sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

O Haiti clama por solidariedade!


Quem não acompanhou pela televisão brasileira o resgate emocionado da mulher Jean Batiste Mimosa, 36 anos de idade, soterrada pelo terremoto ocorrido há quatro dias no Haiti, cujo foco mais atingido fora a Capital Porto Príncipe. Esta mulher gritava pedindo ajuda, clamando por socorro, no centro da Cidade sob os escombros de pedras e destroços das construções. Certamente, o pedido de ajuda desta mulher, sufocado há quase quatro(4) dias, representa o grito, o clamor, o S.O.S, o desespero de milhares e milhares de haitianos que choram de dor pela perda de aproximadamente duzentos(200) mil mortos.
A imprensa até agora confirmou que o número de mortos poderá chegar a duzentos(200) mil, que o número de pessoas desabrigadas atinge já trezentos(300) mil, que o número de pessoas passando fome e necessidades de toda ordem são um(1) milhão.
A tragédia comove o mundo, principalmente o Brasil, haja vista o apoio humanitário que o nosso país prestava àquelas pessoas. Militares, religiosos, civis deram suas vidas pela história daqueles homens e mulheres que viviam aterrorizados pela guerra, pela pobreza e pela falta de dignidade humana. Dra. Zilda Arns, coordenadora da Pastoral da Criança no Brasil, dava palestra no momento exato do terremoto, também morreu no desastre que desafia a ciência ou as previsões meteorológicas e as nossas capacidades de conservação da espécie.
A catástrofe provocada pelo terremoto no Haiti, bem como outras tantas que pulverizam o mundo com maremotos, inundações, tempestades, incêndios espontâneos, enfim, ceifando vidas mostram o quanto somos vulneráveis, o quanto somos frágeis, o quanto somos pequenos diante da grandeza infinita de Deus. Não que nós queiramos responsabilizar Deus por isso. Longe disso. Porém, precisamos estar preparados para os mistérios imponderáveis que cercam a vida e a natureza, pois não fomos nós que os criamos, mas o próprio Deus que respeita a ordem e a inteligência postas na vida e na natureza.
Se até Deus respeita a ordem das coisas, o que dizer de nós? Respeitamos a natureza? Cuidamos da vida? Louvamos a Deus por esses bens tão caros a nós que são a vida e a natureza? Queremos por ordem ou desordem às coisas?
De uma coisa devemos nos dar conta, o mundo, que ora encontra-se perplexo diante da tragédia do Haiti por tragar milhares de vidas, sendo que outras tantas ainda estão ameaçadas, ultrapassa suas fronteiras e desconhece seus limites para criar extraordinariamente um mutirão de apoio humanitário às pessoas sedentas de solidariedade. Aprendemos, sem dúvida, com essa experiência, que precisamos diminuir nossas distâncias pela solidariedade, pois só ela acaba com a fome, dá abrigo, oferta alegria e multiplica esperança. Solidariedade, esta é a palavra de ordem.

Prof. e filósofo Jackislandy Meira de Medeiros Silva
Páginas:
www.umasreflexoes.blogspot.com
www.chegadootempo.blogspot.com
www.twitter.com/filoflorania

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O Haiti clama por solidariedade!


Quem não acompanhou pela televisão brasileira o resgate emocionado da mulher Jean Batiste Mimosa, 36 anos de idade, soterrada pelo terremoto ocorrido há quatro dias no Haiti, cujo foco mais atingido fora a Capital Porto Príncipe. Esta mulher gritava pedindo ajuda, clamando por socorro, no centro da Cidade sob os escombros de pedras e destroços das construções. Certamente, o pedido de ajuda desta mulher, sufocado há quase quatro(4) dias, representa o grito, o clamor, o S.O.S, o desespero de milhares e milhares de haitianos que choram de dor pela perda de aproximadamente duzentos(200) mil mortos.
A imprensa até agora confirmou que o número de mortos poderá chegar a duzentos(200) mil, que o número de pessoas desabrigadas atinge já trezentos(300) mil, que o número de pessoas passando fome e necessidades de toda ordem são um(1) milhão.
A tragédia comove o mundo, principalmente o Brasil, haja vista o apoio humanitário que o nosso país prestava àquelas pessoas. Militares, religiosos, civis deram suas vidas pela história daqueles homens e mulheres que viviam aterrorizados pela guerra, pela pobreza e pela falta de dignidade humana. Dra. Zilda Arns, coordenadora da Pastoral da Criança no Brasil, dava palestra no momento exato do terremoto, também morreu no desastre que desafia a ciência ou as previsões meteorológicas e as nossas capacidades de conservação da espécie.
A catástrofe provocada pelo terremoto no Haiti, bem como outras tantas que pulverizam o mundo com maremotos, inundações, tempestades, incêndios espontâneos, enfim, ceifando vidas mostram o quanto somos vulneráveis, o quanto somos frágeis, o quanto somos pequenos diante da grandeza infinita de Deus. Não que nós queiramos responsabilizar Deus por isso. Longe disso. Porém, precisamos estar preparados para os mistérios imponderáveis que cercam a vida e a natureza, pois não fomos nós que os criamos, mas o próprio Deus que respeita a ordem e a inteligência postas na vida e na natureza.
Se até Deus respeita a ordem das coisas, o que dizer de nós? Respeitamos a natureza? Cuidamos da vida? Louvamos a Deus por esses bens tão caros a nós que são a vida e a natureza? Queremos por ordem ou desordem às coisas?
De uma coisa devemos nos dar conta, o mundo, que ora encontra-se perplexo diante da tragédia do Haiti por tragar milhares de vidas, sendo que outras tantas ainda estão ameaçadas, ultrapassa suas fronteiras e desconhece seus limites para criar extraordinariamente um mutirão de apoio humanitário às pessoas sedentas de solidariedade. Aprendemos, sem dúvida, com essa experiência, que precisamos diminuir nossas distâncias pela solidariedade, pois só ela acaba com a fome, dá abrigo, oferta alegria e multiplica esperança. Solidariedade, esta é a palavra de ordem.

Prof. e filósofo Jackislandy Meira de Medeiros Silva
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