A nossa pequenina cidade de Florânia percebeu, nesses quase três dias de Congresso jovem da Assembléia de Deus, a busca constante do homem pela autenticidade da fé. O pregador que veio ficar conosco para nos ajudar a mergulhar espiritualmente na Palavra de Deus, Pr. Geasi Souza, repetia incansavelmente: "É necessário vivermos a autenticidade de nossa fé". Parece-nos uma frase um tanto simplista, para não dizermos desgastada, no entanto, é uma necessidade que nos persegue desde o alvorecer da fé cristã, quando Constantino, Imperador de Roma, tornou-a oficializada pelo Império. A partir daí, a Igreja de Cristo nunca mais foi a mesma e sentimos saudades da ardente fé que levava tantos homens por amor ao Evangelho à morte, pois quanto mais o sangue dos mártires se derramava pela terra, mais e mais o número de cristãos florescia e se espalhava pelo mundo.
"Por onde Cristo passava, seus sinais o acompanhavam, sinais de milagres, de amor, de alegria, de bênçãos. Os tempos se passaram, esse Cristo mudou? Por que os sinais não continuam a acontecer? A resposta é uma só, Cristo não mudou, nós é que mudamos". Essas palavras do poeta e cantor Sérgio Lopes foram fenomenais para quem acredita que Jesus ainda está vivo em nosso meio, tocando as pessoas, curando-as, levantando-as, amando-as... Mas, para quem não crê nessas manifestações, as perguntas de Sérgio Lopes permanecem, assim como a preocupação de Geasi nos ajuda a descobrir o caminho, o encontro de fé com Deus.
Esse congresso não só promoveu a nossa fé nesse Deus que cura, como também aflorou nos corações de todos a preocupação com a pluralidade e unidade religiosas porque as pessoas, de diferentes confissões, puderam vislumbrar a oração de homens que, com suas vidas, adoravam a Deus em Espírito e em Verdade, enxergando neles características de compromisso com o Evangelho e com o testemunho diante da comunidade, sendo eles mesmos reflexos desse Evangelho: homens casados; construindo e mantendo suas famílias no Evangelho; vivendo com o suor de seus rostos; declarando para a sociedade inteira, a seriedade da fé em Cristo.
Vimos que para ser cristão se faz urgente afirmar a pluralidade das expressões religiosas, uma vez que são diferentes os homens de todos os lugares, de todos os tempos e de todas as culturas. Agora, afirmar a pluralidade não é compactuar com a relatividade da verdade do Evangelho, tampouco com o neoliberalismo no qual, infelizmente, estamos inseridos. Não somos coniventes com isso. Com um banquete servido à faz de conta, à fantasia da fé. Que diz que é, mas não é. Não podemos mais bricar com Deus! É chegado o tempo de conhecê-lo de verdade, não de mentirinha. Portanto, o seridoense já está percebendo que a unanimidade católica é questionável e está cheia de contrasensos do ponto de vista religioso. O número de evangélicos está crescendo bastante no Brasil, apesar de vivermos num país onde fora colonizado por católicos e, por isso, de cultura católica. Mesmo assim, esse crescimento demonstra maturidade religiosa do povo brasileiro, porque as pessoas estão cansadas de diletantismo barato, de formalismo religioso e de práticas por demais repetitivas, mais apegadas à tradição, à autoridade de uma "aristocracia" superada, do que à vida mesma presente nas Escrituras, oriunda sim da autoridade de Cristo, nosso Senhor.
Graças a Deus, a nossa fé não está mais sujeita a uma só expressão religiosa, unilateral. Faz tempo..., mas só agora tomamos consciência. Tomamos consciência de que a nossa expressão é plural, mas a fé é uma, una, que é fundamentada em Cristo! A expressão da fé é plural porque somos diferentes uns dos outros, mas iguais em preservar a unidade posta por Deus na vida de uma pessoa, Jesus Cristo.
A partir disso, a autenticidade da fé, isto é, o que penso de Deus, eu vivo. O que falo de Deus, eu vivo. É uma exigência para não vendermos a nossa seriedade com o Evangelho; para não trocarmos a nossa amizade com Deus; para não jogarmos fora a certeza da fé por um "prato de lentilhas", como nos disse o poeta, cantor e compositor evangélico, Sérgio Lopes. O qual nos proporcionou saborear a alegria do encontro verdadeiro com Cristo, através de suas canções que nos fazem lembrar de tudo em volta de Jesus de Nazaré, sua história, seu lugar, suas amizades, suas palavras...
"Por onde Cristo passava, seus sinais o acompanhavam, sinais de milagres, de amor, de alegria, de bênçãos. Os tempos se passaram, esse Cristo mudou? Por que os sinais não continuam a acontecer? A resposta é uma só, Cristo não mudou, nós é que mudamos". Essas palavras do poeta e cantor Sérgio Lopes foram fenomenais para quem acredita que Jesus ainda está vivo em nosso meio, tocando as pessoas, curando-as, levantando-as, amando-as... Mas, para quem não crê nessas manifestações, as perguntas de Sérgio Lopes permanecem, assim como a preocupação de Geasi nos ajuda a descobrir o caminho, o encontro de fé com Deus.
Esse congresso não só promoveu a nossa fé nesse Deus que cura, como também aflorou nos corações de todos a preocupação com a pluralidade e unidade religiosas porque as pessoas, de diferentes confissões, puderam vislumbrar a oração de homens que, com suas vidas, adoravam a Deus em Espírito e em Verdade, enxergando neles características de compromisso com o Evangelho e com o testemunho diante da comunidade, sendo eles mesmos reflexos desse Evangelho: homens casados; construindo e mantendo suas famílias no Evangelho; vivendo com o suor de seus rostos; declarando para a sociedade inteira, a seriedade da fé em Cristo.
Vimos que para ser cristão se faz urgente afirmar a pluralidade das expressões religiosas, uma vez que são diferentes os homens de todos os lugares, de todos os tempos e de todas as culturas. Agora, afirmar a pluralidade não é compactuar com a relatividade da verdade do Evangelho, tampouco com o neoliberalismo no qual, infelizmente, estamos inseridos. Não somos coniventes com isso. Com um banquete servido à faz de conta, à fantasia da fé. Que diz que é, mas não é. Não podemos mais bricar com Deus! É chegado o tempo de conhecê-lo de verdade, não de mentirinha. Portanto, o seridoense já está percebendo que a unanimidade católica é questionável e está cheia de contrasensos do ponto de vista religioso. O número de evangélicos está crescendo bastante no Brasil, apesar de vivermos num país onde fora colonizado por católicos e, por isso, de cultura católica. Mesmo assim, esse crescimento demonstra maturidade religiosa do povo brasileiro, porque as pessoas estão cansadas de diletantismo barato, de formalismo religioso e de práticas por demais repetitivas, mais apegadas à tradição, à autoridade de uma "aristocracia" superada, do que à vida mesma presente nas Escrituras, oriunda sim da autoridade de Cristo, nosso Senhor.
Graças a Deus, a nossa fé não está mais sujeita a uma só expressão religiosa, unilateral. Faz tempo..., mas só agora tomamos consciência. Tomamos consciência de que a nossa expressão é plural, mas a fé é uma, una, que é fundamentada em Cristo! A expressão da fé é plural porque somos diferentes uns dos outros, mas iguais em preservar a unidade posta por Deus na vida de uma pessoa, Jesus Cristo.
A partir disso, a autenticidade da fé, isto é, o que penso de Deus, eu vivo. O que falo de Deus, eu vivo. É uma exigência para não vendermos a nossa seriedade com o Evangelho; para não trocarmos a nossa amizade com Deus; para não jogarmos fora a certeza da fé por um "prato de lentilhas", como nos disse o poeta, cantor e compositor evangélico, Sérgio Lopes. O qual nos proporcionou saborear a alegria do encontro verdadeiro com Cristo, através de suas canções que nos fazem lembrar de tudo em volta de Jesus de Nazaré, sua história, seu lugar, suas amizades, suas palavras...
Jackislandy Meira de M. Silva, professor e filósofo.
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