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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A fascinação do estrangeiro


(obra de arte de Salvador Dalí – Metamorfose de Narciso - 1937)
Pasmem. Mas o estrangeiro acrescenta e muito ao nosso “território” cultural, ao nosso eu cultural. Acrescenta em diálogo, em conhecimento e em aprendizagem. Sem muito esforço, conseguimos, logo de cara, perceber que se trata de alguém bastante diferente de nós.
Nesse ponto, não há como não evocar e provocar Lévinas, filósofo lituano, que nos diz algo mais ou menos assim: “Com o estrangeiro nos permitimos sair do mesmo em direção ao outro”. Se no pensamento de Lévinas é sempre o outro quem tem autonomia, o que dizer então do estrangeiro?!
Na cultura greco-romana, o estrangeiro era, de certo modo, repudiado, visto como inimigo, pronto para guerrear, sua presença era uma ameaça ao poder estabelecido naquele território. O império romano não tolerava os bárbaros, os excluía e os ameaçava a qualquer custo. Os bárbaros não representavam nada para os que detinham a hegemonia cultural. No entanto, cabe a pergunta: O que representava o Império Romano para os bárbaros?
Seguindo uma direção contrária à expansão dominadora e usurpadora do Império Romano, os cristãos são orientados por Jesus a amar o estrangeiro, bem como a viúva e o órfão, de modo a colocá-lo no centro do seu discurso, no episódio da cura dos dez leprosos: “Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro? E disse-lhe: Levanta-te e vai; a tua fé te salvou”(Lc 17.18-19).
Mesmo sendo de outro mundo, falando uma língua diferente, de aparência, às vezes, diferente, de costumes diferentes, de uma visão de mundo estranhamente contrária à nossa, o estrangeiro cria uma atmosfera inteiramente curiosa nos ambientes onde chega e com quem conversa. Quem não lembra da chegada avassaladora do Estrangeiro de Eléia no diálogo platônico Sofista em que Sócrates parece ironizar com ele ao sentir-se bem à vontade no meio deles?! A impressão que se tem é que o Estrangeiro causa um certo “frisson” ao chegar no meio da conversa de Sócrates com seus discípulos. Sem ser um deles, o estrangeiro se faz um deles!
Não sei se essa sensação hoje em dia estaria um pouco minimizada devido ao grande processo de globalização por que passamos. Vivemos tempos de uma enorme aproximação dos mundos, das distâncias e etc. No entanto, não queremos abandonar nossos territórios, nossas coisas, nossas ideias, nossos apegos... Apegamo-nos a nós mesmos. Apegamo-nos muitíssimo às nossas vaidades pessoais. A verdade é que, enquanto nos prendemos a nós mesmos e aos nossos hábitos ao ponto de divinizá-los; um outro ser fascinante chama e continua a chamar por nós pedindo relacionamento, querendo aproximação e descoberta.
Ao revisitar um livro que guarda Grandes Indagações Filosóficas, Café Philo, deparei-me mais uma vez com o texto dialógico entre Paul Ricoeur e Jean Daniel sobre A estranheza do estrangeiro que me impressionou bastante, sobretudo porque trata o estrangeiro com fascinação, mas que poderia ser visto também com aversão. Aproprio-me aqui de um aspecto da sua fascinação, em que o estrangeiro, admite Paul Ricoeur, “é uma espécie de lugar vazio. Sabemos a que pertencemos, mas não sabemos quem são os outros em suas terras. Só por uma espécie de reação é que nos sentimos nós mesmos estrangeiros, conforme o modelo da estranheza do estrangeiro. A consciência disso é que nos põe num caminho de reconhecimento mútuo, na via da hospitalidade em suas dimensões morais e políticas, e permite assim tratar positivamente a pluralidade humana como algo insuperável”(pág. 13).
Mais adiante, numa certa altura das intervenções, Ricoeur reconhece ainda mais nossa condição humana de sermos estrangeiros de nós mesmos. “Acreditamos saber quem somos, ou mais exatamente acreditamos saber a que pertencemos, ali onde estamos instalados: a uma classe, a uma família, a uma nação etc. O estrangeiro é um desconhecido. Ao procurarmos num dicionário a palavra 'estrangeiro', encontramos: aquele que não é de nosso lugar, que é de outra nação, que é de outro país; é, pois, um lugar vazio. É por isso que acho que devemos começar por descobrir nossa própria estranheza nos 'desinstalando' de algum modo. Eu estava pensando um pouco na proposição do Levítico: 'Fostes estrangeiros no Egito...' Se não tivermos sido estrangeiros alhures, temos que descobrir nosso Egito. Nossa 'estrangeireza' simbólica. Ser estrangeiro simbolicamente”(pág. 16).
Reconhecer o estrangeiro na sua singularidade especial, como o fez Jesus, o próprio Lévinas, bem como Paul Ricoeur e Jean Daniel, significa superar a nós mesmos, partir de nosso “status quo”, de nossa zona de conforto e ir migrar, senão visitar ou até mesmo morar em outros mundos, em outras pessoas, em outras experiências. Que se trave, portanto, uma relação amistosa de hospitalidade com o outro, em que ambos se recebam mutuamente, de modo que nada os impeça de ampliar ainda mais suas diferenças culturais.

Prof. Jackislandy Meira de M. Silva
Bacharel em Teologia, Licenciado em Filosofia e Especialista em Metafísica
Páginas na net:

A aurora segundo Homero.


Cada estrofe, cada canto
Um relato uma  inspiração,

Á Aurora, sua deusa da manhã.
 
Seus versos seguiam desordenados
Exprimindo idéias, lamurios e agrados,
Quebravam de tal a monotonia,
Que não requeria nenhuma simetria,
E nem os deuses se atreviam a concertá-los.
 
Adoravam Febo, deus do sol,
Aurora, deusa da manhã,
Era de Homero sua fonte de inspiração,
Que abriam com dedos de rosas,


Febo, deus do sol, enciumado,
Fez de Homero seu refém,
Aurora toda compadecida
Pediu a febo compaixão,
Rancor para um deus não é bom,
Homero vive dentro do meu coração.

Febo todo envergonhado
Libertou Homero do seu cativeiro,
Homero casou-se com Aurora,
E febo uniu-se ás musas do Hélicom,
Assim viveram todos felizes
Porque rancores para os deuses não era
bom.


terça-feira, 27 de setembro de 2011

Charges das Coisas de Florânia

O blog "Coisas de Florânia" está inaugurando, em primeira mão, a série CHARGE DAS NOSSAS COISAS.


Os artistas responsáveis pelas charges são Yuri e Gerd, dois jovens floranienses que a partir de agora farão deste espaço uma vitrine de divulgação para seus trabalhos artísticos.

Yuri Bessa e Gerd Lima sejam bem vindos as COISAS DE FLORÂNIA.


 

Por Junior Galdino em http://coisasdeflorania.wordpress.com/

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

El Heidegger enamorado

  



«...sólo tenemos el derecho de existir si somos capaces de que nos importe...»


Q
ueridísima! Gracias por tu carta. Si solamente pudiera decirte cómo soy feliz contigo, acompáñándote mientras tu vida y tu mundo se abren de nuevo. Apenas puedo ver cuánto has entendido y cómo todo es providencial. Nadie aprecia jamás cómo es la experimentación consigo mismo, por esa circusntancia, todos los compromisos, técnicas, moralización, escapismo, cierran nuestro crecimiento, inhibiendo y torciendo la providencia de Ser. Y esta distorsión gira en torno a cómo, a pesar de todos nuestros sustitutos para la "fe," no tenemos ninguna fe genuina en la existencia en sí misma y no entendemos cómo sostener cualquier cosa como ésa por nosotros mismos. Esta fe en la providencia no excusa nada, y no es un escape que me permita terminar conmigo de una manera fácil. Solamente esa fe -que como fe en en el otro es amor- puede realmente aceptar al "otro" totalmente. Cuando veo que mi alegría en ti es grande y creciente, es que también tengo fe en todo lo que sea tu historia. No estoy erigiendo un ideal ni me estoy dejando caer en la tencación de educarte, o a cualquier cosa que se asemeja a eso. Por suerte, a ti -tal y como eres y seguirás siendo con tu historia- así es cómo te quiero. Sólo así es el amor fuerte para el futuro, y no sólo el placer efímero de un momento: sólo entonces es el potencial del otro también movido y consolidado para las crisis y las luchas que siempre se presentan. Pero tal fe también se guarda de emplear mal la confianza del otro en el amor. El amor que pueda ser feliz en el futuro es el amor que ha echado raíz. El efecto de la mujer y su ser es mucho más cercano a los orígenes para nosotros, menos transparentes, es más providencial, pero también más fundamental. Tenemos un efecto solamente en cuanto somos capaces de dar: si el regalo es aceptado siempre inmediatamente, o en su totalidad, es una cuestión de poca importancia. Y nosotros, cuanto mucho, sólo tenemos el derecho de existir si somos capaces de que nos importe. Nosotros podemos dar solamente lo que pedimos de nosotros mismos. Y es la profundidad con la cual yo mismo puedo buscar mi propio Ser, que determina la naturaleza de mi ser hacia otros. Y ese amor es la herencia gratificante de la existencia, que puede ser. Y así es que la nueva paz se desprende de tu rostro, el reflejo no de una felicidad que flota libremente, pero sí de la resolución y la bondad en las que tú eres enteramente tú.


Tu Martin.


http://filosofianews.blogspot.com/2011/09/el-heidegger-enamorado.html

Indivíduo e sociedade na poesia de Pessoa

1. A única realidade social é o indivíduo, por isso mesmo que ele é a única realidade. O conceito de sociedade é um puro conceito; o de humanidade uma simples ideia. Só o indivíduo vive, só o indivíduo pensa e sente. Só por metáfora ou em linguagem translata se pode aludir ao pensamento ou ao sentimento de uma colectividade. Dizer que Portugal pensa, ou que a humanidade sente é tão razoável como dizer que Portugal se penteia ou que a humanidade se assoa.
2. Sendo o indivíduo a única realidade social, não é todavia o único elemento social. Esse indivíduo vive em dois meios ou ambientes — um o ambiente físico, outro o ambiente social, ou sociedade. É esse o valor do elemento sociedade — é o meio, um dos meios, em que o indivíduo vive. O sábio realismo de Aristóteles viu isto bem; e assim se assentou a tese política grega — que a sociedade existe para o indivíduo, que não o indivíduo para a sociedade.
Sendo o indivíduo a única realidade social, é o egoísmo a única qualidade real, embora, por disfarces vários e artifícios diversos se construíssem, no decurso da evolução social (não digo do progresso, porque não sei — nem ninguém sabe — se existe progresso) sentimentos altruístas, afinamentos dos instintos.
Para que o indivíduo possa ter uma vida social que lhe seja um elemento de desenvolvimento, ou, em outras palavras, para que a sociedade seja um ambiente favorável ao desenvolvimento do indivíduo, é forçoso que se faça assentar essa sociedade num conceito egoísta. Assim se formam naturalmente nações. A nação é o segundo elemento social primário. Os homens não se agrupam fraternitariamente senão por oposição. Sempre nos unimos para nos opormos. Isto é, aliás, um princípio lógico: definir é limitar.
Assim como o egoísmo e a vaidade são as qualidades determinantes da vida humana — pois o homem só deveras age para seu proveito ou para suplantar os outros, sendo a guerra a essência de toda a vida (o que já Heráclito havia dito) — assim o egoísmo e a vaidade são as qualidades determinantes dos egoísmos espontâneos chamados nações.
1. Composta de homens, a sociedade, seja ela em sua essência o que for, manifestará forçosamente as mesmas qualidades que esses homens. Em outras palavras, os homens em conjunto manifestarão as mesmas qualidades que manifestam individualmente, tirantes aquelas qualidades que estão ligadas à existência de um organismo físico — o instinto da conservação, o de reprodução, e, em derivação deste segundo, o instinto de família (directa ou indirecta).
2. As qualidades puramente sociais que governam os homens são o egoísmo, a socialidade e a vaidade. Por socialidade entendo o instinto gregário; é ela que ameniza e limita, sem nunca o eliminar nem essencialmente o alterar, o egoísmo, qualidade primária, que se deriva da própria circunstância de haver um ego. A vaidade é a consequência do egoísmo na sua limitação pela socialidade; é a qualidade social humana mais evidente. Todo homem quer ser mais que outro, todo homem quer brilhar. Variam, com as índoles e as aptidões, as maneiras em que o homem quer destacar‑se, mas cada um tem a sua vaidade.
3. Seria impossível a existência da sociedade se nela se não reproduzissem estes fenómenos da vida do indivíduo.
Por isso a sociedade se divide em nações, e não é possível «humanidade» em matéria social. Assim como tem que haver um egoísmo individual, tem que haver um egoísmo colectivo — é o que se chama o instinto patriótico. Assim como há uma vaidade individual — tem que haver uma vaidade colectiva — é o que se chama imperialismo. Só não há uma socialidade colectiva, (...)
Textos Filosóficos . Vol. I. Fernando Pessoa. (Estabelecidos e prefaciados por António de Pina Coelho.) Lisboa: Ática, 1968 (imp. 1993).

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Vida social como aprendizado


É curioso, mas ainda não aprendemos a viver em sociedade, sobretudo quando nem sequer somos capazes de admitir que outros pensam como nós ou pensaram o que nós já pensamos. A pompa de ineditismo até nos pensamentos pode nos levar ao triste e destrutivo isolamento. Começar a reconhecer que até nossos pensamentos precisam ser compartilhados é o início de uma convivência social necessária para os tempos de hoje.
Além disso, ninguém chega a lugar nenhum sozinho. Os nossos primeiros passos em solo firme foram dados com a ajuda indispensável de outros. As primeiras colheradas de comida foram dadas com a ajuda dos outros. As primeiras mudanças de roupas não foram feitas por mim, mas por outras pessoas que conviviam comigo. Tudo parece fazer parte de uma dimensão social que mexe conosco. Mexe mesmo!
Ora, quantas vezes não nos sentimos incomodados quando vemos outras pessoas terem os mesmos sonhos que nós! Quantos desejos não são comuns por aí, esbarrando uns nos outros! Imagine os pensamentos. Inúmeros, infinitos pensamentos se chocam, talvez, todos os dias. É intrigante, mas, de quando em vez, acabamos por encontrar gente simples como nós com os mesmos ideais, com os mesmos objetivos. Todavia, é aqui onde se desenha a dificuldade de se viver socialmente ou até politicamente. Brigas e desavenças ocorrem justamente por isso. André Comte-Sponville cita algo parecido com isso em sua obra, que agora também é nossa, A Vida Humana: “Somos seres de desejo, e nossos desejos nos opõem. Porque são diferentes? Às vezes. Mais frequentemente porque são idênticos ou convergentes. Vejam Hobbes, Espinosa, Pascal... Se dois homens desejam a mesma coisa – o mesmo campo, o mesmo poder, a mesma mulher... - , como poderiam não se tornar rivais ou inimigos? Se 'o desejo é a própria essência do homem', como dizia Espinosa, o conflito é a própria essência da sociedade”(pág. 67).
Somos mesquinhos, invejosos, orgulhosos com as coisas, avalie então com as pessoas, com as ideias, os pensamentos, os desejos. Ah, essa ideia é minha, não é sua. Esse projeto é meu, não é seu. Essa obra é minha, jamais foi sua. E tome aborrecimentos pra lá e pra cá, brigas e violência. No entanto, para evitarmos toda essa confusão social, preferimos defender publicamente algo que não existe porque, só assim, ninguém entrará em conflito conosco. Fugimos dos conflitos para viver numa falsa paz, isto é, alterando a “Insociável sociabilidade” no dizer de Kant pela “Sociável sociabilidade” no dizer de muitos ingênuos da política.
E quando tudo parece estar bem, quando na verdade não está, surgem problemas ainda maiores do que os conflitos tão próprios à vida política e social na qual estamos metidos. Nos esquecemos ou, ao menos fingimos ter esquecido que precisamos dividir a mesma “ágora”, a praça, o mesmo espaço público, a mesma cidade, as mesmas vias, os mesmos caminhos. Para isso, é imprescindível um enfrentamento, um choque, muitas vezes ideológico, entre as pessoas que circulam e reivindicam seus direitos. Felizmente ou não, esse é o preço da liberdade nas democracias. Esse é o quinhão da paz em qualquer sociedade.
Temos que insistir em aprender a viver mais em sociedade. Que os escândalos de corrupção não nos afaste da sociedade. Que os radicalismos e extremismos políticos não nos afastem das pessoas. Que a burocracia não nos vença pelo cansaço. Que ilegalidade no Brasil não cegue de uma vez por todas as nossas ambições por justiça. Que nada nos impeça de sonhar! A sociedade tem um espírito incrivelmente comunitário de partilha de interesses, de sonhos e de valores. Essas coisas precisam se abrir à comunidade humana que pulsa crescimento e desenvolvimento. Ninguém nasceu para se atrofiar na solidão. Ninguém vive só. Ninguém age só. Ninguém cresce sozinho. Vamos crescer juntos! Esse, talvez, seja o grande aprendizado da sociedade.
Para terminar, não poderia me privar de citar mais uma vez Comte-Sponville em A Vida Humana: “Privar-se da felicidade da união sagrada, como dizia Alain, não é renunciar aos prazeres da festa, nem às exigências da justiça, nem às necessidades da ação. Renunciar à Grande Noite não é renunciar ao progresso ou à solidariedade. Romper com as utopias não é romper com a política. Desconfiemos dos revolucionários entusiastas demais. Mas, ainda mais talvez, dos conservadores desiludidos de tudo, que gostariam de nos fazer desistir de avançar”(pág. 71).
Prof. Jackislandy Meira de M. Silva
Bacharel em Teologia, Licenciado em Filosofia e Especialista em Metafísica
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Semana do Peixe - 11 a 24 de setembro. Conscientize-se e participe!




O Ministério da Pesca e Aquicultura em parceria com o Ministério da Saúde realiza entre os dias 11 e 24 de setembro a Semana do Peixe. A 8ª edição da Campanha tem como principal objetivo incentivar o brasileiro a consumir pescado regularmente com foco na alimentação saudável.

De modo geral, os peixes são boas fontes de todos os aminoácidos essenciais, que ajudam a formar as proteínas, necessárias para o crescimento e a manutenção do corpo humano. São também fontes importantes de ferro, vitamina B12, cálcio e gorduras essenciais, fundamentais ao bom funcionamento do corpo.

Vários tipos de pescado são fontes de ômega 3, que é encontrado principalmente em peixes como atum, pintado, sardinha, arenque, anchova, tainha, bacalhau e truta. O ômega 3 auxilia na manutenção de níveis saudáveis de triglicerídeos, desde que associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis. Tanto os peixes de rio como de mar fazem bem à saúde. O teor de gordura nos peixes é baixo, fazendo deles uma ótima opção de proteína. Para uma alimentação mais saudável, o Ministério da Saúde recomenda o consumo de duas porções de peixes por semana.

No link a seguir, você pode baixar o informativo contendo informações sobre:
Os benefícios que o consumo de pescado proporciona à saúde
Orientações sobre como verificar a qualidade do produto na hora da compra
Como limpar o pescado
Diversas receitas regionais e melhoradas nutricionalmente, com quantidades reduzidas de sal e de gorduras:
Download - informe sobre a semana do peixe


http://smsdc-clinicadafamilialourencodemello.blogspot.com/2011/09/semana-do-peixe-11-24-de-setembro.html

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Protocolos do afeto

por Luiz Felipe Pondé para Folha

Famílias podem ser máquinas de moer gente. Uma das marcas de nossa fragilidade é depender monstruosamente de laços tão determinantes e ao mesmo tempo tão acidentais. O acaso de um orgasmo nos une. 
Em meio a jantares e almoços intermináveis, o horror escorre invisível por entre os corpos à mesa. 
Talvez muitos pais não amem seus filhos e vice-versa. Quem sabe, parte do trabalho da civilização seja esconder esses demônios da dúvida sob o manto de protocolos cotidianos de afeto. 
Até o darwinismo, uma teoria ácida para muitos, estaria disposta a abençoar esses protocolos com a sacralidade da necessidade da seleção natural. Mesmo ateus, que costumeiramente se acham mais inteligentes e corajosos, tombam diante de tamanho gosto de enxofre. 
Pergunto-me se grande parte do sofrimento psíquico e moral de muita gente não advém justamente da demanda desses protocolos de afeto. Da obrigação de amar aqueles que vivem com você quando a experiência desse mesmo convívio nos remete a desconfiança, indiferença, abusos, mentiras e mesmo ódio. 
A horrorosa verdade seria que existem pessoas que não merecem amor? Pelo menos não de você. Mas você é obrigado a amar irmãos, filhos, pais, avós, e similares. E, se não os amar, você adoece.
 

Um sentimento vago de desencontro consigo pode ocorrer se um dia você se perguntar, afinal, por que deve amar alguém que por acaso calhou de ter o mesmo sangue que você? Alguém que é fruto de um ato sexual entre o mesmo homem e a mesma mulher que o geraram em outro ato sexual. 
Quem sabe a força do "mesmo sangue" seja uma dessas coisas que a experiência moderna esmagou, assim como a crença, para muita gente já vazia, no sobrenatural, na providência divina ou no amor romântico.
Sim, o niilismo teria aí uma de suas últimas fronteiras? 
É comum remeter esse vazio da perda dos vínculos de afeto ao mundo contemporâneo da mercadoria. Apesar de ser verdade que os laços humanos se desfazem sob o peso do mundo do capital, parece-me uma ingenuidade supor que o mal da irrealidade dos afetos seja "culpa" do capital. 
É fato que a modernidade destrói tudo em nome da liberdade do dinheiro, mas é fato também que não criou a espécie em sua miséria essencial. A melancolia tem sido a verdade do mundo muito antes da invenção do dólar.
Por que devo amar alguém apenas porque essa pessoa me carregou em sua barriga por nove meses? Ou porque penetrou, num momento de prazer sexual, a mulher que iria me carregar em sua barriga por nove meses?
Por alguma razão, questões como essas parecem mais sagradas do que Deus, o bem e o mal, ou a vida após a morte. Como se elas devessem ser objetos de maior fé do que as religiosas. Ou porque elas garantem a convivência miúda e tão necessária para a estabilização da sociedade. Só monstros colocariam em dúvida tal sacralidade.
Mas quantas horas nós passamos vasculhando nossas almas em busca de afetos que, muitas vezes, podem ser o contrário do que deveríamos sentir? Ou não achamos nada além da indiferença?
Às vezes, a pergunta pelo amor pode ser apenas um protocolo contra o desespero. 
Estamos preparados para pôr em dúvida a normalidade sexual no caso de mulheres que gostam de fazer sexo com cachorros, mas não estamos preparados para suspeitar que grande parte de nosso amor familiar não passe de protocolo social. 
Rapidamente, suspeitaríamos que estamos diante de pessoas doentes e sem vínculos afetivos.
Por que, afinal, mulheres homossexuais correm em busca de "misturar" óvulos de uma com a barriga da outra, como se, assim, mimetizassem o coito reprodutivo heterossexual? Será que é amor por uma criança que ainda nem existe ou apenas um desejo secreto de ser "normal"? 
Ter filhos é prova desse amor ou apenas um impulso cego que se despedaça a medida que os anos passam? 
Um dos nossos maiores inimigos somos nós mesmos, mais jovens, quando tomamos decisões que somos obrigados a manter no futuro. Com o tempo, algo que nos parecia óbvio se dissolve na violência banal de um dia após o outro. Como que diante de um espelho de bruxa.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

É hora de agir!

O Ensino Médio brasileiro precisa urgentemente ser revisado. Não podemos mais compartilhar do descaso com os pequenos índices de investimentos de dinheiro público na Educação, no que se diz respeito à uma Educação voltada para o Ensino Médio que, dentre outras coisas, precisa de condições estruturais nas escolas para o ensino-aprendizagem; melhores salários para os professores se sentirem motivados; e um trabalho exclusivo destes professores para com só e somente só sua área de ensino. Com isso, ganha a Educação e o país cresce em qualidade cultural e profissional. Essa charge reflete a disparidade que há entre o Ensino Médio público e o Privado. Chega de comparações. Todos sabem o que fazer, inclusive nossos governantes. Já é mais do que chegado o tempo de agir.

Prof. Jackis. Eu!

Mais uma feira do Livro em Caicó/RN. Imperdível!


A Feira do Livro do Seridó vem, em sua terceira edição, para consolidar um projeto que já vem sendo um sucesso na Ilha de Santana, Caicó. O evento acontecerá do dia 22 ao dia 24 de setembro e contará com larga oferta de livros, palestras, oficinas e bate-papos com autores de renome nacional e local, além de uma intensa programação cultural desenvolvida para despertar no público seridoense o gosto pela leitura.
A Feira é um projeto idealizado e produzido pela Comunique Editora, empresa associada à Oficina da Notícia, em parceria com o Governo do Estado e a Prefeitura de Caicó, e dará continuidade ao Circuito Potiguar do Livro, que teve sua abertura com a 7ª Feira do Livro de Mossoró, no mês passado, que superou expectativas de público.
Grandes nomes da literatura nacional e regional já marcaram presença no evento. Entre eles, podemos destacar: Claudia Matarazzo, Moacy Cirne, Gabriel, O Pensador, Tarcísio Gurgel e Vicente Serejo.
Haverá apresentações culturais com as escolas do município e uma exposição Fotográfica da Cidade de Caicó sobre as lentes de João Maria Alves.
Nesta edição o evento contará com um bate papo com Lobão sobre o seu livro “50 anos a mil” e Ailton Medeiros. Sem falar da participação do poeta e jornalista gaúcho Fabrício Carpinejar.

http://www.robsonpiresxerife.com

domingo, 11 de setembro de 2011

Deus disse: "EU SOU O QUE SOU"(Ex 3.14)


Esta expressão atravessou as eras desde que saiu da boca de Deus e foi ao encontro de um homem que tinha uma missão quase impossível, a de libertar da escravidão o povo escolhido por Deus para ser sinal de uma verdadeira aliança entre Ele e os homens.
De lá para cá, em meio a obediências e desobediências, jamais Deus abandonou o seu povo, fazendo valer a sua fidelidade e a marca de sua presença maravilhosa em nosso meio, vindo a cumprir tudo que havia prometido numa única e exclusiva pessoa, seu Filho, Jesus Cristo.
Deus disse: Eu sou Aquele que É. Esta revelação foi interpretada pelos exegetas de duas formas: A primeira, num sentido causativo mesmo, quer dizer, eu sou a causa do ser, de tudo aquilo que existe, a origem de todas as coisas. A segunda forma é o sentido relativo que se apresenta assim: Eu Sou Aquele que está a favor do seu povo, aquele que está em relação ao seu povo. Este segundo sentido acentua mais o valor histórico da revelação do nome de Deus. Um Deus que se manifestava ali, na frente de Moisés, como um sinal vivo e presente de esperança. Um Deus que não só libertará seu povo, mas que suprirá todas as suas necessidades reais e presentes.
No Sinai, não se trata de uma Revelação Metafísica de Deus, como afirma a filosofia do ser. Ainda mais porque é uma especulação abstrata e estranha à mentalidade dos hebreus e dos povos semitas em geral. Por isso, Êxodo 3.14, nos seus dois sentidos não indica uma reflexão meramente filosófica, mas pura e simples autocomunicação de Deus. Deus se revela como presença incorruptível ao lado do homem, como uma realidade viva que não se desgasta, que não se consome. Essa é a potência da figura da sarsa ardente e de todas as circustâncias que envolve este importante episódio bíblico.
Quando Moisés se encontra com Deus no Monte Sinai uma certeza se abre no horizonte de dúvidas de Moisés: Há uma saída para o meu povo. Diante da missão que Deus lhe pede, Moisés externa a sua pequenez, sua incerteza e sua insegurança: “Quem sou eu, que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel?”(Ex 3.11). Moisés não sabia disso, mas não importa quem seja ele, grande ou pequeno, rico ou pobre, poderoso ou fraco, o que de fato importa é que Moisés já tinha sido escolhido para ser sinal ali da presença maravilhosa e extraordinária de Deus. Deus tinha que usar alguém e usou a Moisés para ser seu servo e comprovar toda a sua obediência. Porque, segundo o texto, Deus é simplesmente assim e pronto: “Eu Sou o que Sou. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: Eu Sou me enviou a Vós. E Deus disse mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O Senhor, o Deus de Vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é meu nome eternamente, e este é meu memorial de geração em geração”(Ex 3.14-15).
Com essas palavras, diria mais, com sua presença majestosa que preenche tudo, Deus exime todas as suspeitas de uma missão mal sucedida. Deus também afasta para bem longe as inúmeras espécies de dúvidas no coração de seu escohido, Moisés. Sendo assim, restará a Moisés obedecer e confiar em alguém que lhe pôs o Ser. Em alguém que não só lhe deu o ser, mas que se permitiu por em seu caminho. Veja bem, Deus saiu de si e permitiu-se entrar na vida dos homens! Isso é maravilhoso. Será preciso honrar tudo isso. Nas mãos de Moisés ferve a esperança de um povo e a mudança de uma história.
Parece ser muito complicado fazer filosofia de um texto dessa natureza, mas se tentarmos uma aproximação não pode ser somente pela via da especulação racional, mas da vida. Quem se aproximou um pouco dessa compreensão foi Tomás de Aquino, cuja Filosofia se desenvolveu na Alta Idade Média, séc. XII, XIII e XIV, beirando o Renascimento. Para Tomás, Deus é pura subsistência de ser, Deus é o ser por excelência. “Ipsum esse subsistens”. É uma afirmação por via puramente racional. Tomás não usa textos bíblicos para isso. Porém, o contexto histórico no qual Tomás vive é um contexto de comunidade cristã, é um contexto impregnado pela revelação cristã. Os argumentos de Tomás de Aquino não partem de uma razão abstrata, mas partem de uma vida. É a partir de uma vida que ele faz um aprofundamento em relação a Aristóteles. Isso é possível por causa de uma vida, pelo fato de viver num mundo dominado pela concepção da Revelação.

Prof. Jackislandy Meira de Medeiros Silva
Licenciado em Filosofia, Bacharel em Teologia e Especialista em Metafísica

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Sócrates de modo divertido

Sócrates de modo muito simples para se aprender brincando. Muito bom!

sábado, 3 de setembro de 2011

Pensar...É só pensar!

O Pensador Moderno por Andy Singer (1965) Cartunista norte-americano. www.andysinger.com A charge em questão foi retirada do site http://catalogodeindisciplinas.wordpress.com/2011/03/06/os-cartuns-de-andy-singer Andy Singer é um cartunista americano nascido em 1965. Seus desenhos, geralmente em preto e branco, se inspiram, segundo a Wikipedia francesa, no também cartunista americano Robert Crumb (1943-). O trabalho de Singer critica o mundo tecnológico e a indústria moderna, a poluição e o transporte urbano em particular. São dele os desenhos que ilustram o livro ?A Tirania do Automóvel?, publicado pela Conrad.
 
www.filosofia.com.br 

Mil biografias para o twitter...

RIO - Justin Bieber, Fiuk e, agora, Katy Perry ganharam biografias precoces - a dela está sendo lançada nesta Bienal do Livro do Rio. Inspirado nessas (pseudo)celebridades e em outras nem tão instantâneas assim, o escritor e professor paranaense Eduardo Diório Junior escreveu o livro "Mil biografias para o Twitter", lançado recentemente pela Editora Matrix. Na obra, o autor tenta a resumir a vida de famosos em 140 caracteres, de forma muitas vezes sarcástica e polticamente incorreta. Mande também a minibiografia de um famoso para @RevistaMegazine e concorra a um exemplar do livro.
- O que pode caber numa biografia de alguém que tem 16 anos, que é uma celebridade instantânea? Chega a ser um absurdo o Justin Bieber ter uma biografia - dispara Diório Junior. - O Twitter é um reflexo de um momento da informação rápida, curta, direta e efêmera capaz de registrar o instantâneo.
Para o linguista, que antes usava o Twitter @140em140 para divulgar um projeto de 140 clássicos da literatura brasileira em até 140 caracteres, o mais difícil não foi escrever sobre "artistas" passageiros, mas sobre pessoas que, de alguma forma, se tornaram eternas.
- As pessoas mais difíceis eram aquelas que eu não queria faltar com o respeito, como a Madre Teresa de Calcutá. Como vou fazer uma piada com ela? Senti dificuldade de colocar uma informação de forma leve e divertida nesses casos - explica o escritor.
Veja abaixo uma lista de biografados no livro de Diório Junior e clique aqui para ver uma fotogaleria com outras minibiografias feita o Diório Junior.
A capa do livro de Eduardo Diório Junior - Reprodução
JUSTIN BIEBER: Aos 13 foi descoberto, com 15 lançou o 1º CD e hoje é sucesso mundial, com biografia e filme. Deve morrer aos 20, de tão precoce...
MADRE TERESA DE CALCUTÁ: Missionária, dedicou a sua vida para ajudar os necessitados e doentes, fundando uma nova ordem de caridade. Foi beatificada pelo Vaticano.
KATE PERRY: Filha de pastores evangélicos, lançou alguns discos certinhos. Mas só fez sucesso mesmo quando resolveu despirocar e assumir que é gostosa.
JOHN LENNON: Dizia ser mais conhecido que Jesus, mas, vivia chapado. Depois, mais careta, começou a pregar a paz. Só não conseguiu ressuscitar no 3º dia.
LULA: Passou de torneiro mecânico a Deus (pelo menos na sua cabeça). Fez um governo redondinho, mas o ego cresceu e quase pôs tudo a perder.
RAFINHA BASTOS: Apresenta dois programas de TV, faz comédia stand up, torce pro Colorado e ainda é o mais influente no Twitter. Só faltava ser judeu... Ops.
JUNIOR LIMA: Filho do Xororó, irmão de Sandy, por muito tempo diziam que ele não sabia cantar direito. Agora, com sua banda, provou que estavam certos.
RONALDO: Jogava bola,mas depois virou fenômeno, marido, pai, ex-marido, pai, gordo, corintiano, pai, teve uns lances com uns travestis...Ê vida!
PE LANZA: Integrante e vocalista dum grupo musical de animadores de festa infantil muito famoso atualmente (tipo Patati Patatá, mas sem os narizes).
XUXA: Canta, dança e conta a história dos patos. Eterna musa dos baixinhos, ainda mais quando ficam maiores. Aí, em vez de cinco patinhos...

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/megazine/mat/2011/09/01/escritor-lanca-mil-biografias-para-twitter-resumindo-vida-de-celebridades-como-justin-bieber-fiuk-em-140-caracteres-925272162.asp#ixzz1WqmimbQm
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Acompanhemos a 15ª Bienal do Livro do RJ!

Já começou a Bienal do livro do RJ que merece toda a nossa atenção, acompanhando as diversas atividades culturais que cercam este evento de interatividade, voltado para um precioso tesouro: o livro.
"Durante os 11 dias do evento, os visitantes têm a oportunidade de se reunir em sessões literárias, debates e bate-papos informais com seus autores preferidos para discutir os mais variados assuntos.
Para o público infantil, a Bienal do Livro também possui atividades especiais: teatro infantil e, contadores de história apresentam o fantástico mundo do livro às crianças, mostrando o quanto a leitura é divertida e prazerosa.

A participação nas atividades da programação oficial é gratuita e a distribuição de senhas é feita uma hora antes do início da sessão.
A Bienal do Livro é um programa para toda a família!"http://www.bienaldolivro.com.br/programacao_cultural/8/index

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Aos leitores, o nobre ato de ler é curioso.

Último leitor
Está lembrado de um artigo no qual foram fotografados os remanescentes de uma estranha tribo conhecida como os lectores? Pois bem, esta é a foto tirada numa das tumbas encontradas anos depois. Como podemos perceber, o estranho hábito da leitura era tão arraigado entre este povo, que não eram enterrados em caixões ou sarcófagos. Era uma distinção de extrema honra ser enterrado na posição mais nobre que poderia haver, isto é, lendo.
Dizem os antropólogos e arqueólogos que tentaram interpretar esta foto através de minuciosas pesquisas, que havia dois tipos de morte honrosa. A primeira seria morrer ao ler deitado na cama e a segunda, morrer enquanto enveredava pelos caminhos de um bom livro. Porém, havia uma forma de suicídio: a inanição cerebral-literária, que consistia em ler um livro de qualidade duvidosa, coisa do tipo diário de mago de araque ou livros de auto-ajuda.

Foto tirada em 1870
Fonte: Corbis

A política e os políticos em 15 citações...

O meu ideal político é a democracia, para que todo o homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado
Albert Einstein 
A política tem a sua fonte na perversidade e não na grandeza do espírito humano
Voltaire
Muito se fala dos políticos e de política. Ambos fazem parte da civilização e não seríamos civilizados se não fizessem parte da sociedade. A história registra tanto grandes políticos como os medíocres; como também registra pessoas abnegadas e que privilegiaram o bem público, como tiranos que massacraram seus conterrâneos e outros povos.
Votar é um direito, muito mais que uma obrigação.
Gregos e Romanos nos ensinaram que a Democracia é povo no governo, que a República é o governo do povo, a coisa pública e, portanto, aqueles que fazem uso do vocábulo “candidato” devem se imbuir do mesmo espírito que essa palavra envolve desde seu sentido primeiro, isto é, “qualquer postulante a uma vaga no Senado [romano] e até mesmo os que desejavam ser tribunos da plebe, para serem eleitos, deveriam vestir uma túnica branca [cândida] mostrando que seu currículo não era uma folha corrida.” 
Pensar só em si e no presente é uma fonte de erro em política
Jean de La Bruyère
A política é a condução dos negócios públicos para proveito dos particulares
Ambrose Bierce 
A política não é uma ciência exata, mas uma arte
Bismarck
Eu sempre achei mais fácil convencer uma grande massa do que uma só pessoa
Mussolini 
Quando um homem assume uma função pública, deve considerar-se propriedade do público
Thomas Jefferson
O Demônio não soube o que fez quando criou o homem político; enganou-se, por isso, a si próprio
Shakespeare 
Curiosamente, os eleitores não se sentem responsáveis pelos fracassos do governo em que votaram
Alberto Moravia
Como nenhum político acredita no que diz, fica sempre surpreso ao ver que os outros acreditam nele
De Gaulle 
Eu continuo a ser uma coisa só, apenas uma coisa – um palhaço, o que me coloca em nível bem mais alto que o de qualquer político
Charles Chaplin
O primeiro método para estimar a inteligência de um governante é olhar para os homens que tem à sua volta
Maquiavel 
O fim justifica os meios
Maquiavel
A corrupção dos governantes quase sempre começa com a corrupção dos seus princípios
Montesquieu 
É uma pena que todas as pessoas que sabem como é que se governa o país estejam ocupadas a conduzir táxis ou a cortar cabelo
George Burns

Fonte: http://recantodaspalavras.com.br/2008/09/05/a-politica-e-os-politicos-em-15-citacoes-e-uma-eleicao/