quarta-feira, 29 de junho de 2011

Lévinas: uma filosofia e uma luta contra a ideologia...


LÉVINAS, Emmanuel. De Deus que vem à ideia. 2ª ed. Rio de Janeiro, Petrópolis: Vozes. 2008. p. 19-21.

A ideologia usurpa as aparências da ciência, mas o enunciado de seu conceito arruína o crédito da moral. A suspeita de ideologia desfere na moral o golpe mais duro que ela jamais recebeu; ela marca, provavelmente, o fim de toda uma ética dos homens, e em todo o caso, desconcerta a teoria do dever e dos valores.
Utilizada na crítica marxista do humanismo burguês, a noção de ideologia muito deve de sua força persuasiva a Nietzsche e a Freud.
Entretanto, pode-se pensar que a estranha noção de uma razão suspeita não surgiu de um discurso filosófico que simplesmente se deixou levar por suspeitas ao invés de produzir provas. Seu sentido impõe-se no “deserto que cresce”, na miséria moral crescente da era industrial. Sentido que significa no gemido ou no grito denunciador de um escândalo, ao qual a Razão – capaz de pensar como ordem um mundo onde se vende o “pobre por um par de sandálias” - ficaria insensível sem esse grito(Como a denúncia da Retórica por Platão supõe o escândalo moral da condenação de Sócrates). Grito profético, mal apenas discurso; voz que brada no deserto; revolta de Marx e dos marxistas para além da ciência marxista. Sentido dilacerante como um grito, que não é assimilado pelo sistema que absorve e onde não cessa de ressoar com voz diferente daquela que o discurso coerente manifesta. Não é sempre verdadeiro que o não-filosofar é ainda filosofar! A força de ruptura da ética não atesta um simples relaxamento da razão, mas o fato de pôr em questão o filosofar, questionamento que não pode recair em filosofia. Mas que singular reviravolta! Por sua relatividade histórica, por suas desenvolturas normativas que se diz regressivas, a ética é a primeira vítima da luta contra a ideologia que ela suscita. Ela perde seu estatuto de razão por uma condição precária na Astúcia. Ela passa por um esforço inconsciente, seguramente, mas suscetível também de tornar-se consciente e, consequentemente, corajoso ou negligente com a intenção de enganar os outros e seus próprios fiéis ou pregadores. Sua racionalidade, de puro disfarce, é astúcia de guerra de uma classe oposta à outra ou refúgio de seres frustrados, feixe de ilusões comandadas pelos interesses e necessidades de compensação.


Prof. Jackislandy Meira de M. Silva.


quinta-feira, 23 de junho de 2011

SANTOS É O DONO DA LIBERTADORES ESTE ANO!

Santos é mais que campeão da Libertadores, é TRI CAMPEÃO. Parabéns!!!




Neymar fez acontecer no Pacaembú/SP neste dia 22 de junho de 2011. Um gol que entra pra história da Libertadores e do Santos. Valeu Neymar, e vamos à Copa América.


Os meninos da vila foram favoritos na teoria e na prática. Agora o peixe é TRI.



Podem festejar! O mundial agora é uma realidade. Que venha o Barcelona!

O caneco é brasileiro. O Uruguai bem que tentou, mas não deu. A Libertadores é nossa!
O título de uma geração inteira. Parabéns, SANTOS.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

"Alter-ego" na filosofia de Lévinas...


(Imagem: Cena que encerra o filme “Tempos Modernos”, à medida que o filme vai acabando, o casal vai sumindo na estrada junto com o filme. Maravilha! O filme nos mostra a ideia de continuidade em que nos coloca além dos padrões da modernidade. O que chama a atenção e enche a tela não é o fim, mas um horizonte que parece não ter fim).
É muito comum em nossas atividades diárias experimentarmos um certo gozo incontido, principalmente nas pequenas coisas. Mesmo aquelas coisas mais repetidas do dia a dia como escovar os dentes, andar até a escola, visitar um amigo, encontrar-se com um membro familiar, ir até ao mercado, tomar um sorvete, saborear uma boa comida, aliviar-se da bexiga cheia... A propósito, um judeu que se preze, nascido em Israel, educado segundo às Escrituras, certamente já viveu alguma vez na vida a fabulosa experiência da “beraká”, uma alegria extraordinária que inunda a alma de amor próprio, de autoconhecimento e de intensa consciência de si mesmo. Para o judeu, das coisas mais simples às mais complexas, até mesmo urinar ou saciar a sede com um simples copo d'água é motivo de gozo, de ação de graças. O judeu dá graças a Deus por tudo! Parece que há um pouco disso na filosofia da alteridade de Lévinas, principalmente quando se descobre os limites do eu.
Na contramão do que pensava Kant sobre a consciência do eu transcendental como fundamento e medida do conhecimento e da moralidade, Lévinas admitia originariamente que “ser eu é existir de tal maneira que se esteja já para além do ser, na felicidade. Para o eu, ser não significa nem se opor, nem se representar alguma coisa, nem se servir de alguma coisa, nem aspirar a alguma coisa, mas gozar dela”(LEVINAS, Emmanuel. Totalité et infini. Trad. José P. Ribeiro. Lisboa: Edições 70, 1988, p. 124). Nessa direção pessoal de Lévinas, temos um eu que se identifica no gozo que sente em viver bem com a realidade do mundo, em fazer bem as coisas na sua simplicidade, como que se a identidade do eu viesse junto com a felicidade. Uma espécie de ação de graças por cada ato do dia realizado, como se isso constituísse o eu de uma grandeza e elevação tal que o mundo todo se bastasse nele. “O gozo é a própria produção de um ser que nasce, que rompe a eternidade tranquila da sua existência seminal ou uterina, para se encerrar numa pessoa que, vivendo no mundo, vive em sua casa”(idem, p. 54).
Segundo Lévinas, antes de duvidar, o eu é pura sensibilidade. Antes de abstrair-se, o eu é concreto e pura relação de si com o mundo. “O eu é sempre mais do que a sua posse. Aliás, não há posse. Há o indivíduo que se produz a partir de si, de sua própria subjetividade em um mundo concreto, no qual ele tem poderes e se mantém apoderando-se das coisas. O eu não se dissolve na totalidade da história e no absoluto; possui uma identidade que se faz a partir de si na relação com o mundo”(KUIAVA, Evaldo Antônio. Subjetividade Transcendental e Alteridade: um estudo sobre a questão do outro em Kant e Levinas. Caxias do Sul, RS: EDUCS. 2003. p. 152).
Mesmo admitindo que existe uma identidade do eu em relação ao mundo, Lévinas dá ênfase a um dado extremamente sólido em sua filosofia, a alteridade. A leitura que se faz do ego em Lévinas é inteiramente submetida à noção de outro, de alter. Daí, sua disposição em orientar seu pensar para o fulcro da alteridade. “Ao contrário de Kant, para o qual a autonomia do sujeito era o princípio supremo da moralidade, para Lévinas a categoria chave do universo ético será a alteridade. O outro não figurará simplesmente como um alter-ego, um ego como eu. O seu objetivo consistirá em destituir o eu autônomo e soberano, incapaz de perceber no outro nada além de si mesmo. Sendo assim, romperá com o primado do eu sobre o outro”(idem, p. 147).
Ocorre assim, na ontologia de Lévinas, como já era esperado, uma primazia do outro sobre o eu, uma vez que somente um eu destituído da sua soberania e soberba poderá ser, de fato, ético. Não se trata de decretar a morte da subjetividade, mas de combater ao monologismo e ao monarquismo, ou até mesmo, à uma espécie de ranço da modernidade em promover uma racionalização legalista no campo da moral e dos valores. Depõe-se, sem dúvida, com a atividade filosófica de Lévinas voltada para a alteridade, o caráter normativo da subjetividade kantiana. “Apresentará a subjetividade como acolhendo Outrem, como hospitalidade”(LEVINAS, E. Totalité et infini...op. cit., p. 12).
Portanto, o eu que pensa, duvida, dorme, come, respira, sonha, ama, conhece, odeia, imagina, urina e tem sede, descobre a presença de algo que ultrapassa seus limites, a sua finitude, por isso, a possibilidade de acolher outrem. É possuindo a ideia de infinito que se destitui o eu de sua autonomia e de seu pedantismo racional, como se o eu se dobrasse aos seus próprios limites. Entende-se, com isso, a famosa expressão de Lévinas: “Possuir a ideia do infinito é já ter acolhido outrem”(idem, p. 94).

Prof. Jackislandy Meira de Medeiros Silva
Especialista em Metafísica, Licenciado em Filosofia e Bacharel em Teologia

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Pondé e o amor em Kierkegaard

Quando você estiver lendo esta coluna, estarei em Copenhague, Dinamarca, terra do filósofo Soren Kierkegaard (1813-1855), pai do existencialismo. [...]
O filósofo dinamarquês afirma que nós somos “feitos de angústia” devido ao nada que nos constitui e à liberdade infinita que nos assusta. A ideia é que a existência precede a essência, ou seja, tudo o que constitui nossa vida em termos de significado (a essência) é precedido pelo fato que existimos sem nenhum sentido a priori. Como as pedras, existimos apenas. A diferença é que vivemos essa falta de sentido como “condenação à liberdade”, justamente por sabermos que somos um nada que fala. [...]
A filosofia da existência é uma educação pela angústia. [...] Sua filosofia do amor é menos conhecida do que sua filosofia da angústia e do desespero, mas nem por isso é menos contundente. Seu livro “As Obras do Amor, Algumas Considerações Cristãs em Forma de Discursos” (ed. Vozes), traduzido pelo querido colega Álvaro Valls, maior especialista no filósofo dinamarquês no Brasil, é um dos livros mais belos que conheço. [...]
Angústia e amor são “virtudes práticas” que demandam coragem. [...]
Não, o amor sabe tanto quanto qualquer um, ciente de tudo aquilo que a desconfiança sabe, mas sem ser desconfiado; ele sabe tudo o que a experiência sabe, mas ele sabe ao mesmo tempo que o que chamamos de experiência é propriamente aquela mistura de desconfiança e amor… Apenas os espíritos muito confusos e com pouca experiência acham que podem julgar outra pessoa graças ao saber.”
Infelizes os que nunca amaram. Nunca ter amado é uma forma terrível de ignorância.


(Luiz Felipe Pondé - jornal FSP – 13.06.2011)
FONTE do ARTIGO COMPLETO: AQUI

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Sopre as cinzas

Quem feriu você já feriu e já passou. Lá na frente encontrará o inevitável retorno e pelas mãos de outrem será ferido também. A vida se encarregará de dar-lhe o troco e você, talvez, nem jamais fique sabendo. O que importa de verdade é o que você sentiu e, mais importante, é o que ainda você sente: Mágoa? Rancor? Ressentimento? Ódio?
Você consegue perceber que esses sentimentos foram escolhidos por você? Somos nós que escolhemos o que sentir diante de agressões e de ofensas. Quem nos faz o “mal” é responsável pelo que faz, mas nós somos responsáveis pelo que sentimos. Essa responsabilidade tem a ver com o Amor que devemos e temos que sentir por nós mesmos. O ofensor fez o que fez e o momento passou, mas o que ficou aí dentro de você?
Mágoa?
Você sabia que de todas as drogas ela é a mais cancerígena?
Pela sua própria saúde, jogue-a fora.
Rancor?
Ele é como um alimento preparado com veneno irreconhecível: dia mais, dia menos, você poderá contrair doenças de cujas origens nem suspeitará.
Ressentimento?
Pois imagine-se vivendo dentro de um ambiente constantemente poluído, enfumaçado, repleto de bactérias e de incontáveis tipos de vírus: é isso que seu coração e seus pulmões estão tentando aguentar. Até quando você acha que eles vão resistir?
Ódio?
Seus efeitos são paralisantes.
Seu sistema imunológico entrará em conflito com esse veneno que com o tempo poderá colocar você face a face com a morte e talvez muito tarde você venha a perceber que melhor seria ter deixado que seu agressor colhesse os frutos do próprio plantio.
Por seu próprio Bem e só pelo seu Bem, perdoe. O perdão o libertará e o fará livre para ser feliz. Esqueça o ” mal ” que lhe foi feito. Deixe que seu ofensor lembre-se dele através das conseqüências com que, certamente, virá a arcar.
Mude seu destino. Seja o comandante da sua nau! Escolha o melhor caminho para sua ” viagem “. E se outras vezes o ferirem, perdoe. Perdoe … nem que seja só por sacanagem

Autor anônimo

terça-feira, 7 de junho de 2011

Últimas informações de Cursos de Especialização na Plataforma Freire


O Ministério da Educação prorrogou o prazo para inscrição nos cursos de formação continuada (2º/2011).

Agora o novo prazo final para indicação dos professores pelas escolas para cursos de extensão e aperfeiçoamento na Plataforma Freire é 10/06/2011. Assim, as escolas poderão continuar a indicar professores para estes cursos até 23:59 desta sexta-feira.

Os professores, por sua vez, têm até domingo, dia 12/06/2011, para confirmar ou não a indicação feita pelo diretor de sua escola. Sem esta confirmação pelo professor sua pré-matrícula ficará sem efeito. Realizar esta confirmação é muito fácil! Basta acessar a Plataforma Freire com seu CPF e sua senha, clicar no link “acompanhe sua inscrição” e depois em “Aceitar indicação no curso de formação continuada”. Pronto, você confirmou sua indicação!

Informamos também que o período de inscrição para os cursos de especialização mudou para 13/06/2011 até 19/06/2011. A pré-inscrição nos cursos de especialização é feito diretamente pelo professor a partir do dia 13/06/2011. Reafirmamos também que os professores indicados pela escola para cursos de aperfeiçoamento ou de extensão não poderão se pré-inscrever em cursos de especialização, mesmo que não confirmem interesse em realizar o curso de extensão e aperfeiçoamento para o qual foi indicado.

Dúvidas poderão ser encaminhadas por meio do telefone 0800 616161, opção 7, ou por meio do “Fale Conosco” no próprio site da Plataforma Freire.

Brasília, 06 de junho de 2011.

Secretaria de Educação Básica

segunda-feira, 6 de junho de 2011

"PORQUÊ" TEM HORA


Se observarmos bem, grande parte de nossa vida é sustentada por crenças(quase um ato de fé) ou atitudes injustificáveis. Inúmeras vezes durante os dias somos tomados pelo embalo de atitudes que dispensam explicações. Nós nos comportamos irracionalmente todos os dias com nossos pais, filhos, amigos e com uma porção de gente em quem acreditamos, sem dar explicações. Como se a vida exigisse de nós mais atos de confiança, de crenças, do que de razão. Nem tudo, minha gente, precisa ou reclama explicações. Na vida, raríssimas vezes necessitamos justificar nossas escolhas ou preferências. Há momentos na vida que não cabem justificativas e, por isso mesmo, ela flui com mais naturalidade.
Não tem cabimento querermos racionalizar tudo, até porque há mais arte na vida do que motivos para agir assim ou “assado”. O viver, inevitavelmente, me abre a possibilidade do inusitado, do inesperado e do inexplicável. Os comportamentos individuais ou coletivos estão impregnados de contradições racionais, o que demonstra mais ainda, por parte de nós, uma cadência no aceitar o outro como ele é. O campo de nossas escolhas no que diz respeito aos amores, à Religião, ao futebol, à música, aos valores, à moral e assim por diante, à vida, está repleto de crenças injustificáveis que beiram à fé, uma vez que, sem a qual, não seríamos capazes de dar um passo na existência.
Seria muito ingênuo da minha parte se todo mundo pensasse de acordo com a razão! Os pais amassem os filhos certos; os avós se apegassem aos netos certos; os irmãos não preferissem uns a outros; se não encobríssemos os erros de nossos parentes; se não tratássemos as pessoas diferenciadas; se não nos revoltássemos por causas erradas. Essas atitudes estão na linha das paixões e da arte, pois quanto menos explicações melhor para viver.
Imagine se um eleitor, apaixonado por seu partido político e por seu candidato, tivesse que explicar as razões por que vota nele?! Talvez, não votasse mais. Porém, a política, tal como arte e a Religião, não é assim. Há eleitores que dão à vida por seus candidatos, mesmo sendo eles injustos, desonestos e corruptos. “Voto nele e pronto, não quero nem saber”. É costume ouvirmos expressões do tipo: “Admiro Picasso e pronto, gosto de suas pinturas”; “Sei que faz mal, me prejudica, mas gosto de fumar”; “Só ouço forró e pronto”; “Tá na 2ª divisão do brasileiro, não ganha uma partida, mas gosto desse time”; “Sou apaixonado por ele, não importa o que digam”; “Amo meu filho, só eu posso falar dele, não admito que outros falem”; “Amo meu pai e não importa o que digam dele”.
Expressões como essas mostram muito bem que não é toda hora que a vida precisa de “porquê”. “Porquê” tem hora, não cabe em todo lugar, nem com todo mundo, nem a todo o instante. Não importa o que digam, mas continuamos com nossos bem-quereres, com nossas preferências, é do puro gostar, mesmo que estranhamente, optamos sempre pelo que nos agrada e não pelo que é certo ou errado. É da natureza da vida a contradição racional, uma vez que não é a razão e sim a arte; não é a explicação e sim a empatia que movem a vida.

Prof. Jackislandy Meira de Medeiros Silva
Licenciado em Filosofia, Bacharel em Teologia e Especialista em Metafísica.
Páginas na net:

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Jerusalém de Ouro - Yerushalayim Shel Zahav




Uma das mais belas músicas judaicas. Vale a pena parar para ouvi-la na voz e na versão desta cantora. Magnífica!!!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Nem Lula se cansou do poder!

A imagem fala por si! Precisamos estancar a natureza ferida...

Construtor quer atracar réplica da Arca de Noé em Londres para Jogos

Em 1992, uma tempestade na região costeira ao norte de Amsterdã, onde vive, fez Johan Huibers alimentar um sonho. Apesar de a esposa não ter apoiado a ideia, o milionário construtor seguiu em frente. Em 2004, fez uma pequena, de 225m de comprimento, para navegar nos canais holandeses. Mas ainda não estava satisfeito. Precisava de uma nas mesmas dimensões da de Noé. E ela ficará pronta em julho. Huibers, de 60 anos, enviou uma carta ao prefeito de Londres, Boris Johnson, para pedir permissão para atracá-la na capital inglesa durante os Jogos Olímpicos de 2012. 
O objetivo, segundo matéria publicada no "The New York Times", é que seja aberta à visitação do público. A arca contará com dois auditórios para receber 1.500 pessoas, terá três andares e navegará pelo Tâmisa  com animais de verdade. O holandês quer fazer um convite à reflexão e inspirar estudantes com a história bíblica, mostrando que existe um Deus. Ele iniciou a construção da embarcação em 2008 e fez uso até mesmo de pinho sueco, já que teria sido essa a madeira que Deus ordenou Noé a usar.

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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Lévinas: uma filosofia e uma luta contra a ideologia...


LÉVINAS, Emmanuel. De Deus que vem à ideia. 2ª ed. Rio de Janeiro, Petrópolis: Vozes. 2008. p. 19-21.

A ideologia usurpa as aparências da ciência, mas o enunciado de seu conceito arruína o crédito da moral. A suspeita de ideologia desfere na moral o golpe mais duro que ela jamais recebeu; ela marca, provavelmente, o fim de toda uma ética dos homens, e em todo o caso, desconcerta a teoria do dever e dos valores.
Utilizada na crítica marxista do humanismo burguês, a noção de ideologia muito deve de sua força persuasiva a Nietzsche e a Freud.
Entretanto, pode-se pensar que a estranha noção de uma razão suspeita não surgiu de um discurso filosófico que simplesmente se deixou levar por suspeitas ao invés de produzir provas. Seu sentido impõe-se no “deserto que cresce”, na miséria moral crescente da era industrial. Sentido que significa no gemido ou no grito denunciador de um escândalo, ao qual a Razão – capaz de pensar como ordem um mundo onde se vende o “pobre por um par de sandálias” - ficaria insensível sem esse grito(Como a denúncia da Retórica por Platão supõe o escândalo moral da condenação de Sócrates). Grito profético, mal apenas discurso; voz que brada no deserto; revolta de Marx e dos marxistas para além da ciência marxista. Sentido dilacerante como um grito, que não é assimilado pelo sistema que absorve e onde não cessa de ressoar com voz diferente daquela que o discurso coerente manifesta. Não é sempre verdadeiro que o não-filosofar é ainda filosofar! A força de ruptura da ética não atesta um simples relaxamento da razão, mas o fato de pôr em questão o filosofar, questionamento que não pode recair em filosofia. Mas que singular reviravolta! Por sua relatividade histórica, por suas desenvolturas normativas que se diz regressivas, a ética é a primeira vítima da luta contra a ideologia que ela suscita. Ela perde seu estatuto de razão por uma condição precária na Astúcia. Ela passa por um esforço inconsciente, seguramente, mas suscetível também de tornar-se consciente e, consequentemente, corajoso ou negligente com a intenção de enganar os outros e seus próprios fiéis ou pregadores. Sua racionalidade, de puro disfarce, é astúcia de guerra de uma classe oposta à outra ou refúgio de seres frustrados, feixe de ilusões comandadas pelos interesses e necessidades de compensação.


Prof. Jackislandy Meira de M. Silva.


quinta-feira, 23 de junho de 2011

SANTOS É O DONO DA LIBERTADORES ESTE ANO!

Santos é mais que campeão da Libertadores, é TRI CAMPEÃO. Parabéns!!!




Neymar fez acontecer no Pacaembú/SP neste dia 22 de junho de 2011. Um gol que entra pra história da Libertadores e do Santos. Valeu Neymar, e vamos à Copa América.


Os meninos da vila foram favoritos na teoria e na prática. Agora o peixe é TRI.



Podem festejar! O mundial agora é uma realidade. Que venha o Barcelona!

O caneco é brasileiro. O Uruguai bem que tentou, mas não deu. A Libertadores é nossa!
O título de uma geração inteira. Parabéns, SANTOS.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

"Alter-ego" na filosofia de Lévinas...


(Imagem: Cena que encerra o filme “Tempos Modernos”, à medida que o filme vai acabando, o casal vai sumindo na estrada junto com o filme. Maravilha! O filme nos mostra a ideia de continuidade em que nos coloca além dos padrões da modernidade. O que chama a atenção e enche a tela não é o fim, mas um horizonte que parece não ter fim).
É muito comum em nossas atividades diárias experimentarmos um certo gozo incontido, principalmente nas pequenas coisas. Mesmo aquelas coisas mais repetidas do dia a dia como escovar os dentes, andar até a escola, visitar um amigo, encontrar-se com um membro familiar, ir até ao mercado, tomar um sorvete, saborear uma boa comida, aliviar-se da bexiga cheia... A propósito, um judeu que se preze, nascido em Israel, educado segundo às Escrituras, certamente já viveu alguma vez na vida a fabulosa experiência da “beraká”, uma alegria extraordinária que inunda a alma de amor próprio, de autoconhecimento e de intensa consciência de si mesmo. Para o judeu, das coisas mais simples às mais complexas, até mesmo urinar ou saciar a sede com um simples copo d'água é motivo de gozo, de ação de graças. O judeu dá graças a Deus por tudo! Parece que há um pouco disso na filosofia da alteridade de Lévinas, principalmente quando se descobre os limites do eu.
Na contramão do que pensava Kant sobre a consciência do eu transcendental como fundamento e medida do conhecimento e da moralidade, Lévinas admitia originariamente que “ser eu é existir de tal maneira que se esteja já para além do ser, na felicidade. Para o eu, ser não significa nem se opor, nem se representar alguma coisa, nem se servir de alguma coisa, nem aspirar a alguma coisa, mas gozar dela”(LEVINAS, Emmanuel. Totalité et infini. Trad. José P. Ribeiro. Lisboa: Edições 70, 1988, p. 124). Nessa direção pessoal de Lévinas, temos um eu que se identifica no gozo que sente em viver bem com a realidade do mundo, em fazer bem as coisas na sua simplicidade, como que se a identidade do eu viesse junto com a felicidade. Uma espécie de ação de graças por cada ato do dia realizado, como se isso constituísse o eu de uma grandeza e elevação tal que o mundo todo se bastasse nele. “O gozo é a própria produção de um ser que nasce, que rompe a eternidade tranquila da sua existência seminal ou uterina, para se encerrar numa pessoa que, vivendo no mundo, vive em sua casa”(idem, p. 54).
Segundo Lévinas, antes de duvidar, o eu é pura sensibilidade. Antes de abstrair-se, o eu é concreto e pura relação de si com o mundo. “O eu é sempre mais do que a sua posse. Aliás, não há posse. Há o indivíduo que se produz a partir de si, de sua própria subjetividade em um mundo concreto, no qual ele tem poderes e se mantém apoderando-se das coisas. O eu não se dissolve na totalidade da história e no absoluto; possui uma identidade que se faz a partir de si na relação com o mundo”(KUIAVA, Evaldo Antônio. Subjetividade Transcendental e Alteridade: um estudo sobre a questão do outro em Kant e Levinas. Caxias do Sul, RS: EDUCS. 2003. p. 152).
Mesmo admitindo que existe uma identidade do eu em relação ao mundo, Lévinas dá ênfase a um dado extremamente sólido em sua filosofia, a alteridade. A leitura que se faz do ego em Lévinas é inteiramente submetida à noção de outro, de alter. Daí, sua disposição em orientar seu pensar para o fulcro da alteridade. “Ao contrário de Kant, para o qual a autonomia do sujeito era o princípio supremo da moralidade, para Lévinas a categoria chave do universo ético será a alteridade. O outro não figurará simplesmente como um alter-ego, um ego como eu. O seu objetivo consistirá em destituir o eu autônomo e soberano, incapaz de perceber no outro nada além de si mesmo. Sendo assim, romperá com o primado do eu sobre o outro”(idem, p. 147).
Ocorre assim, na ontologia de Lévinas, como já era esperado, uma primazia do outro sobre o eu, uma vez que somente um eu destituído da sua soberania e soberba poderá ser, de fato, ético. Não se trata de decretar a morte da subjetividade, mas de combater ao monologismo e ao monarquismo, ou até mesmo, à uma espécie de ranço da modernidade em promover uma racionalização legalista no campo da moral e dos valores. Depõe-se, sem dúvida, com a atividade filosófica de Lévinas voltada para a alteridade, o caráter normativo da subjetividade kantiana. “Apresentará a subjetividade como acolhendo Outrem, como hospitalidade”(LEVINAS, E. Totalité et infini...op. cit., p. 12).
Portanto, o eu que pensa, duvida, dorme, come, respira, sonha, ama, conhece, odeia, imagina, urina e tem sede, descobre a presença de algo que ultrapassa seus limites, a sua finitude, por isso, a possibilidade de acolher outrem. É possuindo a ideia de infinito que se destitui o eu de sua autonomia e de seu pedantismo racional, como se o eu se dobrasse aos seus próprios limites. Entende-se, com isso, a famosa expressão de Lévinas: “Possuir a ideia do infinito é já ter acolhido outrem”(idem, p. 94).

Prof. Jackislandy Meira de Medeiros Silva
Especialista em Metafísica, Licenciado em Filosofia e Bacharel em Teologia

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Pondé e o amor em Kierkegaard

Quando você estiver lendo esta coluna, estarei em Copenhague, Dinamarca, terra do filósofo Soren Kierkegaard (1813-1855), pai do existencialismo. [...]
O filósofo dinamarquês afirma que nós somos “feitos de angústia” devido ao nada que nos constitui e à liberdade infinita que nos assusta. A ideia é que a existência precede a essência, ou seja, tudo o que constitui nossa vida em termos de significado (a essência) é precedido pelo fato que existimos sem nenhum sentido a priori. Como as pedras, existimos apenas. A diferença é que vivemos essa falta de sentido como “condenação à liberdade”, justamente por sabermos que somos um nada que fala. [...]
A filosofia da existência é uma educação pela angústia. [...] Sua filosofia do amor é menos conhecida do que sua filosofia da angústia e do desespero, mas nem por isso é menos contundente. Seu livro “As Obras do Amor, Algumas Considerações Cristãs em Forma de Discursos” (ed. Vozes), traduzido pelo querido colega Álvaro Valls, maior especialista no filósofo dinamarquês no Brasil, é um dos livros mais belos que conheço. [...]
Angústia e amor são “virtudes práticas” que demandam coragem. [...]
Não, o amor sabe tanto quanto qualquer um, ciente de tudo aquilo que a desconfiança sabe, mas sem ser desconfiado; ele sabe tudo o que a experiência sabe, mas ele sabe ao mesmo tempo que o que chamamos de experiência é propriamente aquela mistura de desconfiança e amor… Apenas os espíritos muito confusos e com pouca experiência acham que podem julgar outra pessoa graças ao saber.”
Infelizes os que nunca amaram. Nunca ter amado é uma forma terrível de ignorância.


(Luiz Felipe Pondé - jornal FSP – 13.06.2011)
FONTE do ARTIGO COMPLETO: AQUI

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Sopre as cinzas

Quem feriu você já feriu e já passou. Lá na frente encontrará o inevitável retorno e pelas mãos de outrem será ferido também. A vida se encarregará de dar-lhe o troco e você, talvez, nem jamais fique sabendo. O que importa de verdade é o que você sentiu e, mais importante, é o que ainda você sente: Mágoa? Rancor? Ressentimento? Ódio?
Você consegue perceber que esses sentimentos foram escolhidos por você? Somos nós que escolhemos o que sentir diante de agressões e de ofensas. Quem nos faz o “mal” é responsável pelo que faz, mas nós somos responsáveis pelo que sentimos. Essa responsabilidade tem a ver com o Amor que devemos e temos que sentir por nós mesmos. O ofensor fez o que fez e o momento passou, mas o que ficou aí dentro de você?
Mágoa?
Você sabia que de todas as drogas ela é a mais cancerígena?
Pela sua própria saúde, jogue-a fora.
Rancor?
Ele é como um alimento preparado com veneno irreconhecível: dia mais, dia menos, você poderá contrair doenças de cujas origens nem suspeitará.
Ressentimento?
Pois imagine-se vivendo dentro de um ambiente constantemente poluído, enfumaçado, repleto de bactérias e de incontáveis tipos de vírus: é isso que seu coração e seus pulmões estão tentando aguentar. Até quando você acha que eles vão resistir?
Ódio?
Seus efeitos são paralisantes.
Seu sistema imunológico entrará em conflito com esse veneno que com o tempo poderá colocar você face a face com a morte e talvez muito tarde você venha a perceber que melhor seria ter deixado que seu agressor colhesse os frutos do próprio plantio.
Por seu próprio Bem e só pelo seu Bem, perdoe. O perdão o libertará e o fará livre para ser feliz. Esqueça o ” mal ” que lhe foi feito. Deixe que seu ofensor lembre-se dele através das conseqüências com que, certamente, virá a arcar.
Mude seu destino. Seja o comandante da sua nau! Escolha o melhor caminho para sua ” viagem “. E se outras vezes o ferirem, perdoe. Perdoe … nem que seja só por sacanagem

Autor anônimo

terça-feira, 7 de junho de 2011

Últimas informações de Cursos de Especialização na Plataforma Freire


O Ministério da Educação prorrogou o prazo para inscrição nos cursos de formação continuada (2º/2011).

Agora o novo prazo final para indicação dos professores pelas escolas para cursos de extensão e aperfeiçoamento na Plataforma Freire é 10/06/2011. Assim, as escolas poderão continuar a indicar professores para estes cursos até 23:59 desta sexta-feira.

Os professores, por sua vez, têm até domingo, dia 12/06/2011, para confirmar ou não a indicação feita pelo diretor de sua escola. Sem esta confirmação pelo professor sua pré-matrícula ficará sem efeito. Realizar esta confirmação é muito fácil! Basta acessar a Plataforma Freire com seu CPF e sua senha, clicar no link “acompanhe sua inscrição” e depois em “Aceitar indicação no curso de formação continuada”. Pronto, você confirmou sua indicação!

Informamos também que o período de inscrição para os cursos de especialização mudou para 13/06/2011 até 19/06/2011. A pré-inscrição nos cursos de especialização é feito diretamente pelo professor a partir do dia 13/06/2011. Reafirmamos também que os professores indicados pela escola para cursos de aperfeiçoamento ou de extensão não poderão se pré-inscrever em cursos de especialização, mesmo que não confirmem interesse em realizar o curso de extensão e aperfeiçoamento para o qual foi indicado.

Dúvidas poderão ser encaminhadas por meio do telefone 0800 616161, opção 7, ou por meio do “Fale Conosco” no próprio site da Plataforma Freire.

Brasília, 06 de junho de 2011.

Secretaria de Educação Básica

segunda-feira, 6 de junho de 2011

"PORQUÊ" TEM HORA


Se observarmos bem, grande parte de nossa vida é sustentada por crenças(quase um ato de fé) ou atitudes injustificáveis. Inúmeras vezes durante os dias somos tomados pelo embalo de atitudes que dispensam explicações. Nós nos comportamos irracionalmente todos os dias com nossos pais, filhos, amigos e com uma porção de gente em quem acreditamos, sem dar explicações. Como se a vida exigisse de nós mais atos de confiança, de crenças, do que de razão. Nem tudo, minha gente, precisa ou reclama explicações. Na vida, raríssimas vezes necessitamos justificar nossas escolhas ou preferências. Há momentos na vida que não cabem justificativas e, por isso mesmo, ela flui com mais naturalidade.
Não tem cabimento querermos racionalizar tudo, até porque há mais arte na vida do que motivos para agir assim ou “assado”. O viver, inevitavelmente, me abre a possibilidade do inusitado, do inesperado e do inexplicável. Os comportamentos individuais ou coletivos estão impregnados de contradições racionais, o que demonstra mais ainda, por parte de nós, uma cadência no aceitar o outro como ele é. O campo de nossas escolhas no que diz respeito aos amores, à Religião, ao futebol, à música, aos valores, à moral e assim por diante, à vida, está repleto de crenças injustificáveis que beiram à fé, uma vez que, sem a qual, não seríamos capazes de dar um passo na existência.
Seria muito ingênuo da minha parte se todo mundo pensasse de acordo com a razão! Os pais amassem os filhos certos; os avós se apegassem aos netos certos; os irmãos não preferissem uns a outros; se não encobríssemos os erros de nossos parentes; se não tratássemos as pessoas diferenciadas; se não nos revoltássemos por causas erradas. Essas atitudes estão na linha das paixões e da arte, pois quanto menos explicações melhor para viver.
Imagine se um eleitor, apaixonado por seu partido político e por seu candidato, tivesse que explicar as razões por que vota nele?! Talvez, não votasse mais. Porém, a política, tal como arte e a Religião, não é assim. Há eleitores que dão à vida por seus candidatos, mesmo sendo eles injustos, desonestos e corruptos. “Voto nele e pronto, não quero nem saber”. É costume ouvirmos expressões do tipo: “Admiro Picasso e pronto, gosto de suas pinturas”; “Sei que faz mal, me prejudica, mas gosto de fumar”; “Só ouço forró e pronto”; “Tá na 2ª divisão do brasileiro, não ganha uma partida, mas gosto desse time”; “Sou apaixonado por ele, não importa o que digam”; “Amo meu filho, só eu posso falar dele, não admito que outros falem”; “Amo meu pai e não importa o que digam dele”.
Expressões como essas mostram muito bem que não é toda hora que a vida precisa de “porquê”. “Porquê” tem hora, não cabe em todo lugar, nem com todo mundo, nem a todo o instante. Não importa o que digam, mas continuamos com nossos bem-quereres, com nossas preferências, é do puro gostar, mesmo que estranhamente, optamos sempre pelo que nos agrada e não pelo que é certo ou errado. É da natureza da vida a contradição racional, uma vez que não é a razão e sim a arte; não é a explicação e sim a empatia que movem a vida.

Prof. Jackislandy Meira de Medeiros Silva
Licenciado em Filosofia, Bacharel em Teologia e Especialista em Metafísica.
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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Jerusalém de Ouro - Yerushalayim Shel Zahav




Uma das mais belas músicas judaicas. Vale a pena parar para ouvi-la na voz e na versão desta cantora. Magnífica!!!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Nem Lula se cansou do poder!

A imagem fala por si! Precisamos estancar a natureza ferida...

Construtor quer atracar réplica da Arca de Noé em Londres para Jogos

Em 1992, uma tempestade na região costeira ao norte de Amsterdã, onde vive, fez Johan Huibers alimentar um sonho. Apesar de a esposa não ter apoiado a ideia, o milionário construtor seguiu em frente. Em 2004, fez uma pequena, de 225m de comprimento, para navegar nos canais holandeses. Mas ainda não estava satisfeito. Precisava de uma nas mesmas dimensões da de Noé. E ela ficará pronta em julho. Huibers, de 60 anos, enviou uma carta ao prefeito de Londres, Boris Johnson, para pedir permissão para atracá-la na capital inglesa durante os Jogos Olímpicos de 2012. 
O objetivo, segundo matéria publicada no "The New York Times", é que seja aberta à visitação do público. A arca contará com dois auditórios para receber 1.500 pessoas, terá três andares e navegará pelo Tâmisa  com animais de verdade. O holandês quer fazer um convite à reflexão e inspirar estudantes com a história bíblica, mostrando que existe um Deus. Ele iniciou a construção da embarcação em 2008 e fez uso até mesmo de pinho sueco, já que teria sido essa a madeira que Deus ordenou Noé a usar.

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