades, em duas cabeçadas impressionantes; uma no primeiro tempo com Neymar; e outra com Tiago Silva a queima roupa no segundo tempo.
Tivemos outras chances de vencer o quase, mas elas pararam nas mãos do goleiro Ochoa da seleção mexicana.
Por falar em Ochoa, este sim foi um verdadeiro protagonista no empate de 0 a 0 entre Brasil e México, suas defesas davam confiança à equipe e empolgavam a pequena torcida mexicana no estádio.
O futebol mexicano fluía tão bem em campo que sua torcida conseguia concorrer com a nossa, apesar da imensa diferença numérica.
Num jogo em que o gol ficou no quase, não é de estranhar que o destaque tenha sido a defesa das duas equipes, fora os chutes de longa distância dos ousados e habilidosos mexicanos.
É fato que saímos deste jogo com uma sensação de derrota, mas as expectativas são otimistas em relação ao que vem pela frente, Camarões, quase não vem à Copa, quase renuncia a participar desta competição.
Quanto aos pedidos feitos pela zaga brasileira esta semana na intenção de motivar o grupo, não caem bem quando a seleção joga mal. Agora é a nossa vez de pedir, quem sabe, um futebol melhor e mais criativo; deixe-nos torcer espontaneamente.
Talvez assim não fiquemos temerosos a um quase nesta competição.
Engraçado, Hulk quase jogou, a seleção também. À parte o hino, a torcida quase torceu.


Prof. Jackislandy Meira de M. Silva, filósofo.







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O jogo do quase



Numa semana em que nossos zagueiros Tiago Silva e David Luiz usaram e abusaram as redes sociais para pedir à torcida que fosse ao castelão, estádio do jogo da partida Brasil x México esta tarde, e cantasse o hino abraçada, imaginávamos, pelo pedido, que a seleção viria com tudo para cima do México, apresentando um futebol seguro, criativo e objetivo. Não vimos isso.
Sobrou, de novo, emoção no hino; faltou bom futebol à seleção.
Vimos uma seleção do quase, chegando ao quase com um jogo do quase.
Não era bem isso que esperávamos contra o México, pois vínhamos de uma vitória brilhante na Copa das Confederações ano passado, onde não ficamos no quase, porém ganhamos de 2 a 0.
Vimos um jogo franco de ambos os lados. As duas seleções não temiam atacar, mas não abriam mão de se defenderem muito bem.
A seleção brasileira quase faz o gol em duas oportunidades, em duas cabeçadas impressionantes; uma no primeiro tempo com Neymar; e outra com Tiago Silva a queima roupa no segundo tempo.
Tivemos outras chances de vencer o quase, mas elas pararam nas mãos do goleiro Ochoa da seleção mexicana.
Por falar em Ochoa, este sim foi um verdadeiro protagonista no empate de 0 a 0 entre Brasil e México, suas defesas davam confiança à equipe e empolgavam a pequena torcida mexicana no estádio.
O futebol mexicano fluía tão bem em campo que sua torcida conseguia concorrer com a nossa, apesar da imensa diferença numérica.
Num jogo em que o gol ficou no quase, não é de estranhar que o destaque tenha sido a defesa das duas equipes, fora os chutes de longa distância dos ousados e habilidosos mexicanos.
É fato que saímos deste jogo com uma sensação de derrota, mas as expectativas são otimistas em relação ao que vem pela frente, Camarões, quase não vem à Copa, quase renuncia a participar desta competição.
Quanto aos pedidos feitos pela zaga brasileira esta semana na intenção de motivar o grupo, não caem bem quando a seleção joga mal. Agora é a nossa vez de pedir, quem sabe, um futebol melhor e mais criativo; deixe-nos torcer espontaneamente.
Talvez assim não fiquemos temerosos a um quase nesta competição.
Engraçado, Hulk quase jogou, a seleção também. À parte o hino, a torcida quase torceu.


Prof. Jackislandy Meira de M. Silva, filósofo.







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