sábado, 30 de outubro de 2010

À AGRACIADA DESTA NOITE, RENARA ISLANNY SILVA NOBRE DE ARAÚJO.

Deus nos reservou maravilhosamente este dia, esta noite encantadora, para celebrarmos com
exclusividade a vida. Senão ela na pessoa da menina Renara, o que nos atrairia para cá?

É bem verdade que toda virtude, todo poder, toda meninice, inquietude e intensidade de vida explodem em seus quinze anos. Não é menos verdade que também a mocidade, o jeito extrovertido, irrequieto e desembaraçado estão reunidos neste ser ou criatura viva de Deus que ora homenageamos e que responde ao nome de Renara Islanny Silva Nobre de Araújo, vulgo Aleixo. Nascida aos 30 de Outubro de 1995 em Caicó, filha legítima de Périclys Roosevelt Nobre de Araújo e Russilani Mary Silva de Araújo, tendo por avós paternos Inácia dos Santos Silva e Roque Silva e maternos Maria de Lourdes Nobre de Araújo e Pedro Araújo Neto, carrega consigo uma forte herança genética, absolutamente marcada de cuidados, proteção e carinho.

Muitas são as histórias e peripécias em torno da figura desta mocinha, que já nasce jovem, devido às atitudes inesperadas na família. Numa delas....Alguém aí, por acaso, já sentou num restaurante, pegou o cardápio e pediu feijãozinho com “padurinha”? Conta a família que, certa vez, estavam em passeio numa praia e pararam num restaurante para almoçar. Quando todos sentaram para escolher o cardápio, a menina Renara, sem saber lê, pegou o cardápio, abriu, olhou e disse ao garçom: “Eu quero comer feijãozinho com padurinha”. Todos riram muito e o garçom teve que servir feijãozinho com “padurinha”. Pra vocês verem, desde cedo, a menina Renara não conseguia esconder seus quereres, seus desejos, tão próprios de uma natureza decidida. Quando quer uma coisa, saia de perto. De gênio forte e decidido, assim é o temperamento de Renara que a levou a aprontar muitas peripécias na infância e ainda hoje.

Poderia prolongar a lista numerosa das teimosias e das traquinagens desta incrível menina, mas, basta por aqui. À parte isso, quando a conheci, uma pequena marca destoava de seu rosto, me parece até que diminuiu, não sei. Há, em volta de seu olho esquerdo, um sinal que cada vez que o via, tomava-me de admiração e curiosidade, encontrava uma maneira para tirar proveito disso. Sempre criava uma brincadeira do sinal de Renara. Lembro-me de, constantemente, perguntar à família: Qual a causa deste sinal? É genético? Puxou a quem?

Gente, não importa. Mas que sinalzinho mais charmoso!

Saint-Exupéry, no livro “O Pequeno Príncipe” ensina que o essencial é invisível aos olhos. Em você, Renara, não só o invisível é essencial, mas o visível é todo essencial. Você é uma menina saudável, perfeita, derramando-se em vida, linda, uma garota levada, sapeca, interativa e amável. Tem uma capacidade enorme de atrair pessoas, amigos e amigas. Há, em você, minha querida, uma identidade entre parecer e ser, porque só uma criança que ainda há em você, é capaz disso. Mesmo crescidinha e com formas de mocinha, repousa em você uma criança maravilhosa. Continue assim, pois, é possível ver pureza em seus olhos. É possível ver desembaraço nos seus gestos. Não é em vão que gosta de música, de batuques, atabaques, adufes, enfim... Faz parte da filarmônica da Cidade e da bandinha da Escola Estadual Teônia Amaral. Não se surpreendam. Quem pensa que esta é a primeira banda da qual Renara fez parte, está muito enganado, pois Renara começou sua carreira musical bem cedo; de restos de cadeira, panelas, tampas de alumínio, latas secas, construiu sua própria bateria. Acompanhada de seu primo Pedro Víctor e outros formaram uma bandinha que se reunia todas as tardes, por volta do meio dia, no terraço de D. Lourdinha para o ensaio da banda e desespero de Seu Pedro que não conseguia dormir. O show começava por volta das 6h da noite e se estendia até as 10h e meia da noite tirando do sério sua tia Socorro(popola), que muito se preocupava por causa dos vizinhos. Todos os dias a turma do banquinho já esperava ansiosa por Renara e sua banda pau e lata.

Como vimos, procura fazer da sua vida uma arte, a seu modo, é claro. É tomada de entusiasmo em tudo que faz e que inventa fazer. Tanto é que está sempre acordada. De tão interativa que chega a ser, o seu dia é uma agitação e o poder da noite quase não consegue conter suas energias. Energias estas que a fazia correr pra lá e pra cá, do início ao fim da cidade, cheia de ciúmes à procura de seu pai. Com sua licença, Périclys, esta menina não lhe deu, não lhe dá e nunca lhe dará sossego. Quanta energia!

Adolescentes como você, ou como nós, sofre de permanentes instantes de deslumbramentos e empolgação, não que isso seja um mal da idade, mas um sinal de que, nem sempre, conseguimos controlar as fortes ações dos hormônios em nosso organismo. É certo que isso não tem nada a ver com a idade, pois posso ter a notável idade de 70 anos e ver repousar em mim uma eterna criança, bem como ter 15 anos com a consciência de 40. É uma fase muito delicada em nossa vida, pois milhares de hormônios em ebulição tomam conta do nosso corpo e da nossa mente. Para isso, é preciso não pará-los, mas concorrer com eles, de modo muito criativo. Não contê-los, mas canalizá-los no estudo, na leitura, no lazer, na amizade com os pais, na companhia dos amigos, bem como na amizade com Deus. Conheça seus afetos tristes e alegres e saiba conviver bem com eles. Não pense que nada vai lhe afetar, pelo contrário seja sensível a tudo, mas seja forte e permaneça ao mesmo tempo a pessoa que você é, nada mais.

Repare bem, Renara. Dos 10 aos 20 anos, você está mesmo no meio, nos 15 anos, em que mocidade e amizades começarão a fluir como um rio perene em sua vida. E aqui a metáfora do rio vem muito a calhar, porque o rio de que lhe falo aqui não tem margens, tampouco obstáculos ou barreiras que não poderão contê-lo e nem represá-lo. Só há corredeiras. O rio perene apenas flui, desce ou corre para o mar. Às vezes, é necessário subir à fonte e não simplesmente descer com ele. Talvez esta imagem do rio sem margens seja a mais simples e a mais oportuna para mostrar-lhes o quanto é poderosa esta fase da vida. Tal fase marca uma das mudanças mais radicais de nossa vida. Muitos sonham com seus quinze anos. Para uns é a fase da independência, para outros a fase da rebeldia, para alguns a fase do namoro, das descobertas, das aventuras. Foi até taxada de “aborrescência”. No geral, tudo isso representa mudança.

Sobre isso disse, certa vez, Orides Fontela que “o vento, a chuva, o sol, o frio/ tudo vai, tudo vem e vai”. Estaremos, de algum modo, em movimento, iremos à escola, à igreja, saímos para uma festa, viajamos pra algum lugar, visitamos alguém... No entanto, em cada mudança, em cada movimento, nenhum é igual ao outro, reconhecendo que tudo muda. Quando abrimos a janela do quarto, como pensa Mário Quintana, será uma página nova, mas teremos nas mãos o mesmo livro. Renascemos na fé a cada nascer do sol, a cada manhã, como argumenta Carlos Drummond: “como a vida vale mais que a própria vida sempre renascida.”

Apesar dos 15 anos representar para você o que há de mais belo no mundo, todo poder e aparentemente uma vida sem limites e sem medos, não esqueça de que nem tudo podemos, nem tudo está ao nosso alcance, pois você é um ser limitado e, com um tempo, vai aprender muito com isso, com suas limitações. Mesmo se achando invencível ou imortal, é bom saber que não se é jovem para sempre. Todo o tempo do mundo está a seu favor. Aprenda a respeitar o tempo, a temer a Deus. Ele conspira a seu favor, desde que você se alie a ele. O tempo não é seu inimigo, mas é preciso muita sabedoria para ser seu amigo. Veja o que diz Deus no Livro Eclesiastes da Bíblia: “Há um tempo para todo o propósito debaixo do sol”. Por isso, não queime as preciosas etapas da sua vida. Aproveite os dias da sua mocidade, saboreie os seus 15 anos com intensidade, seja alegre, fecunda e feliz com sua família e seus amigos, mas “lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade”(Ecl. 12.1).

Finalmente, Renara, para coroar esta homenagem, que despertou em mim os instintos mais naturais e sinceros de afeição, de amor e carinho, de estima e consideração, escolhi para você, um trecho da música francesa “MA TOUT EST BELLE” que conheci nos anos de minha mocidade. Diz assim a música:


Vem Formosa e Bela! Vem ao meu jardim! O inverno já passou e as vinhas em flor. Exalam seus perfumes. Vem ao meu jardim”.


Prof. Jackislandy Meira de Medeiros Silva

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À AGRACIADA DESTA NOITE, RENARA ISLANNY SILVA NOBRE DE ARAÚJO.

Deus nos reservou maravilhosamente este dia, esta noite encantadora, para celebrarmos com
exclusividade a vida. Senão ela na pessoa da menina Renara, o que nos atrairia para cá?

É bem verdade que toda virtude, todo poder, toda meninice, inquietude e intensidade de vida explodem em seus quinze anos. Não é menos verdade que também a mocidade, o jeito extrovertido, irrequieto e desembaraçado estão reunidos neste ser ou criatura viva de Deus que ora homenageamos e que responde ao nome de Renara Islanny Silva Nobre de Araújo, vulgo Aleixo. Nascida aos 30 de Outubro de 1995 em Caicó, filha legítima de Périclys Roosevelt Nobre de Araújo e Russilani Mary Silva de Araújo, tendo por avós paternos Inácia dos Santos Silva e Roque Silva e maternos Maria de Lourdes Nobre de Araújo e Pedro Araújo Neto, carrega consigo uma forte herança genética, absolutamente marcada de cuidados, proteção e carinho.

Muitas são as histórias e peripécias em torno da figura desta mocinha, que já nasce jovem, devido às atitudes inesperadas na família. Numa delas....Alguém aí, por acaso, já sentou num restaurante, pegou o cardápio e pediu feijãozinho com “padurinha”? Conta a família que, certa vez, estavam em passeio numa praia e pararam num restaurante para almoçar. Quando todos sentaram para escolher o cardápio, a menina Renara, sem saber lê, pegou o cardápio, abriu, olhou e disse ao garçom: “Eu quero comer feijãozinho com padurinha”. Todos riram muito e o garçom teve que servir feijãozinho com “padurinha”. Pra vocês verem, desde cedo, a menina Renara não conseguia esconder seus quereres, seus desejos, tão próprios de uma natureza decidida. Quando quer uma coisa, saia de perto. De gênio forte e decidido, assim é o temperamento de Renara que a levou a aprontar muitas peripécias na infância e ainda hoje.

Poderia prolongar a lista numerosa das teimosias e das traquinagens desta incrível menina, mas, basta por aqui. À parte isso, quando a conheci, uma pequena marca destoava de seu rosto, me parece até que diminuiu, não sei. Há, em volta de seu olho esquerdo, um sinal que cada vez que o via, tomava-me de admiração e curiosidade, encontrava uma maneira para tirar proveito disso. Sempre criava uma brincadeira do sinal de Renara. Lembro-me de, constantemente, perguntar à família: Qual a causa deste sinal? É genético? Puxou a quem?

Gente, não importa. Mas que sinalzinho mais charmoso!

Saint-Exupéry, no livro “O Pequeno Príncipe” ensina que o essencial é invisível aos olhos. Em você, Renara, não só o invisível é essencial, mas o visível é todo essencial. Você é uma menina saudável, perfeita, derramando-se em vida, linda, uma garota levada, sapeca, interativa e amável. Tem uma capacidade enorme de atrair pessoas, amigos e amigas. Há, em você, minha querida, uma identidade entre parecer e ser, porque só uma criança que ainda há em você, é capaz disso. Mesmo crescidinha e com formas de mocinha, repousa em você uma criança maravilhosa. Continue assim, pois, é possível ver pureza em seus olhos. É possível ver desembaraço nos seus gestos. Não é em vão que gosta de música, de batuques, atabaques, adufes, enfim... Faz parte da filarmônica da Cidade e da bandinha da Escola Estadual Teônia Amaral. Não se surpreendam. Quem pensa que esta é a primeira banda da qual Renara fez parte, está muito enganado, pois Renara começou sua carreira musical bem cedo; de restos de cadeira, panelas, tampas de alumínio, latas secas, construiu sua própria bateria. Acompanhada de seu primo Pedro Víctor e outros formaram uma bandinha que se reunia todas as tardes, por volta do meio dia, no terraço de D. Lourdinha para o ensaio da banda e desespero de Seu Pedro que não conseguia dormir. O show começava por volta das 6h da noite e se estendia até as 10h e meia da noite tirando do sério sua tia Socorro(popola), que muito se preocupava por causa dos vizinhos. Todos os dias a turma do banquinho já esperava ansiosa por Renara e sua banda pau e lata.

Como vimos, procura fazer da sua vida uma arte, a seu modo, é claro. É tomada de entusiasmo em tudo que faz e que inventa fazer. Tanto é que está sempre acordada. De tão interativa que chega a ser, o seu dia é uma agitação e o poder da noite quase não consegue conter suas energias. Energias estas que a fazia correr pra lá e pra cá, do início ao fim da cidade, cheia de ciúmes à procura de seu pai. Com sua licença, Périclys, esta menina não lhe deu, não lhe dá e nunca lhe dará sossego. Quanta energia!

Adolescentes como você, ou como nós, sofre de permanentes instantes de deslumbramentos e empolgação, não que isso seja um mal da idade, mas um sinal de que, nem sempre, conseguimos controlar as fortes ações dos hormônios em nosso organismo. É certo que isso não tem nada a ver com a idade, pois posso ter a notável idade de 70 anos e ver repousar em mim uma eterna criança, bem como ter 15 anos com a consciência de 40. É uma fase muito delicada em nossa vida, pois milhares de hormônios em ebulição tomam conta do nosso corpo e da nossa mente. Para isso, é preciso não pará-los, mas concorrer com eles, de modo muito criativo. Não contê-los, mas canalizá-los no estudo, na leitura, no lazer, na amizade com os pais, na companhia dos amigos, bem como na amizade com Deus. Conheça seus afetos tristes e alegres e saiba conviver bem com eles. Não pense que nada vai lhe afetar, pelo contrário seja sensível a tudo, mas seja forte e permaneça ao mesmo tempo a pessoa que você é, nada mais.

Repare bem, Renara. Dos 10 aos 20 anos, você está mesmo no meio, nos 15 anos, em que mocidade e amizades começarão a fluir como um rio perene em sua vida. E aqui a metáfora do rio vem muito a calhar, porque o rio de que lhe falo aqui não tem margens, tampouco obstáculos ou barreiras que não poderão contê-lo e nem represá-lo. Só há corredeiras. O rio perene apenas flui, desce ou corre para o mar. Às vezes, é necessário subir à fonte e não simplesmente descer com ele. Talvez esta imagem do rio sem margens seja a mais simples e a mais oportuna para mostrar-lhes o quanto é poderosa esta fase da vida. Tal fase marca uma das mudanças mais radicais de nossa vida. Muitos sonham com seus quinze anos. Para uns é a fase da independência, para outros a fase da rebeldia, para alguns a fase do namoro, das descobertas, das aventuras. Foi até taxada de “aborrescência”. No geral, tudo isso representa mudança.

Sobre isso disse, certa vez, Orides Fontela que “o vento, a chuva, o sol, o frio/ tudo vai, tudo vem e vai”. Estaremos, de algum modo, em movimento, iremos à escola, à igreja, saímos para uma festa, viajamos pra algum lugar, visitamos alguém... No entanto, em cada mudança, em cada movimento, nenhum é igual ao outro, reconhecendo que tudo muda. Quando abrimos a janela do quarto, como pensa Mário Quintana, será uma página nova, mas teremos nas mãos o mesmo livro. Renascemos na fé a cada nascer do sol, a cada manhã, como argumenta Carlos Drummond: “como a vida vale mais que a própria vida sempre renascida.”

Apesar dos 15 anos representar para você o que há de mais belo no mundo, todo poder e aparentemente uma vida sem limites e sem medos, não esqueça de que nem tudo podemos, nem tudo está ao nosso alcance, pois você é um ser limitado e, com um tempo, vai aprender muito com isso, com suas limitações. Mesmo se achando invencível ou imortal, é bom saber que não se é jovem para sempre. Todo o tempo do mundo está a seu favor. Aprenda a respeitar o tempo, a temer a Deus. Ele conspira a seu favor, desde que você se alie a ele. O tempo não é seu inimigo, mas é preciso muita sabedoria para ser seu amigo. Veja o que diz Deus no Livro Eclesiastes da Bíblia: “Há um tempo para todo o propósito debaixo do sol”. Por isso, não queime as preciosas etapas da sua vida. Aproveite os dias da sua mocidade, saboreie os seus 15 anos com intensidade, seja alegre, fecunda e feliz com sua família e seus amigos, mas “lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade”(Ecl. 12.1).

Finalmente, Renara, para coroar esta homenagem, que despertou em mim os instintos mais naturais e sinceros de afeição, de amor e carinho, de estima e consideração, escolhi para você, um trecho da música francesa “MA TOUT EST BELLE” que conheci nos anos de minha mocidade. Diz assim a música:


Vem Formosa e Bela! Vem ao meu jardim! O inverno já passou e as vinhas em flor. Exalam seus perfumes. Vem ao meu jardim”.


Prof. Jackislandy Meira de Medeiros Silva

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