domingo, 6 de março de 2011
Trocadilho: "Clichetes - Chicletes"
A imagem leva à imediata associação com a famosa goma de mascar que emprestou seu nome ao próprio produto, o chiclete.
Mais atentos, nos damos conta da originalidade discreta e dissimulada do poema-imagem criado pelo poeta Philadelfo Menezes: “Clichetes, goma de mascarar, sabor mental”.
Passatempo digestivo da realidade padronizada no produto e repetida no poema que, no entanto, a dobra e entorta pelo deslocamento sutil de letras que disfarçam, nas semelhanças do desenho e da sonoridade, a diferença crítica e singular da inventividade plástica e poética do autor.
É um jogo em que a imagem do objeto é o que parece ser, enquanto, simultaneamente, aparece, sob a máscara da representação direta, como a negação tanto do que é como do que parece ser.
Philadelfo Menezes (1960-2000) formou-se mestre e doutor em comunicação e semiótica pela PUC de São Paulo, realizou pesquisa de doutoramento na Universidade de Bolonha, na Itália, e ministrava cursos no programa de pós-graduação em comunicação e semiótica da faculdade em que se formou quando subitamente faleceu em um acidente de automóvel, aos 40 anos.
Fonte: http://luz.cpflcultura.com.br/clichetes,3.html
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domingo, 6 de março de 2011
Trocadilho: "Clichetes - Chicletes"
A imagem leva à imediata associação com a famosa goma de mascar que emprestou seu nome ao próprio produto, o chiclete.
Mais atentos, nos damos conta da originalidade discreta e dissimulada do poema-imagem criado pelo poeta Philadelfo Menezes: “Clichetes, goma de mascarar, sabor mental”.
Passatempo digestivo da realidade padronizada no produto e repetida no poema que, no entanto, a dobra e entorta pelo deslocamento sutil de letras que disfarçam, nas semelhanças do desenho e da sonoridade, a diferença crítica e singular da inventividade plástica e poética do autor.
É um jogo em que a imagem do objeto é o que parece ser, enquanto, simultaneamente, aparece, sob a máscara da representação direta, como a negação tanto do que é como do que parece ser.
Philadelfo Menezes (1960-2000) formou-se mestre e doutor em comunicação e semiótica pela PUC de São Paulo, realizou pesquisa de doutoramento na Universidade de Bolonha, na Itália, e ministrava cursos no programa de pós-graduação em comunicação e semiótica da faculdade em que se formou quando subitamente faleceu em um acidente de automóvel, aos 40 anos.
Fonte: http://luz.cpflcultura.com.br/clichetes,3.html
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