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segunda-feira, 12 de julho de 2010

Domingo, 11 de julho de 2010. 31º dia da Copa e encerramento...


O triunfo da Coletividade! Parabéns fúria.

Uma final de copa que contagiou a todos. A edição da copa do mundo na África do Sul passa para a História, na certeza de que seu legado trará bons frutos para o futebol. Quem ganha como campeão da copa não é só a Espanha, mas, sobretudo, o futebol. A Espanha foi honrada em campo pelo futebol de qualidade. Essa que é a verdade.

Em nome de um futebol de qualidade, volumoso, plástico e incrivelmente técnico, pecando algumas vezes pelo excesso de preciosismo, muitas seleções não conquistaram um título merecido em campo. Foi o caso do Brasil em 1982 com aquela mágica seleção; a Holanda em 1974 com o futebol total que perdeu sem merecer, bem como em 1978, perdendo também injustamente.

Mas, hoje, no Soccer City, vimos o campeão ganhar o título merecidamente, se é que há merecimento na dura relatividade do futebol. A Espanha vinha conquistando lentamente este título, esperado a um bom tempo pelos espanhóis; fora campeão da Eurocopa; Fizera uma excelente eliminatória; e, de fato, alcançara meritoriamente o tão sonhado título de campeão do mundo.

O futebol técnico venceu o futebol tático. Espanha venceu Holanda por 1 a 0 com gol de Iniesta, camisa 6 da seleção espanhola. Um jogo que foi além do seu tempo normal e invadiu prorrogação adentro com a cara de inúmeros gols perdidos de ambos os lados como se estivesse se arrastando para os pênaltis. Inesperadamente, no finalzinho do segundo tempo da prorrogação, a Espanha consegue livrar a final dos pênaltis e faz o gol que já vinha maduro desde o início do jogo.

A Holanda de Robben e Sneijder não funcionou. O cai-cai do Robben desta vez não deu certo. As bolas da Holanda alçadas na área não surtiram efeito. A sorte da Holanda não entrou em campo. O juiz não entrou na onda da malandragem holandesa. As finalizações da Holanda não foram felizes. Enfim, o mau futebol da Holanda não ganhou do bom futebol da Espanha. O futebol bonito venceu o futebol feio. Este é o legado desta copa!

Nomes como Iniesta, David Villa, Forlán, Sneijder e Messi serão lembrados pela belíssima copa que fizeram. Iniesta, escolhido o melhor em campo na decisão, fez o gol da vitória. Forlán, maestro da seleção uruguaia, escolhido pela FIFA como o melhor jogador da Copa, honrou a sua pátria. Que bom ver o futebol sendo resgatado nesta copa.

Certamente, o que foi semeado na África, no que diz respeito ao futebol de qualidade, brilhante e extasiante será colhido em 2014 com muita alegria pelo povo brasileiro.

A copa da África do Sul deixará saudades, mas também uma enorme esperança para o Brasil. Avante 2014!


Professor Jackislandy Meira de Medeiros Silva

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domingo, 11 de julho de 2010

Sábado, 10 de julho de 2010. 30º dia da Copa...


Para falar a verdade, aqui em Florânia, imagino também no Brasil inteiro, depois que a seleção brasileira saiu da copa, o nível e o entusiasmo em relação aos jogos deram uma baixadinha. Contam-se as pessoas por aqui que ainda falam em copa do mundo, mesmo às vésperas de uma final inédita com o título a ser conquistado por uma seleção inédita na história das copas. Holanda ou Espanha estão à beira de entrar para o seleto grupo das seleções campeãs do mundo.

Quem acompanhou ao jogo entre Alemanha e Uruguai esta tarde, viu um dos melhores jogos desta copa. Para muitos, a Alemanha é a melhor equipe e Uruguai é a seleção sentimento da copa. Portanto, cruzam-se em campo pelo 3º lugar, Alemães e Uruguaios. Equipe versus sentimento. Aqueles representando a Razão; estes representando a Emoção. Ali está Müller; aqui está Forlán. Bem ali um artilheiro que equilibra; bem aqui um craque que desequilibra.

De jogo solto para ambos os lados, os dois times jogam para vencer a todo instante e sobram em campo. Mas, quem se deu a melhor foi a Alemanha, porém o Uruguai chegou a virar o jogo para 2 a 1 com um golaço de Forlán. Um gol memorável, de bate pronto, de voleio, matando o arqueiro alemão. Quando menos se esperava, a Alemanha fez dois gols bobos de cabeça, revirando a partida para 3 a 2, conquistando assim o 3º lugar da copa.

Pois bem, em homenagem a Forlán, pelo que jogou hoje e pelo que demonstrou na copa inteira, principalmente pelo lindo gol marcado em Porto Elizabeth, África do Sul, aí vai um poema de Vinícius de Morais, que completou trinta anos de saudades esta semana. Tomei a liberdade de escolher um poema seu ligado ao futebol, uma vez em que estamos no final da copa de 2010. O poema, escrito no Rio de Janeiro em 1962 no contexto do bicampeonato brasileiro, faz alusão à Garrincha, o anjo das pernas tortas, e que não pretende aqui ser sinal algum de comparação com Forlán, até porque Garrincha é inigualável na arte de jogar futebol.


O ANJO DAS PERNAS TORTAS

A um passe de Didi, Garrincha avança

Colado o couro aos pés, o olhar atento

Dribla um, dribla dois, depois descansa

Como medir o lance do momento.

Vem-lhe o pressentimento; ele se lança

Mais rápido que o próprio pensamento

Dribla mais um, mais dois; a bola trança

Feliz, entre seus pés – um pé-de-vento!

Num só transporte a multidão contrita

Em alto de morte se levanta e grita

Seu uníssono canto de esperança.

Garrincha, o anjo, escuta e atende: -- Goooool!

É pura imagem: um G que chuta um o

Dentro da meta, um l. É pura dança!


Professor Jackislandy Meira de M. Silva

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sábado, 10 de julho de 2010

Sexta-feira, 09 de julho de 2010. 29º dia da Copa...


A tão esperada final da copa do mundo está chegando, e com ela vem a culminância de um evento recheado de surpresas, a Copa do Mundo da África do Sul. Personalidades e fatos somam-se a tudo isso. A capital Johanesburgo fora o centro das atenções antes e durante os jogos. Curiosamente, em homenagem ao palco de encerramento dos jogos em Soccer City, Johanesburgo, acabaram de criar uma outra bola da copa que prende a atenção de todos, a “jobulani” por ocasião do “grand finale” entre Holanda e Espanha, neste dia 11 de julho. A mudança da bola da copa de “jabulani” para “jobulani” acrescenta ao espetáculo um toque a mais de brilho e elegância. “Jo” por causa da capital Johanesburgo; e a cor dourada, mesclada com o preto e branco, destoam perfeitamente na sua forma arredondada. A “jobulani” com detalhes em dourado representa a geração de renda da capital por viver economicamente dependente do ouro.
Sendo assim, um jogo cheio de tensão entre duas seleções que nunca foram campeãs do mundo recebe de quebra uma novidade a mais para afastar um pouco o desconforto de uma final e aliviar a pressão psicológica. Toques inusitados como a mudança de nome da bola e a sua cor deixa ainda mais especial e luxuosa uma final dessa grandeza para o futebol mundial.
Tanto Holanda quanto Espanha vem para o jogo com a sua força máxima. Há, naquela, a vitamina “C” com fibras de laranja, ao ser espremida, produz um suco ácido de resultados positivos sem derrotas até agora; nessa, digo Espanha, de natureza surreal pelas cores que veste, traz para a partida um refinado toque de bola, o seu forte até agora para dominar o adversário. Ambas estão bem servidas de jogadores que, num detalhe da partida, podem definir e matar literalmente o jogo. Se as atuações de um Robben, Snaijder, Van Persie forem à altura do que são capazes, podem esperar boas emoções. Da mesma forma com Xave Alonso, David Villa, Pedro, Torres, Puyol, todos estes também prometem desequilibrar o jogo para sorte dos espanhóis.
Será um jogo decisivo, decisivo e decisivo. Decisivo por três razões: as duas concorrem ao título inédito de campeão do mundo; Por duas vezes a Holanda chegou à final e não levou, 1974 e 1978, está engasgada há 32 anos; Pela primeira vez na história a Espanha chega à final de uma copa do mundo como potência do futebol europeu.
Com motivos de sobra, uma das duas, Holanda ou Espanha, reinará absoluta por quatro anos até 2014, quer sobre a “jabulani”, quer sobre a “jobulani”, não importa, pois o que faz a diferença mesmo não é a bola, mas o talento do jogador sobre a “jobulani”.


Professor Jackislandy Meira de Medeiros Silva
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sexta-feira, 9 de julho de 2010

Quinta-feira, 08 de julho de 2010. 28º dia da Copa...


Neste dia 08 de julho, as atenções da copa se dividem com a comemoração de aniversário de meu casamento, que completa 6 anos de existência, como também com a apresentação, na África do Sul, do Projeto da Copa do mundo de 2014. Houve a mostra do logotipo da copa do Brasil; o Sr. Ricardo Teixeira, na ocasião, pareceu preocupado com a situação atual dos aeroportos brasileiros. Segundo ele, é onde a CBF junto com a FIFA terão que unir esforços, atrelado ao governo brasileiro, para conseguirem investimentos nessa área dos aeroportos.

Conforme o portal da copa 2014 na net, “O Brasil poderá ser dividido em quatro regiões durante a Copa 2014. A informação foi divulgada hoje (8), em Johanesburgo, pelo presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e do COL/2014 (Comitê Organizador da Copa), Ricardo Teixeira. A medida servirá para evitar grandes deslocamentos de equipes e torcedores. ‘Existe uma ideia de dividir o Brasil em quatro para evitarmos que haja grandes transportes de torcedores de um lado para outro pelas distâncias que nós temos. Mas isso ainda não está definido’, explicou Teixeira. Além disso, o presidente da CBF apontou outro motivo para a medida: ‘Nós temos noção absoluta que os três maiores problemas que nós temos no Brasil para a realização da Copa são: aeroportos, em primeiro, aeroportos, em segundo, e aeroportos, em terceiro’, disse”(Fonte: www.copa2014.org.br).

O Presidente Lula esteve presente na cerimônia em Johanesburgo, onde calorosamente falou a todos da importância de um evento dessa magnitude para o Brasil, não só do ponto de vista econômico, mas também ambiental, ressaltando a importância de um evento ambiental sustentável. "Faremos uma Copa verde como nossas florestas. A sustentabilidade será uma das marcas do país".

Com referências ao Corinthians e a Copas passadas, teve palavras para Romário, Carlos Alberto Torres, Bebeto, Parreira e Cafu, e brincou com Beckenbauer e Platini. Pelo tempo usado apenas na apresentação, se desculpou, mas sem deixar de lado o humor. "Disseram que eu tinha cinco minutos, mas como presidente a gente sempre pode extrapolar democraticamente", disse. Na continuação, prometeu um Mundial histórico. "Podem contar comigo para o que for necessário, para fazermos a maior Copa do Mundo já feita. Os brasileiros farão um Mundial tão bonito e emocionante como o da África do Sul. Em 2014, teremos uma economia ainda mais relevante no cenário internacional".

A proposta da logomarca é bem criativa, embora tenha recebido críticas, no entanto representa uma composição de mãos, que lembra o formato da Taça Fifa. A proposta do logo foi apresentada a um júri de notáveis composto por Ricardo Teixeira, o secretário-executivo da Fifa, Jérôme Valcke, o arquiteto Oscar Niemeyer, o escritor Paulo Coelho, a cantora Ivete Sangalo, o designer Hans Donner e a modelo Gisele Bündchen. Todos apareceram no vídeo institucional que foi apresentado na cerimônia oficial, de modo que ficou unânime a opinião dos notáveis quanto ao logo: "O logo te prepara para o Mundial. Ao olhar para ele, ninguém vai imaginar outra coisa que não seja a Copa do Mundo no Brasil".

Jackislandy Meira de Medeiros Silva
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